A promessa que Kanye West fez em outubro no programa do Zane Lowe, na Beats 1, foi em partes cumprida. Ele de fato soltou um álbum no Natal. Mas esse não é um trabalho interpretado por ele, e sim pelo coral do Sunday service – os cultos musicais organizados por Kanye, que ganharam notoriedade após a apresentação no Coachella 2019.
Nos mais de 80 minutos, resultantes de 19 tracks, estão reunidos versões de canções tradicionais de gospel, congregacionais, não religiosas e do próprio Kanye West.
Não há detalhes sobre como os registros foram feitos, se em estúdio ou durante uma das apresentações. Sabe-se que este disco ainda não é o projeto que Yeezy produziu com Dr. Dre. Toda a orquestração é assinada pelo próprio, assim como as óperas “Nebuchadnezzar” e “Mary”. Assim como acontece nas reuniões, o coral se destaca. O instrumental, muitas vezes pulsante, faz apenas as marcações.
Quase que uma sequência de “Jesus Is King”, o disco “Jesus Is Born” não faz parte do catálogo da Def Jam Records, selo responsável pelas obras de Kanye West.
Indicamos também: “True Religion”, do Yung Buda, é para ‘esquentar’ as pistas e fazer tremer os falantes dos carros. Leia aqui.