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RAPr TOP 19 ÁLBUNS NACIONAIS de 2016

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O ano de 2016 foi extremamente produtivo para o rap brasileiro, nunca tivemos uma temporada com tantos lançamentos de qualidade. Singles, clipes, álbuns e até mesmo os cyphers superaram as expectativas.

Ninguém pensava que no mesmo ano teríamos a graça de poder ouvir dois dos trabalhos mais aguardados da cena: o álbum póstumo do Sabotage e o primeiro disco solo do Mano Brown. Além deles, tivemos o primeiro álbum de estúdio do Rashid e os novos discos do Rael, Síntese, Dexter e tantos outros.

Alguns discos fizeram barulho como 3Fs Ao Vivo do Projota, que ganhou disco de ouro – na era dominada pelo streaming -, a releitura do debut do Criolo, o clássico Ainda Há Tempo, de 2006, que ganhou uma edição repaginada com arranjos de produtores da nova geração que estão ganhando destaque, entre eles Papatinho e Sala 70. Enfim, foram tantos lançamentos que chega ser difícil lembrar de todos e ainda decidir quais foram os principais.

Mas nossa redação – assim como fizemos em 2015 – não poderia deixar de eleger os seus discos preferidos do ano anterior. A escolha não trata-se de “melhor ou pior”, mas sim os trabalhos que mais agradaram os ouvidos dos nossos editores. Na lista usamos como critério não elencar EPs nem Mixtapes. Entendemos que um álbum cheio requer mais produção e qualidade no conceito artístico.

Este é o RAPr #TOP 19 ÁLBUNS NACIONAIS de 2016:

#19. FAROESTE Rap – Duelos
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Uma das grandes surpresas do ano foi Duelos, segundo álbum de estúdio do grupo goiano Faroeste. Foi o projeto que mais ouvimos na redação do RAPresentando durante o primeiro trimestre de 2016. Com uma sonoridade atual e influências de Trap e R&B, o disco de 10 faixas é inspirado nas dualidades enfrentadas dia após dia, incentivando cada um a escolher e defender o seu lado.

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#18. MC GUIMÊ – Sou Filho da Lua
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Era para ser um funk brasileiro, e ostentação, mas em seu primeiro álbum o MC Guimê fez um pop moderno com forte influência de Hip Hop, reggae e elementos de EDM. O projeto veio cheio de collabs do Rap brasileiro: Marcelo D2, Emicida, ConeCrew, Negra Li, Rael, Haikaiss e ainda produções de Tropkillaz. O disco foi pensado e produzido para pista, o que, de certa forma, acaba soando como clichê, já que os temas sempre giram em torno de dinheiro, amor e festa – é claro que não poderia ser diferente.

Faixa destaque:
 

#17. FABIO BRAZZA – Tupi, Or Not Tupi
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Rimador nato, Fabio Brazza consegue transmitir em suas músicas toda influência do seu falecida avô, o poeta concretista Ronaldo Azeredo. Em seu segundo álbum, o rapper paulista usou o conceito baseado no manifesto modernista do escritor Oswald de Andrade, e continua exaltando e depositando sua fé no Brasil. O disco de 13 faixas é marcado pela diversidade, passando pela mistura de rap com samba em “Hip-hipnotizado”, da batida nordestina em “A gente gosta de inventar” parceria com a dupla Caju & Castanha até o rap indígena de “Aiyra Ibi Abá”. Mas a faixa destaque é a sociopolítica “Hey João”, onde Brazza em parceria com o cantor Arnaldo Antunes critica a meritocracia. Tupi, Or Not Tupi é fiel ao conceito de miscigenação, mas extramente realista e otimista sobre o povo brasileiro.

Faixa destaque:
#16. TAVN – A Correria Continua…
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O disco chegou na sombra assim como TAVN se mantém na cena. A Correria Continua… chama atenção pela rimas inteligentes e contextualizadas como em “Variações da Maré”. É um disco perfeito de se ouvir na noite, os temas e a sonoridade preparam um climax insano, seja com o trap de “A alegria do palhaço” até momentos mais relax com o groove soul de “Sexo, Som e um Bom” e a sampleada “Vai que Cola”. A mixagem também é um dos pontos altos do disco, muito favorecida pela sonoridade do vocal baixo e o leve uso de auto-tune.

