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Foto: @h.agst_196

creme: Da playlist para a vida real

Spotify criou uma experiência única de trap e funk na Praça das Artes, em São Paulo.

Há 5 anos não se imaginava que em 2023 o trap e o funk ganhariam lugar de destaque na indústria musical brasileira. Apenas tinham sinais do potencial de crescimentoi, mas não que aconteceria tão rápido. Muito menos que ambos seriam protagonistas de uma grande exposição na Praça das Artes, em São Paulo, uma extensão do Theatro Municipal, localizada na região que o Hip Hop nasceu e se desenvolveu na capital paulista. Porém, aconteceu.

Com a rápida escalada nos charts das principais plataformas de streaming, inclusive a nível global, esses dois gêneros começaram a chamar a atenção. Apesar de serem crias da periferia e com direcionamento lírico e rítmico próximos, a vertente mais jovem do rap não se conversava com os pancadões dos tambores eletrônicos. Mas a fusão entre as culturas foi inevitável. Mesmo seguindo caminhos diferentes, eles se conectaram porque tinham muita caraccterísticas em comum.

“Poderia elencar uma infinidade de elementos que fizeram com que dois ritmos da quebrada, que não se falavam… e quem é de quebrada aqui sabe que quem ouvia rap não colava com o pessoal do funk e até reclamava com o fluxo de domingo… Então, existem algumas formas de explicar através de pilares que fortificaram essa união: a cidade, a coletividade e a estética”, disse Fábio Laffa, editor de música no Spotify no Brasil, na pré-estreia da mostra creme: a playlist que virou experiência.

Essa troca ajudou a fortalecer e a impulsionar artistas, produtores e selos. Inevitavelemente, também abriu os olhos do mercado. Assim, percebendo esse desenvolvimento, o Spotify criou em 2020 a playlist creme (hoje com mais de 1 milhão de seguidores), onde reúne hits, apresenta novidades e as apostas.

 

Foto: @h.agst_194

 

“A gente percebeu que esses gêneros estavam cada vez mais pegando uma coisa do outro, seja na sonoridade, gírias, roupas, símbolos, signos… e aí resolvemos juntar tudo numa playlist que celebrasse isso de fato”, disse Carlos Costa, editor de música no Spotify no Brasil. “Desde que foi lançada em 2020, acompanhamos esse crescimento e eles estão cada vez maiores. Estamos vendo cada vez mais artistas nos charts, quebrando Records, e fazer essa experiência é materializar e celebrar também esse momento e o tamanho que a cena conquistou”.

Essa dimensão reflete nos números distribuídos em 478 m2, que se inicia na Sala do Conservatório e vai até a área externa da Praça. Além dos números, a experiência aproxima os fãs de seus ídolos através das roupas e acessórios originais, cenários que reproduzem capas de álbuns, videoclipes, fotos e vídeos. Vai da cadeira de barbeiro usada por Matuê em “Conexões da Máfia” ao trono de tijolos do MC Poze do Rodo, passando pelo Dicionário de Expressões Anti-Machistas da Ajuliacosta, camisetas de time,, parte do figurino de Diretoria, da Tasha & Tracie, e a luva Louis Vuitton do Sidoka.

Os espaços também destacam MC Hariel, L7NNON, Orochi, MC Hariel, Azzy, Filipe Ret, Xamã, MC Luanna, Mc Kevin, Ajuliacosta, Teto, Slipmami, Kayblack, MC Dricka, Kondizilla, gravadoras e produtores. Estes ganharam um espaço especial onde é possível apertar um botão e ouvir a tag de algum deles: Papatinho, Larinhx, Mu540, Caio Passos, Nagalli, Pedro Lotto.

 

@h.agst_194

 

Dividida em seis temas (autoestima, relacionamentos, crença, cidade, coletividade e globalização) a exibição tem a curadoria e pesquisa assinada pelo etnomusicólogo, jornalista e DJ Felipe Maia, juntamente com a Camila de Borja e Taísa Machado. No Instagram, ele revelou que o projeto começou com uma pesquisa sobre trap e funk, enquanto músicas populares representativas de uma juventude brasileira, e “com o tempo, avançamos num processo de etnografia do detalhe, apoiados sobre pesquisas anteriores […], entrevistas, debates e leituras e escutas: uma breve antropologia do som sobre jovens que, no musicar, se tornaram cultura brasileira”.

“Surgiram assim o cria, o mandrake, o chavoso, o piva, o galeroso ou tantos outros que, nessa perspectiva, atualizam a figura do malandro, ideia do cancioneiro brasileiro viva nas zonas cinzas da sociedade – muito porque é empurrado a essa fronteira e subverte tudo no seu horizonte, das expectativas do grupo dominante às tecnologias digitais”, escreveu.

Para complementar toda essa experiência, os finais de semana foram reservados para cinco horas de shows. No sábado, 12 de agosto, a Mainstreet, reuniu sua tropa e fez geral sair do chão com Orochi, BIN, Borges, Chefin, Oruam. No encerramento, dia 20 de agosto, a GR6 leva ao palco MC Ryan SP, MC IG, MC Davi, MC Don Juan, MC Dricka, MC Marks e Vulgo FK.

 

Veja fotos e vídeos aqui:

Indicamos também: Lurdez da Luz, devastada, porém revolucionária. Leia Aqui.

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