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Reprodução Instagram | Foto: Luq Dias

Luccas Carlos, o último romântico: “eu falo de amor em todas as músicas”

O cantor/rapper conta os detalhes do álbum "Dois", composição das músicas (baseadas em fatos), medos e desejos.

Luccas Carlos é pura tranquilidade. Esparramado na cadeira, ele está a vontade na sua sala de frente para a câmera como se tivesse sentado do meu lado. Com o cabelo trançado e camiseta amarela da seleção brasileira, Luccas sorri fácil e fala pausadamente. Vezes ou outra boceja, pede desculpa, toma água e faz que vai acender um. Aparentemente sossegado, dá amostras de que está ansioso para mostrar o álbum “Dois” para todo mundo, sete anos depois do “Um”.

“A ansiedade tá vindo, espero que a galera possa degustar”, disse no começo da conversa dias antes do lançamento oficial do disco, 07 de novembro. Tão versátil quanto o anterior, JovemCarlos, o atual é guiado pelo R&B, mas explora o trap, drill e até jersey. Entre os convidados estão Yunk Vino, Maui e BK’, com quem Luccas promete fazer um projeto maior no futuro. “FIQUEM ATENTOS AÍ PRA MAIS NOVIDADES DE BK E LUCCAS CARLOS”, afirma o artista, que além do disco falou sobre medos e desejos.

“A gente ia ter 16 faixas, e eu estava muito em busca de fazer… sem pretenção nenhuma de me comparar mano, zero, mas eu quero fazer o meu Thriller, tá ligado!? Nele você vai pular no máximo uma música ou nenhuma… e eu acho que o Dois está nessa pegada. Eu escuto muito e não consigo ficar insatisfeito com nada que fiz”.

 

 

Me fala da produção de “Dois”… a galera estava cobrando esse disco?

Estava, mano! A produção foi bem de boa… fiz uns três beats dele, depois eu juntei com umas músicas que eu já tinha feito no passado, tá ligado!? O pessoal estava achando que o disco ia demorar mais cinco anos pra sair que eu ia fazer igual o Jovem Carlos, mas na verdade esse aí já estava encaminhado. Foi legal poder dar essa contra-expectativa na galera, tipo: pô, será que vai sair, será que não vai? E aí, vai sair sim, vai ter. Não tem jeito.

As músicas já estavam prontas e você foi produzindo outras?

Já tinha algumas coisas prontas… a música com o (Yunk) Vino, por exemplo. Era uma música que não foi para o projeto dele… a “Lembro” eu fiz em LA o ano passado. Eu juntei uma músicas que achei que faziam sentido e estava batendo com a vibe do “Um” também. Então, estava com o projeto em mãos, tá ligado!? A gente também ia juntar com as músicas que eu lancei, só que ia ficar muito grande. Então, eu decidi fazer um projeto só de inéditas.

Esse álbum é completamente romântico… é bem amorzinho, mas não foca somente nas coisas boas. Essas músicas são baseadas em fatos reais?

… são baseadas em fatos reais, mano! É porque criou muito esse lance de que eu sou o último romântico… eu falo de amor em todas as músicas, realmente. Mas se você ouvir todos os outros discos tem várias fases e momentos do amor… às vezes tá ruim, às vezes o cara não quer nada com ninguém, porque está mais pro rolé mesmo. É que a galera não presta muita atenção nesses detalhes, mas o disco fala muito de tudo. Na “Fase”, eu falo mais de mim, tá ligado!? Eu falo da minha sensação da música mesmo e que várias vezes vai estar ruim, mas que é tudo passageiro. Você tem que focar e ir… e aí começa o lance. Tem o lance da conquista, tem o lance de deixar partir, despedida, tem várias fases do amor mesmo. O meu trabalho sempre trouxe muito esse lado, né!? Agora eu venho procurando trazer outros assuntos, falar outras paradas também, mas acaba sempre voltando pra isso. Eu não vejo problema não, eu gosto, eu gosto.

 

“Não consigo ficar insatisfeito com nada que fiz”. 

 

Os momentos mais difíceis do amor geram as músicas mais bonitas?

Ah, cara! Às vezes sim, às vezes não. Se você está muito triste… eu não consigo fazer a música na hora que eu tô muito triste. Eu não consigo. Sempre faço depois que processei a ideia, depois que a coisa já aconteceu. Falam que das decepções vem as melhores, mas… não sei. Eu estou sempre fazendo depois que aconteceu, pô.

Leva um tempo para maturar as ideias…

… cara, às vezes tu tá vivendo um bagulho e tu lembra, assim. Tipo, na “DJAVAN” eu falo: “eu não vou mudar outra vez meus planos só pra ver você”. É isso, aconteceu um dia que fui sair com uma pessoa, ia fazendo tudo que a pessoa queria fazer, e me senti desconfortável. Não era um bagulho legal para os dois. Mas eu não fiz na hora, fiz depois… não estava sofrendo por isso, foi só uma ideia que veio. Depende muito… agora, se eu viver um bagulho muito sinistro assim com alguém, acho que vai virar fazer um disco só com aquele assunto. Por enquanto, eu estou só vivendo e fazendo depois.

