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Foto: Luiza Tojer

Música, artes cênicas e muita chavosidade: os 10 anos de carreira (e contando) do Barroso

O multiartista interpretará Jards Macalé em "Meu Nome é Gal" (2023) e tem no esquema 2 álbuns e 1 filme para lançar em 2022.

Influenciado pelos sons que o irmão ouvia na adolescência, de Nirvana à Racionais MC’s, passando por Sabotage e Trilha Sonora do Gueto, Guilherme Barroso se jogou na arte. Ainda na infância, aprendeu com o avô alguns acordes no violão, que logo foi abandonado. Só depois aos 12 anos, o instrumento voltou a fazer parte da sua vida através de um conhecido de Brasília, que se dizia amigo de Renato Russo.

“Ele me falou assim: esse violão aqui foi tocado pelo Renato, a gente fazia várias músicas aqui (no DF). Todas as músicas do Legião (Urbana), ele tocava nesse violão”, relembra Barroso ao RAPresentando. “Foi nele que eu aprendi tirar uma música, comecei a musicar as poesias que eu escrevia”.

Essas iniciações, e o apoio familiar, foram essenciais para que o artista do Capão Redondo, em SP, decidisse qual caminho seguiria. “Aconteceu quando eu deixei entender que era isso que fazia sentido para os meus propósitos, que dialogavam com os meus valores”, diz.

Mesmo com todo o suporte, a caminhada não foi tranquila. Antes de ingressar na faculdade de teatro, trabalhou como garçom em eventos, e continuou correndo atrás para que os seus sonhos se tornassem reais. Na turbulência dos desafios, abraçou as raras oportunidades.

“Escutei de uma mulher preta, que a pessoa negra não tem privilégio, tem mais ou tem menos oportunidade. Eu tive mais oportunidade”, ressalta ele, fazendo uma observação de que por ser pardo, com a pele mais clara, já teve sua negritude deslegitimada. “Não só isso, mas também como um artista que não tem ninguém da minha família no meio. Dizem: “é um maninho aí, classe e média, que se diz negro, que está vindo aí pra fazer os bagulhos acontecer, mas e aí, será mesmo?

 

 

Contrariando as estatísticas e opiniões contrárias, Barroso completa 10 anos de trabalhos realizados e espaços conquistados. Na música, assinando como Barroso EUS, estreou em 2017 com o EP Enclausurado, que antecedeu o álbum “Vendo Sonhos” (2020). Também fez parcerias com Malú Lomando e Andô. Atuando há um bom tempo como ator, ele marca presença em diversas produções, incluindo a série Aruanas, no curta do Amiri, Tudo Eu, onde também colabora no roteiro e preparação de elenco, e também na comédia romântica Vale Night , dirigido por Luis Pinheiro, que tem a participação de Linn da Quebrada, Pedro Ottoni, Yuri Marçal, Licínio Januário, Sol Menezes, Jonathan Haagensen, Lenita Oliver, Gabriela Dias, Neusa Borges e Maíra Azevedo (Tia Má).

O mais recente triunfo cinematográfico dele foi ser escolhido para interpretar o icônico Jards Macalé no filme “Meu Nome é Gal”. Previsto para 2023, o longa protagonizado pela Sophie Charlote retrata parte da trajetória musical de Gal Costa.

“Fazer o personagem do Jards Macalé, que é um homem pardo brasileiro, que tem toda uma história, veio como uma afirmação pra mim. Enfim alguém me olhou e disse sim: ‘ele se intitula como ator negro. Ele tem o mesmo biotipo de Macalé, então vamos chamar o menino… vamos dar essa oportunidade pra ele’. Isso é muito simbólico e se torna marcante pra mim. Não que eu queira provar minha negritude, mas isso se torna também uma prova”.

