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Foto: Divulgação

Camping das Minas impulsiona 17 MC’s de rap, funk e trap

Projeto da Xaolin Records é idealizado pelo MC Hariel com direção da Fernanda Souza Correrua.

É inegável que as mulheres são as responsáveis por elevar o patamar do rap BR nos últimos anos. Apesar disso, existe desconhecimento e até preconceito do público, do mais conservador (old school) aos que se consideram progressistas, em ouvir os sons e até acompanhar shows em que as MC’s são protagonistas. Porém, elas não se intimidam. Mesmo sem os acessos, a valorização e o reconhecimento que merecem, avançam com sagacidade. A união também ajuda a fortalecer o trabalho de quem já subiu alguns degraus na desaprumada escada da indústria musical, e daquelas que estão tentando uma oportunidade. Reflexo disso é o “Camping das Minas”.

Tudo começou com um chamamento online para que mulheres do rap, funk e trap participassem de uma imersão criativa na Xaolin Records. Após o período de inscrição, 17 MC’s foram selecionadas para ocupar o espaço e se dedicarem ao desenvolvimento musical com o auxílio de produtores e DJs, tendo alimentação e transporte garantidos.

Comandado pela Fernanda Souza Correrua, com direção musical de Thi Marquez, o Camping resultou num disco potente e autêntico com diferentes nuances, perspectivas e direcionamentos. Alice Baia, Beatriz Denaro, Bia Soull, Bina Mendesz, Buh, Cleópatra, DELUA, Gabi Landin, Layza, Lil Vicky, MariasJoana, MC Nina, MC Sarti, MC Thata, MC Versa, Natalia Paiva e Young Nay colocam as peças na mesa. Reafirmam o poder lírico que possuem, batendo de frente com quem estiver na disposição de trocar. Do “beat mais underground” de rap ao tambor pulsante do funk, cada uma desenrola à sua maneira. Na soma, as características fazem com que o trabalho seja múltiplo com vivências, ambições, amor, raiva, densidade, frenesi, sensibilidade.

 

 

As produções assinadas por Pdrin, Macena288, Catatau, Batista, Nox, Nine, GHP, MD e MUC4 ajudam a criar as variadas texturas, algumas “bem sujas” – como a rua gosta. Uma dessas é “Nunca Me Deram Nada”. Natalia Paiva, Beatriz Denaro e BINA MENDESZ aproveitam linha por linha, guiadas por um instrumental consistente, dominado pelo baixo pesado. Também descrevem de forma cirúrgica (em um verso) o vanguardismo da mulher (principalmente, mas não só) no rap: “Pela postura de longe, vê que as minas é mais pra frente”.

A sensualidade de “Lingerie Azul”, interpretada por Gabi Landin, BINA MENDESZ e Deluaofc; o funk com os graves estourados de “Sistematizado”, no toque de MC Versa, Gabi Landin e Alice Baia; e a autoafirmação da liberdade feminina de “Meninas Malvadas”, feita por Bia Soull, LayzaMENINA NINA e YOUNG NAY BR, merece atenção. As três retratam toda a pluralidade compartilhada nos quase 40 minutos do álbum, que é complementado por um documentário, dirigido por Daniel Sant e Gabrielle Ramos, com os bastidores de toda a experiência.

Projetos como este são mais que necessários. Tanto é que outros selos, a partir do movimento criado pela Xaolin, que é encabeçada pelo MC Hariel, que também idealizou o Camping, começaram a se mexer para abrir oportunidades e dar visibilidade para mulheres do rap, funk e seus subgêneros. Que isso também não seja apenas uma forma de criar um hype temporário. É cada vez mais necessário manter essas ações para dar perspectivas reais e não apenas um lampejo de possibilidades que não terão continuidade a médio e longo prazo.

 

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