Você citou a música “DJAVAN”, tem outra com o título de “ne-yo” e na letra de “exalta” tem a citação de Exaltasamba. O que esses artistas representam pra você?

Mano, é muita referência, tá ligado!? O NE-YO foi o primeiro artista que eu ouvi… foi um dos primeiros discos que eu ouvi. Lembro de ouvir o do Chris Brown e na mesma época saiu o dele. E esse foi o primeiro contato com esse lance do R&B, de eu gostar de um artista e depois querer saber mais, veio desses caras. Djavan pra mim é muito ref, e não só ref é um show que você chora só de estar ali, é uma sensação muito inexplicável… pô, Exalta, desde criança eu ouvia… e veio a ideia do refrão, ali, encaixou. E ficou legal fazer essas homenagens no disco, achei que deu uma cara legal na tracklist, nas ideias e nas músicas. Se não fossem esses nomes nas músicas, imagina, ia ser uns nomes tudo melosos. Quando você vê que tudo tem um nome e faz um sentido, você não vai só escutar as músicas, tá ligado!? Eu gosto dessa ideia de disco.

 

Reprodução Instagram | Foto: Luq Dias

 

A estética é bem carioca, mas você fez ele todo em São Paulo… impossível deixar o Rio de Janeiro de fora?

É a ref, né cara!? A minha referência de vida está tudo no Rio, né!? Meus amigos estão tudo lá, as paradas que eu vivi, que mudaram a pessoa que eu sou, estão tudo lá, mas eu queria reafirmar isso já tinha um tempo, sacou!? Eu falo que o disco tem esse lance, que as músicas não puxam pra esse lado, porque eu não falo da cidade, mas fica clara a referência musical e toda a influência que a cidade tem de festa, de som. Tinha até uma música que era um funk 150 (BPM) que ia pra esse disco… o Rio é foda, e a capa tinha que ser lá. Quando veio a ideia de fazer o lance na praia, falei: tem que ser no Rio, pra dar essa sensação. Tipo, mano, tira o Luccas Carlos da capa e imagina que é você, bota um fone, senta na praia e escuta esse álbum.

Mais uma vez o BK está presente no seu trabalho, e isso acontece quase sempre, tanto ele nos seus projetos e você nos dele. Vocês são quase inseparáveis, vai rolar no futuro um álbum de vocês juntos?

A gente já vem um tempo plantando a sementinha desse lance do BKarlos. A gente quer fazer, porque tudo flui muito natural. Eu gosto das paradas que ele traz, tipo… sempre que ele vai lançar um disco eu peço pra ouvir e falo: e aí mano, em qual dessas dá pra eu entrar? Ele deixa eu entrar em qualquer uma. Ele fala: vê aí qual que você gosta e vamos pra cima. Ele é um cara que me deixa livre pra criar, e eu sempre mando coisa pra ele também. Falo: ó mano, acho que isso aqui vai ficar bom, hein! É uma parceria que flui muito natural e por eu não ter tido ele em “Jovem Carlos”, eu falei que nesse disco tinha que ter ele. Mano, eu gostei muito da nossa música. E pô: FIQUEM ATENTOS AÍ PRA MAIS NOVIDADES DE BK E LUCCAS CARLOS.

Apesar de ser um cara do R&B, você também faz rimas de rap. Tu se considera mais cantor ou MC?

Eu me considero… eu me considero um artista, mano!? Tipo, e não só falando de música. Me vejo fazendo arte mesmo. Na música, eu me sinto livre pra fazer qualquer coisa, qualquer bagulho que alguém me pede pra fazer, eu faço. Tem algumas situações que eu fico com um pouco de medo, de não conseguir fazer uma parada maneira, mas eu me adapto. Eu não me vejo só como cantor ou, então, só como rapper. Mó doideira você fazer essa pergunta, porque teve uma situação que eu deixei de fazer uma música esses dias, porque eu fiquei com um pouco de medo por ser muito diferente, tá ligado!? E aí, eu não fui fazer, mas deveria ter ido. Mas, eu me vejo como Luccas Carlos mesmo… tipo, vai ter música que eu vou ouvir e vou querer rimar… e eu venho querendo rimar já faz um tempo. Desde o bagulho da Pirâmide (Perdida) que eu não faço umas rimas. Mas é isso, eu não gosto de me fechar não.

Já pensou em fazer um álbum só de rap?

Eu queria, mas nunca parei pra fazer. Eu queria fazer uns beats mais de boombap, uns bagulho diferente. Ia ser maneiro, mas precisa de um tempo para começar a pensar nessas paradas… também faz um tempo que não escuto esses bagulho, sacou!? Mas eu gosto pra caramba. E eu gosto da minha voz rimando… pra mim soa estranho porque nossa voz soa de um jeito pra gente, e pra pessoas soa de outro jeito. A gente fala muito, eu e o BK, de no BKarlos a gente fazer um bagulho que ele cante mais e eu rime mais em pelo menos uma música ou duas.