Faixa destaque:
#15. POK SOMBRA & DARIO – Cartão Postal
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Aos 45 do segundo tempo, Pok Sombra & Dario lançaram um dos melhores álbuns de 2016. A união do MC gaúcho com o produtor curitibano é resultado de um gosto em comum: a paixão dos dois pelo estilo boombap. E a sonoridade do disco Cartão Postal se mantém nessa inflûencia da Golden Era do rap nos anos 90. O álbum vem numa pegada nostálgica e usa as experiências de Pok Sombra como ponto de partida, um exemplo é a faixa “Tom de Saudade” que relata um fato marcante na infância do rapper – a perda da sua casa por causa de um incêndio, quando ele tinha 7 anos.

Faixa destaque:
#14. APOLO – Apologia
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Despercebido, o primeiro álbum do Apolo, integrante do extinto grupo Pentágono, chegou elegante. Um grande diferencial desse trabalho é a construção musical de cada canção, desde a composição, instrumental, efeitos e até a interpretação. Em cada faixa fica clara a preocupação do artista nos detalhes do som. Apolo tem vocação para transmitir positividade em suas músicas, tanto que o disco acaba por ser uma apologia ao amor, sonhos e a vida. Destaque para a inspiradora “Chuva” com collab de Akira Presidente.

Faixa destaque:
#13. SLIM RIMOGRAFIA – M.Arte
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Como não abalar seu emocional e seu processo criativo após ficar preso em um “mundo particular” exposto a milhões de espectadores? Foi assim que ficou Slim Rimografia depois de participar do reality show Big Brother Brasil em 2014. Mas o rapper retornou oficialmente com um novo álbum de inéditas marcado pelo tom autoral. Esse descompromisso criativo deu a liberdade para Slim abordar tendências do rap em M.Arte (nome deriva de “minha arte”), onde ele busca reconstruir sua identidade artítisca. Faixas como “Faixa Treze” e “Booom Bang”, deixam claro que ele pode fazer o som da moda, mas também pode seguir outra linha mais orgânica, como na romântica “Não Solta Minha Mão”.

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#12. DEXTER – Flor de Lótus
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O disco mais “RAPzão” de 2016. Afinal, trata-se de um álbum do Dexter. E mesmo que seja um trabalho solo do legendário rapper, veio acompanhando por um time de peso, entres eles Edi Rock, Kamau, Ed Motta e Péricles. No disco, Dexter apresenta em ordem cronológica, músicas que falam de dois períodos de sua vida: o antes e o depois do exílio, como ele prefere chamar o tempo que esteve privado de sua liberdade. Nas 14 faixas, o músico não deixa de falar do tema recorrente de suas letras, a contestação ao sistema, mas também lembra do amor da mãe, amizades, escolhas, arrependimento, fé e superação. Um trabalho complexo que faz o ouvinte ver as cenas passando na mente, como um filme.

Faixa destaque:
#11. ESPIÃO & SALA70 – O Jantar Está Servido
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Aula de rimas e ideias de um rapper veterano super antenado com aquela pegada de nostalgia: hip-hop alternativo, instrumental underground e muito sample. Agora O Jantar Está Servido, mas demorou sete anos para ficar pronto. De cara, o disco já mostra a que veio logo na faixa título e intro: “Você tá refém e eu sei, já faz tempo, de uns cara que nem sabem o que tão fazendo”, indagando a intenção de Espião & Sala 70 em resgatar ouvidos para um verdadeiro Rap. Mas o projeto não é só de punchlines, tem algumas faixas descontraídas como a dançante “Odalisca”, a intrigante “Não Sei se é isso que você quer ouvir” e a debochada “Do jeito que for”, collab com Rodrigo Ogi – que mostra toda sua habilidade de flows.

