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Yung Buda explica os conceitos das tracks de “True Religion”

Celebrado, Yung Buda está tentando “colocar o público na visão do artista”. “True Religion” é um meio de transmissão dessa visão. “Quero mostrar que a gente tá sendo usado como um produto nessa cena, nesse mercado… e a gente acaba vendo nossa arte não como um escape da realidade, mas é a nossa realidade”. diz ele. “É um trabalho, tem estresse, tem frustração. Não é que a gente tá fazendo o que ama que não vai ter problema. Quando uma coisa vira trabalho, acabou a diversão”.

O trapper paulista expressa suas ideias ao comentar, com exclusividade ao RAPresentando, o conceito de cada uma das tracks do disco “True Religion”. Às vezes o artista quer fazer uma parada diferente, mas o público não deixa. Coloca o artista numa jaula, numas caixas… e isso acaba matando os artistas. Isso mata a arte”, observa. “Não quero estar dentro de uma caixa, não quero ser enquadrado. Eu to crescendo, as pessoas estão crescendo, minha fan base tá crescendo em quantidade e qualidade”.

7K. Eu tinha um sample de um som do meu primeiro álbum que eu queria reutilizar… de uma música que chamava “Crystal Cactus”. Aí eu liguei o Maranha (CrimeNow), mostrei o sample, e falei pra gente fazer uma parada diferente e deixei ele no controle. Ele chamou no estilo dele de beat e eu dei meus toques falando do jeito que eu queria. E aí saiu esse desse jeito. Eu já tinha umas paradas escritas… escrevi algumas outras, fiz um apanhadinho do jeito que eu faço sempre, complementei o resto e gravei com (auto) tune, depois coloquei as vozes do Baby Ganger ali no refrão. 7k é o simbolo da água, tá ligado, em japonês. E eu gosto daquela parada do Bruce Lee no “Seja Como água”. Também escolhi porque no refrão eu já começo com o 7k da Fiji. Todas as tracks são uma composição de cenário para mostrar uma estética diferente.

SEM SINAL. Essa tem um sample da soundtrack do Donkey Kong Country (do Super Nintendo). Eu já usei ela, mas eu queria ter feito com a mesma graça que o MK fez com um beat. Muito louco, diferenciado… quando ouvi, falei: “vou rimar nele”. Aí eu liguei o Nikito e o Zemaru porque é uns caras que estão perto de mim e achei que iam desenvolver bem. Ali eu falo de uma vivência mais calma, mais tranquila. Uma parada de ficar mais em casa, de dar valor às coisas menos materiais. Vida real. É meio romântica… quis fazer um som que fosse do futuro. Na real, ficou bem retrô, mas é do futuro.

YUNG GOTH BABES. Essa é uma intro com o sample de uma track que ainda vai sair, só que eu quis colocar ela como interlúdio para mostrar o que está vindo.

LIGHT ON. Nesta eu quis dar um lugar para a rapaziada nova, que está no underground fazendo uma parada diferente, sem cair pro lado do mainstream. Ela é simples e faz parte de toda a construção, porque tira toda a obscuridade das outras músicas. Tem uma visão mais crítica.

HACKER DRESSCODE. Já tinha saído antes…. tem o lado mais obscuro da internet. A gente fala mais de uma vivência real. Sem muita onda. É um verso simples, rápido. Não é uma música de impacto. Eu já sabia que ela ia compor o álbum porque é diferente e curta, do jeito que eu acho que tem que ser – apesar da maioria das tracks eu achar que são médias. As mais curtinhas passam a mensagem mais rápido.

MADRUGADA DOS MORTOS. O Kilamoto é um moleque que fez um trampo maneiro. E quando eu perguntei no Twitter quem deveria participar do álbum… ele fez um perfil no Instagram, no Twitter, deu um salve em mim, mandou o trampo, fez mó corre… e eu estava sentindo que ele tinha feito tudo isso só pra me mandar, porque não tinha nada nos perfis. Aí falei: “vou chamar esse moleque”. Ele tinha uma track muito boa. Então, decidi dar uma oportunidade para ele. O assunto foi livre. Mas quis fazer referência a um filme clássico, “Madrugada dos Mortos”. Gosto da cultura dos filmes de terror, filme trash. Também curto fazer make de zumbi para sair na rua, colocar lente… Gosto do estilo mais trash, não muito gótico. Eu me acho meio Frankenstein. Então, boto umas roupas meio estranhas… A música é meio romântica, tipo naquele lance de você achar o seu par zumbi. É uma parada meio grunge, de não se preocupar se a roupa está amarrotada, se o jeans está rasgado, se o boot tá sujo. Sair sem se preocupar.