 

Capa de Dois

 

O que você tem ouvido? Falou que não está ouvindo muito rap…

… rap e trap eu escuto direto. Tem muito tempo que não escuto rap sem auto-tune (risadas)…

O rap mais tradicional…

… exato, exato! Mas tenho ouvido uns bagulhos antigos também… eu peguei o disco do Snoop (Dogg), de 2013… tô tentando também ouvir tudo novo que tem saído lá fora. Tô meio que junto com todo mundo. Não estou desbravando muito não… tem muito jogo que tá saindo, então, estou pegando muitas músicas dos jogos, que sempre tem umas músicas legais. Tô ouvindo muito Chico Buarque, agora. Tô começando a saber mais da obra dele, porque não era um cara que eu ouvia muito. Ouço muita coisa em francês… não entendo nada qdo que estão falando, mas são muito bons e tem muito flow… o pessoal de Portugal também é foda.

Você prefere fazer vários singles ou parar para desenrolar um disco?

Eu gosto de ficar alternando, só que, independente de ser single, disco, double single ou EP de 3 músicas… eu gosto de soltar música, irmão! Se eu não tô soltando música é porque está acontecendo alguma coisa. Eu não quero ficar tanto tempo sem dropar música, tá ligado!? Quando ninguém me conhecia, lá em 2010, eu soltava música toda sexta-feira. Aí, volta e meia eu juntava uns bagulho e lançava um EP no 4shared. Acho que esse disco era importante pra mim agora. Vendo meus últimos trabalhos antes desse, eu teria feito só single e não teria lançado algumas coisa juntas. Mas nesse momento fazia sentido pra mim. Então, agora é disco, mas pode ser que ano que vem eu queira mudar ou lance uma coisa menor.

É daqueles que faz músicas e vai engavetando ou tudo que faz ganha o mundo?

Se não tô conseguindo fazer música, eu não fico forçando. Fico em casa jogando videogame. Saio pra almoçar, buscar inspiração em alguma coisa, tá ligado!? Não é muita coisa que eu faço, mas sei lá, tem semana que flui três músicas. Não dá pra lançar na semana que vem… então, naturalmente você vai guardando. Então, tem coisa antiga que você acha no WhatsApp e fala: caralho, nem lembrava dessa música e tava aqui. Tem várias situações. Com a tecnologia você faz um beat e já caneta. É mais uma música que você guarda… você gosta mais de single ou de disco?

Eu gosto mais de disco, porque eu coloco ele e vou viajando. O single e vídeo, eu acabo me perdendo um pouco, a não ser que eu faça uma playlist e coloque ali na sequência. muitas vezes eu ouço bastante, mas logo esfria. O álbum é melhor porque você ouve várias vezes e cria uma conexão com ele.

É isso… eu, depois do Jovem Carlos, senti que a necessidade era de singles, talvez pelo tempo. Mas acho que a galera se interessou legal ao saber do disco. Talvez seja pela frequência de músicas… não sei, senti que era melhor fazer algo completo do que lançar 11 singles.

 

Reprodução Instagram | Foto: Luq Dias

 

O consumo da música está muito rápido, porém a maioria ainda prefere e pede o disco. Mas existe a necessidade do artista colocar um single na rua…

Tem artista que nem funciona single, mano. E não falando de uma forma ruim, zero isso. Mas por exemplo, o BK, eu acho que as pessoas não se interessam por um single dele, tá ligado!? Acho que não se interessam por um single do Djonga… pô, vagabundo quer ouvir o disco inteiro dos caras, quer saber que eles pensam sobre vários assuntos. E aí tem artista que vagabundo não quer ouvir o disco… eu só disse o Djonga e o BK, zero querendo falar mal dos single dos caras, porém você vê que a comoção é muito maior pelo álbum… eu acho que depois do Jovem Carlos o pessoal estava interessado em ouvir mais um disco. Mas senti que muita gente não pegou a visão do que eu estava querendo fazer, tá ligado!? O single trouxe essa galera de novo. Sabe, é isso!

Também não pode ser que os fãs fiquem na expectativa do disco por achar que vai ser um aglomerado de singles?

Se você não der uma cara pra parada, sacou!? Realmente, se você soltar muita coisa antes, às vezes fica essa visão. Por isso que a gente tirou algumas coisas do nosso. A gente ia ter 16 faixas, e eu estava muito em busca de fazer… sem pretensão nenhuma de me comparar mano, zero, mas eu quero fazer o meu Thriller, tá ligado!? Nele você vai pular no máximo uma música ou nenhuma… e eu acho que o Dois está nessa pegada. Eu escuto muito e não consigo ficar insatisfeito com nada que fiz.

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