Faixa destaque:

#10. YZALÚ – Minha Bossa é Treta
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Em seu álbum de estreia, Yzalú mostra todo seu talento musical, além de uma bela voz a artista também é uma compositora de mão cheia. Basta ouvir a faixa “Arrumei o Barraco”, que logo perceberá que o projeto produzido por Marcelo Sanches conseguiu fundir perfeitamente Rap com MPB, Samba, Jazz e Afrobeat. Em Minha Bossa é Treta, Yzalú recebe a “assistência” musical do percussionista e cantor Gustavo Da Lua (Nação Zumbi) e da baterista Bianca Predieri. A pérola do disco é uma composição inédita do rapper Sabotage, “Figura Difícil”, em que Yzalú explora uma bossa nova marginal, investindo, apenas, na voz e nos acordes do violão.

Faixa destaque:
#9. MANO BROWN – Boogie Naipe
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O disco não vai te cativar nas primeiras audições, mas ao longo do tempo você vai se acostumando com a sonoridade. Boogie Naipe foi feito para as pistas de black music dos anos 80, onde o soul e funk clássico reinavam na juventude dançante de Mano Brown. É diferente de tudo que ouvimos na vasta carreira de Brown. A sua tentativa de canto até parece uma falha, mas é um diferencial. A temática deixa a política de lado e mostra uma faceta diferente do maior rapper do Brasil se aventurando no romantismo e nos rolês da noite.

Faixa destaque:
#8. HÓ MON TCHAIN – Assim Que Nóis Trabalha
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Assim Que Nóis Trabalha, segundo disco do grupo paulistano Hó Mon Tchain, conta uma história do começo ao fim, envolvendo o ouvinte e contando um pouco do cotidiano dos rapazes. São três períodos, como se fosse etapas de um dia vivido por eles, por isso tem canções com nomes como “Hora do Almoço”, “Essa Noite” e “Fim do Expediente”. O projeto de 14 faixas traz bastante referencias de MPB e artistas experimentais, um exemplo é “Amo os que me Odeiam” com sample da cantora Björk. O conceito faz o conteúdo sonoro ficar ainda mais agradável.

Faixa destaque:
#7. Bk’ – Castelos & Ruínas
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Bk’ comprovou em seu primeiro disco solo por que é uma das grandes revelações do rap brasileiro dos últimos anos. Seguindo um tom introspectivo, Castelo & Ruínas chama atenção pelo wordplay, técnica de rimas, flows e principalmente pelo conteúdo lírico das letras que retratam as vivências, pensamentos e ponto de vista do MC carioca. O melhor exemplo é a faixa “Quadros”, colaboração com Luccas Carlos e Ashira Wolf, uma das melhores músicas de 2016, que reflete como a necessidade do básico acaba se tornando ilusões causadas pelo dinheiro e fama.

Faixa destaque:
#6. SÍNTESE – Trilha para o desencanto da ilusão Vol. 1: AMEM
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Considerado um dos melhores letristas da atualidade, Neto se juntou ao maior produtor de rap dessa geração, e a dupla conseguiu colocar o “caos” das rimas do Síntese num clima denso dos instrumentais de Daniel Ganjaman. Existe uma diferença entre escutar e ouvir, e isso você logo entenderá na primeira audição do álbum “Trilha para o desencanto da ilusão Vol. 1: AMEM”. De cara, o nome assusta e intriga, mas Neto consegue com maestria swingar com as palavras – um estilo original da cena do Vale do Paraíba: beat reto, cadenciado pelo flow e imposição vocal do MC. Algumas músicas como “Desconstrução” prendem sua anteção do ínicio ao fim. Mas no decorrer, o disco acaba soando “confuso” – são muitas ideias em cada linha, no final de um verso fica difícil digerir todas as rimas e pensamentos.

Faixa destaque:
#5. RASHID – A Coragem da Luz
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A Coragem da Luz cumpriu a promessa de ser genuinamente um rap brasileiro. Sem perder a essência hip hop, as produções variadas apresentam influências passando pelo samba, jazz, bossa nova e rock. Rashid conseguiu, sob a direção musical de Julio Mossil, sincronizar os instrumentais com o sentimento de cada canção. Autêntico, o rapper rima e canta em 15 faixas o atual momento de sua carreira, mas sem deixar de contextualizar com temas pessoais, culturais e políticos. O projeto conta com cinco pérolas:

1. A interpretação de Criolo em “Homem do Mundo”;
2. A letra impactante de “Laranja Mecânica”, uma das melhores músicas do disco;
3. Verso de Mano Brown em “Ruaterapia”;
4. Rashid cuspindo furor no freestyle “No Meio do Caminho…”;
5. Masterização do americano Tony Dawsey, que já trabalhou com Jay Z, Whitney Houston, Akon e outros nomes.

