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Foto: Maria Paula Freire

Amabbi: “Versos e Voos é sobre o que eu vejo, como o mundo se move”

A cantora detalhou o processo criativo, a escolha das parcerias, sua formação na igreja e os movimentos que tem feito.

Aos 16 anos, Amabbi começou a compor. Atualmente com 19 anos, ela apresentou ao mundo o seu primeiro álbum, “Versos e Voos”, algo que em determinado momento achou que era impossível. “Não que eu me sinta incapaz, mas é que eu tenho pouco estudo, eu tenho pouco tempo de composição. fazer um álbum pra mim era algo muito distante”, observa. “Eu não sabia nem como que era gravar música, sabe?”

Dias depois de fazer a estreia, que tem título inspirado no livro da Ive Lima, “Entre Versos e Voos”, conversamos por chamada de vídeo. Ainda impactada com o “filho” e a resposta imediata das pessoas, ela diz estar bem feliz porque as pessoas gostaram de algumas músicas que provavelmente não entrariam no corte final do projeto. “Eu tô muito surpresa porque a galera gostou muito de “Rita Lee”… e essa música foi meio coraçãozão, eu não ia colocar ela, mas no final entrou. “Vinho no Bar” também, a galera gostou muito. Eu estava meio pensativa em “Mais uma Vez”, mesmo a gente tendo um feat incrível com o FBC, mas isso foi mais da a minha parte porque ele amassou muito”.

Ao longo de 30 minutos, Amabbi detalhou o processo criativo, a escolha das parcerias, sua formação na igreja e os movimentos que tem feito. Esse é quase o mesmo tempo de escuta das 13 músicas que compõe o disco. Nelas, a cantora aborda as diversas facetas do amor, mas acima de tudo é sobre sentimento. O R&B dá o tom, mas não se resume a ele. A versatilidade que ela tem, permite que diferentes texturas sejam exploradas. Pela originalidade, é uma artista com todas as possibilidades de se consolidar no cenário musical brasileiro.

“Acho que a galera está conseguindo entender um pouco esse lado do álbum de ser algo mais solar, pra escutar quando está na orla da praia ou quando você quer passar um momento feliz, sabe? Esse é um tipo de música que eu acabei entendendo por certos momentos. Estou muito feliz”.

 

 

A construção do disco está bem leve, do início ao fim. Traz algumas levadas de soul, de R&B, de música brasileira… tem todo um tempero. Queria entender como foi construído esse disco, e de que forma a Beatriz colocou a Amabbi em cada uma das canções.

Eu sempre falo que a Amabbi é muito diferente da Beatriz. A Amabbi é aquela que passa um lance mais pop, mais R&B, mistura e abrange vários tipos de melodia. Eu e o Rasta, o Alexandre Modesto, gostamos muito de misturar vários tipos de música porque não sabemos definir o que eu sou. Eu sou a pessoa que canta R&B, eu sou a pessoa que canta… É Brasil, sabe, mano? Lembra um pouco do R&B gringo, por causa das melodias, mas é Brasil. Se parar pra pensar é um samba. É uma bossa nova. Mas eu acho que isso que faz eu querer “vender” essa artista que eu sou, né? Que é ser algo diferente, algo solar, que qualquer pessoa possa escutar, algo que fale sobre relacionamento, mas não seja algo sensual… porque acho que não sou eu. Estava tentando me achar e procurar um modo de apresentar a Amabbi como Beatriz de uma forma que não me incomode, entendeu? Que seja mais eu, a forma que me visto, a forma como ando. E acho que isso é uma coisa que influencia muitas pessoas. Acho que a música abrange vários tipos de pessoas. Então, a gente procurou fazer algo que toque em qualquer lugar, que qualquer pessoa possa cantar. E a gente foi nas maiores referências: Tim Maia, por exemplo, todo mundo sabe cantar Tim Maia: “Você é algo assim”… [canta] Todas as músicas dele estão no subconsciente de todo mundo, assim como Jorge Ben Jor, Elis Regina… então a gente foi na galera que faz onomatopeia e canta sobre um amor de uma forma leve, sabe? A gente procurou fazer isso, e eu sentei com meus amigos que escrevem pra gente conversar sobre isso e eles me ajudaram muito porque sou a única menina de uma gangue de produtores. Então, tipo, eles me acolhem como se eu fosse a irmãzinha mais nova, a caçula, sabe? A gente escreve muito e eu aprendo muito com eles. Eu aprendi a compor com essa galera. Por isso, eu me encontrei junto com as pessoas que estavam ao meu redor. Eu fui me encontrando a cada aprendizado, sabe? E eu fiz esse álbum com o que eu aprendi. Eu acho que “Versos e Voos” é onde posso mostrar que aprendi sobre música com Alexandre Modesto, com o CMK, com o Pepe e com o Marquinho No Beat.