 

O encontro com Macalé

 

No dia que recebeu a confirmação de que seria Macalé, tinha acabado de terminar um relacionamento. Imediatamente, o choro de tristeza se transformou em alegria. Ele ainda não conhecia o cantor pessoalmente, porém, cinco dias depois de receber o OK, resolveu ver um show do Jards com o João Donato em São Paulo. Tentou uma conversa rápida, mas não conseguiu. O jeito foi descobrir qual seria o destino dele após a apresentação.

“Os caras da banda estavam saindo pra pegar a van, aí perguntei pra onde Macalé estava indo. Me disseram que ele ia comer num sujinho lá na Av. Paulista. Colei lá com a Déborah, que é a minha agente”, conta. Aí sentamos perto da saída. Quando ele passou do meu lado, chamei, o cumprimentei rapidinho pra dizer que faria o papel dele no filme da Gal. Trocamos uma ideia rápida, ele falou algumas coisas sobre um affair com (Maria) Bethânia, aí eu tirei uma foto com ele”.

 


OFF
“Eu nunca fui protagonista de histórias que nÃO seja as que eu coloquei pra fazer como Barroso EUS. Eu já vivi e vivo esse lugar como protagonista, porque é você que assume a frente, você que vai fazer o gol. Nos outros trabalhos, eu sou ala direita, volante, lateral direito. Tem que fazer gol ou ajudar a marcar”.

 

Para incorporar a chavosidade (termo que Barroso geralmente utiliza quando conversa com pessoas que admira) do personagem, o ator mergulhou em entrevistas, conteúdos visuais livros. Vê-lo no palco também foi essencial para a identificação. Barroso diz que naquele contato encontrou diversas semelhanças entre eles, seja no aspecto físico e artístico.

“Não conhecia a fundo a obra dele. Aí, agora com o processo, eu me aprofundei. Movimento dos Barcos me conectou com ele. Escutei Contrastes, que é uma grande experimentação sonora, de 1986. E aí eu fui entendendo por que as pessoas me comparavam a ele, e de ser um artista que não tem um reconhecimento que deveria ter, e modéstia parte também acho que eu poderia ter. Então, tem todas essas conexões”.

Nessa identificação, também surgiu a vontade de fazer uma parceria musical, que EUS sonha, mas não tem certeza de que vai acontecer. “Vou chegar com coisa pronta. Se ele não quiser fazer, ou liberar o sample dele que pretendo usar, tudo bem. Tô fazendo alguns contatos com ele via Instagram”, revela.

 

Foto: Luiza Tojer

Dois álbuns e um filme no esquema

 

Paralelo aos trabalhos nas telas, Barroso EUS toca seus projetos musicais. Ao mesmo tempo, ele desenvolve dois álbuns, que pretende apresentar ainda em 2022. Um deles, feito em parceria com Odaya, faz diferentes fusões de house, neo-soul, poesia e macumba, e tem a participação confirmada da Ashira (do Sound Food Gang).

No segundo, intitulado “Vunerável Venus”, quem chega junto é o Murilo Must. Mas diferente do outro, este foca nos lovesongs com elementos do lo-fi e R&B. Nele, os envolvidos falam sobre as vulnerabilidades da vida, do amor, de tristeza. O disco também terá mais batidas eletrônicas e recebe as guitarras do Melvin Santana.

“Estou entendendo qual é o momento de lançá-lo. Vou terminar ele inteiro e depois vou ver o que faço. Esse está conectado com Vendo Sonhos. E como aconteceu isso? Tem uma galera preta que quis fazer um clipe meu ano retrasado. Aí, no ano passado a gente conseguiu se organizar e fazer um curta, um álbum visual. Cada um colocou uma grana, se organizou e fez acontecer 6 diárias de filmagem”.

Chamado “O Nascimento de EUS”, o filme também pode chegar ainda neste ano. Antes de ser colocado no Youtube, Barroso e seus parceiros/as de produção pretendem tentar apresentá-lo em alguns festivais. “Dentro desse curta tem a poesia que costura o “Vulnerável Venus”, afirma. “Assim, a gente juntou dois discos em um único filme”.

 

 

Foto: Luiza Tojer
 

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