Cria de Chicago, Na’el Shehade tem um estilo de produção sofisticado com referência estética de DJs/produtores locais, como Derrick Carter e Mark Farina. Filho de pais imigrantes palestinos, ele se envolveu com a cultura DJ e logo começou a desenvolver suas produções e trabalhar com engenharia musical. Suas habilidades ajudaram a fazer conexões com Chance the Rapper e Kanye West. Já a cantora Via Rosa herdou o talento musical de seus pais, membros de uma banda de reggae. Isso fez com que ela começasse a escrever canções e criar beats ainda na adolescência. A união desses dois talentos fez nascer em 2014 o DRAMA.
Assim como suas origens contrastantes, a musicalidade deles segue uma linha experimental do pop, fundindo R&B, dance, jazz, rap e vertentes eletrônicas. Depois de bombarem nas pistas com ‘You Done Enough’, batendo mais de 20 milhões de streams, dois EPs, Gallows (2016) e Lies After Love (2018) e estrear oficialmente em janeiro de 2020 com o álbum “Dance Without Me”, Shehade e Rosa apresentam ‘Don’t Hold Back’. A música captura muito bem a essência sonora da dupla com um tempero agridoce de dance e balada romântica. Te hipnotiza e coloca para dançar.
“É sobre o medo do compromisso. Ela representa o diálogo entre amantes que chegaram ao lugar pelo qual sempre esperaram e agora estão com dúvidas”, observam. “É sobre o ponto de virada em um relacionamento, quando você para de mentir para agradar a outra pessoa e começa a mostrar quem você realmente é. Também é um lembrete para seguir em frente, falar sua verdade e não ter medo. Desejamos e trabalhamos para certas pessoas ou sucessos na vida e, quando eles chegam, muitas vezes olhamos para nós mesmos com dúvidas. ‘Don Don’t Hold Back’ nos diz para, francamente, não nos conter – deixar ir e confiar em nós mesmos à medida que crescemos.”
A composição e produção foram feitas na companhia de Robin Hannibal (Drake, Kendrick Lamar), e o videoclipe que a acompanha é assinado por Eric Maldin. O icônico restaurante Steak ‘n Egger, em Chicago, serviu de cenário para as captações. O filme destaca as qualidades contrastantes do duo e o poder de Rosa como performer.