Agora uma modalidade olímpica, o breakdance está ganhando visibilidade midiática no Brasil. Exemplo disso é a transmissão ao vivo por canal esportivo das finais locais do Red Bull BC One. A vencedora mais uma vez do feminino foi a já conhecida B-Girl (veja a mais sobre ela AQUI) Isabela Rocha, a Itsa – uma das favoritas para representar o país nas Olimpíadas de 2024 na França -, que se tornou bicampeã ao vencer Nathana. “A sensação de conquistar o título nacional novamente é de muita empolgação”, afirmou a dançarina.
No masculino, o goiano Alexandre Duarte, B-Boy Xandin conquistou o lugar mais alto do pódio. Para superar o B-Boy Kapu, ele usou powermoves (movimentos que envolvem velocidade, impulso e elementos acrobáticos) e footworks (conjunto de movimentos com os pés, em que o chão é a principal referência para o corpo dançar).
“Ganhar o torneio causa uma sensação muito diferente de tudo, não consigo acreditar até agora. Como há vários dançarinos bons na disputa, você não imagina que vá ganhar”, disse.
Os dois dançarinos se destacaram entre 32 finalistas escolhidos em seletivas regionais em diferentes estados, que contou com mais de 300 participantes. As qualificatórias regionais, chamadas de Cyphers, foram realizadas em Fortaleza (CE), Brasília (DF), Curitiba (PR) e São Paulo (SP). No júri estavam o B-Boy Pelezinho, um dos grandes nomes do breaking mundial, o B-Boy Neguin, único latino-americano campeão mundial, e a B-Girl FaB*Girl, dançarina, coreógrafa, pesquisadora e fundadora do BSBGIRLS, o primeiro grupo brasileiro de breaking formado apenas por mulheres.
A vitória na maior competição de break do país garantiu a vaga de Itsa e Xandin para o mundial na Polônia, programado para o dia 06/11. A disputa, que acontece em mais de 30 países, reúne os mais talentosos artistas do planeta e possibilita que o público conheça os principais nomes que podem ir aos Jogos Olímpicos.
Foto de capa: Tauana Sofia / Red Bull Content Pool