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Chama as Minas

Este é um fato: “A quantidade de mulher competente trabalhando no cenário musical é imensa, porém ainda assim essas são extrema minoria nos eventos”. E para ajudar a mudar o quadro atual, a DJ Julia Weckelmann e a designer Paty Oliveira criaram a plataforma Chama as Minas.

“Já tínhamos uma inquietação antiga com os line-ups de festas, eventos e festivais, que sempre contavam com quase nenhuma mulher artista presente”, diz Julia. “O empurrão para tomar uma atitude e criar o Chama As Minas veio quando, já na pandemia, circulou a divulgação de uma live em formato de festival com apenas uma mulher artista escalada para a apresentação. Quando nós e outras minas incomodadas questionamos os curadores e organizadores, uma das justificativas para essa disparidade na proporção de homens e mulheres era pela falta de conhecimento de mulheres com perfil necessário para tal evento”.

Infelizmente, a problemática se repete. Os discursos também são sempre os mesmo, mas a verdade é que não há um esforço por parte dos organizadores para a inclusão de mais mulheres nas suas listas. Um exemplo reincidente é o festival João Rock, que ano após ano, mesmo com críticas, vem mantendo o seu line majoritariamente masculino. Geralmente, as poucas cantoras escaladas, são convidadas ou estão nos palcos menos relevantes (exceto a Pitty, que foi head do palco principal em 2018). Mas o festival é apenas um de uma variedade. “De acordo com dados de 2019 da ONG WIM – Women in Music a cada 10 profissionais contratados no mercado musical mundial, apenas 3 são mulheres. Já no Brasil, segundo levantamento feito pelo Data SIM, apenas 10% das mulheres que trabalham com música são escaladas para festivais. Outro dado da mesma pesquisa brasileira que chama a atenção escancara que 84% das mulheres ligadas ao setor musical já foram discriminadas no trabalho por simplesmente serem mulheres. Isso é extremamente chocante e alarmante”, reflete a DJ.

Todos os dados revelam o que muitos não querem enxergar. Por isso, Julia e Paty propõem um equilibrou na proporção dos profissionais atuantes no setor musical, gerando uma integração maior de mulheres competentes e talentosas nas equipes, seja como artista ou no backstage dos shows, festas, festivais e eventos de um modo geral.

“O banco de cadastro do Chama As Minas foca nas ocupações artísticas (DJ’s, Cantoras, Instrumentistas) e técnicas, mas se mantém aberto para todas profissionais presentes na cadeia criativa do mundo musical – desde essa pessoa que seja ou se identifique como mulher. Porém na outra ponta, buscamos o diálogo com os homens atuantes no setor também. Acreditamos que a mudança tem que vir dos dois lados, e os homens, quando em cargos de decisão, têm a chance de contribuir com a causa e chamar mulheres para seus projetos, assim como divulgar a iniciativa e repassá-la para as amigas e profissionais mulheres do seu entorno, que podem se beneficiar com a plataforma”.

Julia observa que o Chama as Minas não é um hub criativo de indicações de profissionais para eventos, porém não descarta a possibilidade num futuro próximo. Assim, no primeiro momento, a plataforma vai operar nas seguintes frentes: (1) Para as profissionais, é disponibilizado um formulário de cadastro online que colhe informações referentes ao estado, cidade, ocupação, mini-biografia, estilos musicais trabalhados, meios de contato e uma série de outros dados; (2) Para os contratantes, também há um cadastro simples, e após isso o interessado receberá acesso ao banco de profissionais e poderá filtrar os perfis que interessam para o evento; (3) Como um canal de divulgação de projetos e iniciativas ligadas à música lideradas por mulheres, ou que fomentem a profissionalização de mulheres no setor musical.

Os cadastros podem ser feitos no chamaasminas.com. O acesso é simples, fácil, acessível e ainda tem a possibilidade de chamar as responsáveis pelo projeto para uma conversa.

“Pensando em ações, estamos orquestrando e vendo a disponibilidade de realizar uma série de lives com DJs mulheres, que acontecerá com objetivo mostrar o trabalho dessas artistas tão diversas e também divulgar a plataforma.”

 

*Foto: Bruna Monique

Indicamos também: QXÓ: “Pra muita gente o rap foi sim a salvação, sacou!? Tanto o rap, como o samba, quanto o funk”. Leia aqui.

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