Não é um lance de se colocar numa caixa e se definir como uma cantora de R&B ou uma MC ou uma cantora de MPB, por exemplo. Sua música consegue ir para diversos caminhos e falar com todo mundo, é mais ou menos isso?

Eu acho que ela se liga como eu acho que o mundo se move. Então, se eu acho que o mundo se move pelo sentimento, resolvi falar sobre o sentimento e o que eu aprendi na música. E como eu vou falar de amor sendo que eu nunca namorei? Eu falei sobre as pessoas que vivem ao meu redor, muitas histórias… eu li muito livro, inclusive um livro chamado “Textos crueis demais para ser lido rapidamente”, que me fez pensar como o mundo se move, li também “Entre Versos e Voos”. Não é que eu estou me declarando para alguém, às vezes é uma história de alguém que eu acho que existe, entendeu? Às vezes é por isso ou às vezes eu acho que é mais pelas pessoas que estão à minha volta. Se parar e pensar mesmo, eu fiz pra minha mãe escutar com meu padrasto quando vão na praia. “Vinho Num Bar” eu fiz pra minha prima que dança samba-rock. Então, se conecta. Por isso acho que abrange todo mundo. Como minha família é evangélica, eu tinha que fazer alguma música pra minha família escutar. Eu quis fazer algo que fosse eu, que eu escuto.

 

“EU NÃO GOSTO DE MISTURAR RELIGIÃO COM O MEU TRABALHO”

 

Você começou na igreja e depois partiu para música dita secular ou ainda continua na igreja e fazendo música ao mesmo tempo?

Meu avô era pastor, então era aquele lance tipo assim, 12 filhos e todos trabalham, todos tocam, todos cantam na igreja. Minha mãe era tecladista da igreja. Aquele lance tipo assim: se você não casar quando você começar a namorar, você vai pro interior. E aí, eu nasci, minha mãe ficou de banco [afastada dos serviços da igreja por um tempo] e eu comecei a ver como era o mundo da música, porque a igreja é um aprendizado… eu cantava “Ressuscita-me”, da Aline Barros… e a minha família toda sempre tocou, da parte da minha mãe. O meu pai escutava muito pagode, cantava muito Art Popular, ganhou prêmio de karaokê. E a minha família da igreja era tipo aquele lance de sair de uma igreja e ir para outras, e entrava em coral. Na Igreja Batista, eu aprendi milhões de coisas com o Coral Emmanuel, tipo como abrir voz. Eu cantava em albergue aos 14 anos de idade. Eu sempre fui a mais nova da turma. Então, eu aprendi muito e a galera me ensinava muito, sabe? Como sou apaixonada pela música, fui aprendendo de pouquinho em pouquinho por onde eu passei, mano. Aprendi a escutar Alcione, Art Popular, Tim Maia, Rita Lee, aprendi a escutar Elis Regina… isso foi com o tempo porque quando eu era pequena, o meu melhor amigo era o Michael Jackson.

 

Foto: Maria Paula Freire

 

Entendo muito esse lance porque também cresci na igreja. Nasci e cresci na igreja e era esse fluxo… mas vejo também que a igreja é um dos lugares mais acessíveis para quem quer fazer música, principalmente os que moram na periferia e não tem instrumento, e não tem nem um tipo de técnica, e não tem dinheiro para fazer um curso A igreja é uma porta de entrada e dá oportunidades para as pessoas desenvolverem o talento lá dentro… e por que não seguir no gospel?