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#4. RAEL – Coisas do Meu Imaginário
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Sabe aquele disco que você ouve e deixa no repeat por horas? O terceiro álbum solo do Rael é ele. Cativante e gostoso de se ouvir. Sem muito clichê, a tracklist aborda temas do cotidiando e expõe os sentimentos, pensamentos e visões do Rael em instrumenatais certeiros de Daniel Ganjaman. Multiplural nos temas, a sonoridade também vai na onda e mistura vários ritmos, desde clássico boombap em “Minha Lei”, ao reggae de “Papo Reto”, até um ijexá no single “Rouxinol”. Rael é um dos músicos mais queridos da cena e falando sobres Coisas do Seu Imaginário deixa claro sua evolução como cantor.

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#3. ATENTADO NAPALM – Outra Gravidade
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Rap de raiz. Boom Bap. Scratches. Letras motivacionias com rimas inteligentes com flows e levadas contagiantes. O álbum Outra Gravidade do Atentado Napalm até parece aqueles discos clássicos de rap, feitos no início dos anos 2000. Na maioria das faixas, o grupo goiano adota o tom crítico como ponto de partida, mas o que realmente chama a atenção é o conteúdo lírico das mensagens. Faixas como “Linha Tênue” e “Golpe Fantasma” são combustível para aqueles que precisam enfrentar problemas diários como preconceito, mazelas do nosso sistema e a falta de grana.

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#2. SABOTAGE – Sabotage
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O disco mais aguardado da história do rap brasileiro, o póstumo e segundo álbum de estúdio do Sabotage já nasceu um clássico. Mesmo morto há 13 anos, as compoisições do eterno Maestro do Canão continuam atuais. As colaborações (cantores e produtores que trabalharam com Saboaege em vida) ajudaram para o resultado final das letras ficarem contextualizadas e com uma sonoridade de acordo com a levada de cada rima e flow do rapper que tinha uma levada nas rimas como poucos e colocava o coração na ponta da caneta. O climax do disco é a emocionante “País da Fome: Homens Animais”, faixa produzida pelo DJ Cia que começa com a notícia do assassinato do rapper em 24 de janeiro de 2003, e segue com instrumental incidental junto de um coro no decorrer dos versos até arrancar lágrimas dos ouvintes quando ouve o próprio rapper rimando com a voz embargada sobre o tema de falecimento. Na letra, Sabota rima sobre a perda da mãe, do irmão e dos amigos. Mais uma obra atemporal de uma lenda que viveu a frente do seu tempo.

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#1. NEGO E – Oceano
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A opressão sofrida pela comunidade negra é o mar navegado por Nego E em seu segundo álbum. O preconceito racial serve de base para grande parte do registro, o tema é abordado na faixa de abertura “Homem ao Mar” e na motivadora “Melhor de Mim”, mas o disco também navega por águas mais tranquilas como no romantismo da bossa nova “Há de Trazer”, a alienação digital em “Valsalva” e a crítica ao consumismo de “Senhor Ninguém”. A construção de cada música é o grande detalhe desse projeto – prendendo a atenção do ouvinte com os efeitos sonoros que faz um casamento perfeito com o que está sendo cantado. Esse enredo sonoro fica claro no contudente single “Lua Negra”. Nela, o rapper questiona o racismo e alerta para uma revolução. Outra faixa que chama atenção é “DMPADQPC”, parceria com Rincon Sapiência que utiliza uma cena polêmica do reality show Big Brother Brasil: “Meu amor, tá aqui ó, sou preta, quer afrontar?” – diz a intro. O álbum tem aspecto “visual” de algo intenso e até por um lado obscuro, e é esse tom de mistério que te faz sair do raso e mergulhar nesse oceano de emoções de Nego E. O melhor álbum nacional de 2016.

Faixa destaque:

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