NEW WAVE. Foi muito maneiro fazer com o Choice. O tema também foi livre. Essa já estava pronta e ele chapou. Disse que queria colocar uns versos nela. Tem um verso que saiu em “Músicas Para Drift II” que eu quis repetir. Coloquei anos 80, que era o verso original, que eu já tinha gravado no Frequência Baixa, um grupo que fiz parte. Aí eu coloquei vários versos que eu já tinha pronto, junto com o refrão. Eu quis fazer um som meio triste, mostrando um pouco de frustração. É bem expressivo, apesar de ser uma música bem plástica. Fiz um chopped no final… gostei do jeito que falei Paquistão (no auto-tune).

O SEGREDO ALÉM DO JARDIM. É uma mini-série de desenhos que saiu. Era de duas crianças que iam para num limbo. Achei muito foda. E esse álbum é muito a sensação do dia a dia: acordar, levantar… to tentando colocar o público na visão do artista. Mostrar que a gente tá sendo usado como um produto nessa cena, nesse mercado… e a gente acaba vendo nossa arte não como um escape da realidade, mas é a nossa realidade. É um trabalho, tem estresse, tem frustração. Não é que a gente tá fazendo o que ama que não vai ter problema. Quando uma coisa vira trabalho, acabou a diversão. Então essa track é meio que um caia na real. A gente é a gente. Mas toma tiro, sangra. É ser humano.

NINJA. É uma track pra falar realmente do fim da era ninja, tipo: se o Yung Buda chegou até aqui querendo fazer outros trampos, também posso chegar. Este foi um presente pra rapaziada e um salve pra geral não se apegar a certas coisas. Às vezes o artista quer fazer uma parada diferente, mas o público não deixa. Coloca o artista numa jaula, numas caixas… e isso acaba matando os artistas. Isso mata a arte. É tipo quando falo que sou ninja e ninja tem tudo a ver com Naruto… eu to sempre estudando a cultura oriental, uma parada que sou curioso desde moleque… coisa de anime que eu gosto, antes de Naruto pensar em sair em Mangá. Mas OK!

LIGHTS OUT.  É uma música de amor que eu to tentando passar sobre a cena (trap). A gente está aqui, mas não estamos sendo vistos. Tem muita gente fazendo muita coisa, mas estamos fazendo uma parada única.

BLACK DRYFTT. Esse é um feat que não saiu, só a parte do DJ Vamp… não tem muito conceito. A ideia é passar o sujo mesmo. Tem a hora de passar a parada limpa, o fino, e tem a hora de jogar a sujeira. Ali eu joguei só o sujo. Uns versos mais escrotos. É bem breve. É difícil explicar o conceito. Tem que tá soando bem e eu quero impressionar… causar qualquer emoção, ou um susto, ou um medo. Essa é sinistra.

A ÚLTIMA. É pra gente fechar a tampa do caixão. Eu falo do Naruto Shippuden, tipo dando continuidade do Yung Buda. Trato de mim mesmo. Não quero estar dentro de uma caixa, não quero ser enquadrado. Essa é pra geral para de associar a nossa arte, tipo: essa é música pra molecada. Eu to crescendo, as pessoas estão crescendo, minha fan base tá crescendo em quantidade e qualidade. Então, tem muita gente falando: “E aí Buda, cadê a música de Naruto… faz música de tal nível”. Não tem por quê você ficar falando o que o artista tem que te entregar. Se você gosta do artista, tem que ouvir o que ele quer te dar. Nós não é garçom. Se querer tirar. Quem quiser escutar o bagulho, tem que escutar a arte do jeito que ela está sendo feita, ali. Vai ter uns erros, uns acertos, mas vai ter a personalidade, a originalidade, talento, inspiração. Só não vai ter clichê. Esse bagulho eu odeio. E essa é a última vez que falo sobre isso.

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