Porque eu não gosto de misturar religião com o meu trabalho. Depois de um tempo que fui ficando mais velha, eu comecei a gostar muito de trap. Então, eu não falo muito sobre religião. É algo que eu respeito. Com 16 anos de idade, cantava no coral da igreja, eu vendia bala na rua para ir para o “Encontro com Deus”. Um certo dia desses, eu encontrei a produtora Outlaws. Eu cantava no salão dela de vez em quando para as clientes e aí um amigo dela me apresentou para o meu atual empresário, o Cristiano. Foi minha mãe que me levou para essa produtora, que tinha uns caras que só faziam rap, trap. E eu era a única menina. Aí eu vi, eu me apaixonei, meu olho brilhou, eu falei: “quero fazer isso”. E aí eu me apaixonei pelo trap. Na produtora tinha o Klyn, o Da Lua, a Família Madá, o Thiago do Gueto, Them Con… eu aprendi com essa galera do underground, a galera da quebrada, que queria fazer um som e eles me acolheram como irmã mais nova. Eles me ensinaram tudo que sabiam… mas eu escuto muito Thalles Roberto, Anderson Freire, a Aline Barros, Fernanda Brum…

Perguntei porque o gospel é um mercado gigantesco, então, com a mesma qualidade que você tem, conseguiria também se destacar ali. Mas acredito também que é o lance de separar as coisas, de ser cristão e não fazer música cristã. Mas às vezes as pessoas confundem muito essas duas coisas, o trabalho com a religião e acaba indo para caminhos diversos. Mas eu queria entender um pouco mais sobre a composição desse disco. Vocês sentaram para compor todas essas músicas ou elas foram nascendo soltas e depois vocês juntaram todas?

Cara, no final de 2023, compomos “Tudo de Novo”. Criamos a música, mas eu pensei: “onde eu vou colocar essa música?” Não dá pra ser um single comigo falando que eu viveria tudo de novo. Viver o quê, mano? Acabei de começar, entendeu? Então, pensamos:”vamos fazer um álbum”. Assim, a gente começou a fazer o álbum. Foi nascendo, foi nascendo… em maio de 2024 a gente fez a última música que foi com a Budah, de maio pra junho, mas em abril eu já tinha todas as músicas. Só que eu estava sem feat. Aí, pediram um feat, né? Então, fui ligando para os amigos. Liguei para o Fabrício (FBC) e falei: “tenho uma música pra você, se você gostar você entra?”. Encontrei a Budah no lançamento do álbum do Ryu The Runner, e disse: “amiga, vamos fazer um som? Então, amanhã”. E a gente fez a música, tipo, no outro dia, e “Na Rua”nasceu em uma sessão só, muito despretensiosamente.

Isso que eu ia falar porque o lançamento do Ryu The Runner foi recente, né? Não faz tanto tempo assim, né?

O álbum já estava fechado, mas pedi: “gente, calma aí só um minutinho, que eu tenho uma música pra mostrar pra vocês. E eu nem tinha feito a música pronta. Sabe quando você joga pro universo e dá certo? “Na Rua”, pra mim, é a que mais responde o que é “Versos e Voos”. É movimento, sabe? Fala sobre onomatopeia, movimento, aquele bounce. É tudo pelo movimento, sentimento… então, expliquei para meus amigos. E foi tudo de última hora. A gente conseguiu gravar, conseguiu conciliar a agenda de todo mundo, trazer o Fabrício de Belo Horizonte pra São Paulo, conseguimos conciliar a agenda da Budah, e a gente gravou. Os visualizers é como se meus amigos viessem me visitar na minha casa, sabe? Tem o Fabrício, tem a Budah, o Marquinho, o NP… ele vem e a gente fica assistindo TV, sabe? É algo mais real. E a minha casa é muito colorida. Então, eu acho que foi saindo tudo no tempo que devia sair. Eu acho que tudo vai no seu tempo. Eu fiquei muito ansiosa para mostrar para as pessoas que eu consegui fazer um álbum. É sobre o que eu vejo, como o mundo se move. Então, eu falei para os meus amigos: “o mundo se move assim”. Quer entrar nessa faixa? E foi isso.

Chegou algum momento que você achou que não conseguiria fazer um álbum?

