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Reprodução Instagram | Foto: SaturAção

Nic Dias, a “garota má” de voz doce e caneta afiada

Com o álbum “Bad Bitch”, a MC paraense mostra por que é atualmente uma das MC’s mais relevantes do rap brasileiro.

Sem levantar o tom da voz, Nic Dias mantém a suavidade até mesmo quando trata de assuntos pesados em “Bad Bitch”, o segundo álbum dela. Nas músicas mais quentes, a MC paraense se impõe, e o jeito que faz dá uma boa apimentada no tempero. Um exemplo é “PESADELO”. Tudo flui naturalmente, sem forçação. Nic também faz sua “ego-trip”, mas mantém a sobriedade. É dessa forma que ela direciona a cadência, alicerçada por diferentes estilos, que estão o tempo todo se complementando.

Alguns instrumentais seguem a linha do drill, outros abraçam o boombap e até o funk. Mas o que chama atenção é a facilidade que ela passeia por cada um deles, abordando diferentes temas de forma profunda, apesar da objetividade. Nas letras, Nic compartilha suas vivências em Icoaraci, Distrito de Belém do Pará, insatisfações, desejos, experiências boas e ruins.

Para organizar essas ideias, a rapper dividiu os quase 29 minutos em 3 atos: Água, Vila e Festa. O primeiro apresenta sua história, como filha de Oxum e Iansã, e a vida familiar, tendo o cuidado, apoio e inspiração da mãe como ponto central. Segundo Nic, “é o ato mais íntimo e puro, que antecede a criação da Bad Bitch”. Na sequência, após diversas situações de violência, discriminação e até diminuição de seus esforços, ela assume a postura de garota má, “apostando no poder da palavra como forma de resistência a todos esses momentos ruins”.

Ao final, vem a curtição, algo necessário para aliviar a carga. Para fazer isso, Nic se cerca de parceiros e parceiras que estão sempre juntos, para chorar nas derrotas e festejar as conquistas. Ao ouvir sequencialmente, a divisão não fica tão evidente, porém, sua consistência deixa esse pequeno detalhe em segundo plano.

A verdade é que com “Bad Bitch”, Nic Dias mostra por que é atualmente uma das MC’s mais relevantes do rap brasileiro. A caneta dela tem tinta para bater de frente com qualquer um. Impossível ignorá-la.

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