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Opinião / Faltou responsabilidade, respeito e organização no REP Festival

Deu tudo errado!

Queria, mas não consegui acompanhar de perto o caos do REP Festival no Rio de Janeiro. Porém, apenas pelas imagens compartilhadas é possível ter uma ideia de como estava a situação da “Cidade do Rap”. O problema começou com a mudança repentina do Gramado do Rio Centro, na Barra da Tijuca, para Guaratiba, na Zona Oeste. Apesar da área ser maior que a anterior, com mais de 240 mil m² (“oferecendo mais conforto ao público”, como prometia a organização), quem conhece a região já sabia que aquele não era um bom lugar para se fazer o propagandeado “maior festival de rap do Brasil”.

Por estarmos no verão, as chuvas são constantes, e naquela área cercada por matas o fator de risco aumenta – tirando que a quantidade de chuvas em 2023 está acima da média. Mas o problema não é da chuva, e sim de quem organizou.

Faltou uma análise mais criteriosa, bom senso, organização e respeito com quem investiu – ou gastou (dependendo do ponto de vista) – dinheiro para ver de perto seu artista favorito com o mínimo de conforto possível. As experiências do Woodstock 99, Fyre Festival (2017) e o até do Astroworld (2021) não serviram de exemplo do que deve se atentar antes de “brincar de fazer festival”. Diferente de uma festa de aniversário, esse tipo de evento precisa ser muito bem arquitetado para que não gere problemas graves.

Tempo para pensar em todos os prós e contras não faltou, levando em consideração que do último para este o intervalo foi de quase um ano. O que percebe-se de longe é que se pensou muito na publicidade e pouco no desenvolvimento estratégico. Mas não adianta aparecer nos painéis de led da Times Square (para gringo ver) e deixar público e artistas imersos (literalmente) num mar de lama – um tipo de ambiente muito apreciado pela capivara, a mascote do REP.

 

 

Outro problema recorrente é o inchaço no line up. Mais uma vez a quantidade de atrações ultrapassa de 100 atrações em apenas dois dias. Voltando a 2022, por conta dessa alta quantidade, alguns shows foram cancelados em cima da hora, como o da clara Lima, e outros tiveram que diminuir o tempo de duração (quando isso começou a pipocar na internet, assim como as denúncias de trabalhos insalubres,pedi um posicionamento via assessoria de imprensa, mas sem respostas).

Esse transtorno tem acontecido nos autointitulados “principais” festivais de rap: o próprio REP, CENA e Trappy. O último, realizado recentemente em São Paulo, teve até briga no fundo do palco entre equipes de artistas por conta de um invadir o tempo do outro. Fora os rappers que desistiram de subir ao palco por conta dos atrasos.

Por falta de estrutura e segurança (até cobra encontraram), Racionais MC’s, Matuê, Teto, Wiu, Aka Rasta e MC Hariel cancelaram suas participações no REP Festival. Quem se apresentou no sábado, 11, reclamou de vários problemas. “Muita chuva, microfone dando choque, sem retorno”, escreveu MC Maneirinho no Twitter. “Mas esse público aí tá ali por nós, pelo show, pelo rap, pelo funk. Eu nunca iria abandonar vocês, olha isso no REP Festival, independente dos problemas eu to aí e mostrando da onde eu vim, o movimento é nosso!”

No palco, mesmo proibido, Borges fez suas críticas e deu um spoiler de que futuramente pode acontecer o festival da Mainstreet: “Pediram pra mim não falar, tá ligado!? Mas eu vou falar: mó descaso tudo isso que está acontecendo […] e digo mais, nós vamos tirar a organização desses playboy […] E quem tá falando aí, quem quiser falar que estou aproveitando da situação do REP Festival, eu estou mesmo… cambada de irresponsável, porra”.

Depois de todos esses problemas, a produção do REP Festival publicou nota oficial informando do cancelamento do segundo dia, domingo (12). O texto diz que “devido aos danos causados à estrutura do evento pelas fortes chuvas que acometeram o Rio de Janeiro nos últimos dois dias, o segundo dia do festival será cancelado. A decisão da organização se dá pensando na segurança e mobilidade do público, dos artistas e da equipe técnica e operacional. O público que comprou o ingresso para o segundo dia de festival será devidamente ressarcido. O contato deverá ser feito pela ticketeira oficial: a plataforma Ingresse.”

Como tudo é negócio (dinheiro), mas não só isso, tem de se pensar formas assertivas para fazer a coisa certa – e as marcas que patrocinam tem sua parcela de responsabilidade – e do jeito certo. Enquanto o lucro for a atração principal, e não houver nenhum tipo de punição (judicial), os erros serão cada vez mais piores. É necessário também que os “responsáveis” assumam a responsabilidade e não culpem o tempo pela falta de gerenciamento. Por outro lado, esses grandes festivais direcionados especificamente ao rap precisam ter consciência do que é cultura hip hop. Não é somente sobre o rap em si, mas da base que o mantém. Entender isso é o básico antes de pensar em fazer algo direcionado ao público alvo.

 

Foto de capa: reprodução Twitter

 

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