Não que eu me sinta incapaz, mas é que eu tenho pouco estudo, eu tenho pouco tempo de composição. fazer um álbum pra mim era algo muito distante. Eu não sabia nem como era gravar música, sabe? Por isso digo que era muito longe pra mim. Eu achava que ia ser estourada por fazer cover dos outros quando era menor. Eu ia estourar cantando “Hello” da Adele, sabe?

Você conseguiu e entregar um trabalho bem consistente, principalmente num período em que a gente vê trabalhos que não têm um certo conceito. Não gosto muito dessa palavra conceito, mas geralmente fazem álbuns jogando um monte de singles e colocando no mundo. Mas seu trabalho é consistente, você consegue ouvir do começo ao fim ou de forma aleatória porque tem coesão. Ele conta uma história e dá vontade de ouvir mais depois que acaba…

Muito obrigado.

 

Foto: Maria Paula Freire

 

Faz com que o ouvinte se mantenha atento no som ali e ele curta também, ele dança e tal. Por ser um primeiro trabalho é muito consistente, muito bem elaborado. E por que escolher Versos e Voos para o título?

Eu ia colocar “Plebe”, tá? Só que eu sentei com o Cristiano e falei: “Cristiano, a gente precisa de um nome, eu não sei o que eu vou colocar. Precisa ser um nome marcante que as pessoas falem, você já escutou o primeiro álbum da Amabbi”? Precisava de um nome marcante. A gente tinha Fênix, Eclipse, Plebe, sabe? Aí, eu entrei no app Livros pra ver o nome de um livro sobre poesia, sentimento ou amor. A minha intenção inicial era ler um livro. Coloquei e apareceu o “Entre Versos e Voos” da Ive Lima. Eu me apaixonei quando li a sinopse desse livro. Se vinculava com tudo que eu estava vivendo, tipo, tudo que eu vi e tinha passado até aquele ponto. Ele fala sobre a borboleta, o eu lírico feminino, ela é baiana, várias referências, sabe? E é poesia, mano. E fala sobre o casulo, a borboleta e a crisálida, sabe? Casulo, a crisálida e a borboleta. Então é poesia e ela… fala sobre o eu lírico feminino no mundo. Então, eu achei o nome do álbum: Versos e Voos. “Diz Pra Mim”, “Só Uma Vez”, “Na Rua”, “Rita Lee” e “Para pra Pensar” falam sobre vários sentimentos. Eu queria algo que relatasse muito o sentimento e aí eu fui lendo o livro e simplesmente me apaixonei, porque A Ive Lima soube realmente relatar o que era o casulo, a crisálida e a borboleta, meu lírico feminino, e sobre poema, que é uma coisa muito difícil. E acho que uma das primeiras páginas fala sobre metamorfosear, sabe? Isso foi um negócio que me inspirou muito e inspirou os nomes das músicas, me inspirou em várias outras coisas… Como que eu vou explicar o meu álbum? Então, meu álbum fala sobre o movimento, mano. Fala sobre as pessoas que têm 30 minutos… em qualquer lugar de São Paulo, você demora 30 minutos. Então, pô, nada melhor do que um álbum que fala 30 minutos sobre o sentimento, o movimento, pra quem quer escutar no metrô. E eu pensei na relação dos meus amigos. Por isso que eu falo: “com o bilhete da passagem eu rodo toda a cidade, com você do meu lado, te pego na Paraíso, te levo lá pro Masp, no Jabaquara, na rua”. Porque a gente vive na rua de São Paulo. Trabalha, corre, corre, corre.

Como o álbum é sobre movimento, queria saber quais seus próximos movimentos?

Eu tenho vários movimentos, tá? Só avisando que tem umas coisas bem legais. A gente tá trabalhando numa música bem mais dançante, mais da galera da gringa, algo bem dancehall, afrobeat, sabe? Tem uma música muito love, que é “Você”, com Semi K. E eu sempre quis ter uma banda nos meus próximos shows. Então a gente vai ter banda nos próximos shows, vai ter backing vocal. Tem o Sorry Drummer… liguei pra ele e falei: “Sorry não tem outra pessoa, tem que ser você pai. Tem que ser você agora aqui. Então acho que é só a galera foda e muita gente acreditando no meu projeto, muita gente acreditando nesse som. E estou muito feliz porque foi uma coisa que é muito eu.

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