Rapper, ator e ativista, Vic Mensa agora também está investindo no mercado de canabis. Mas para além de lucrar, o objetivo principal dele é reinvestir o dinheiro nas comunidades e pessoas de Chicago que foram “historicamente e desproporcionalmente afetados por leis, preconceitos e suposições desatualizadas em relação ao consumo de maconha.
Para isso, Mensa criou a 93 Boyz, empresa de canabis focada em ações que é a primeira de propriedade e liderada por negros no estado de Illinois, nos EUA. Entre as iniciativas está a Books Before Bars, uma ação dedicada a fornecer livros para bibliotecas carcerárias, que potencializará a transformação dos presos.
“Vender maconha foi meu primeiro negócio. Ele me ensinou ética de trabalho, empreendedorismo e financiou todos os meus primeiros projetos musicais. Como alguém com uma experiência vitalícia de ansiedade e depressão, é incrível poder ajudar as pessoas que enfrentam esses e outros problemas ao trabalhar com algo que amo”, diz ele.
Desenvolvida com apoio da SaveMoneySaveLife, organização sem fins lucrativos que capacita pessoas negras, indígenas e não brancas por meio de experiências facilitadas que integram arte cultural contemporânea, conhecimento tradicional e serviço comunitário, a 93 quer fazer a diferença nesta indústria que está em constante ascensão.
“A guerra às drogas teve um impacto devastador na minha comunidade e, no entanto, nossa representação na indústria da cannabis é inferior a 2%”, afirma o artista. “Estamos mudando essa narrativa ao combinar maconha de alta qualidade e formadora de opinião com iniciativas socialmente conscientes”.
A linha de produtos sustentáveis e ecologicamente corretos abrange uma variedade de opções, de sativa à indica, e misturas híbridas personalizadas produzidas pela aerīz, o maior cultivador aeropônico de cannabis do mundo.
Foto: Gabe Oviawe