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Os 19 álbuns MAIS QUENTES do RAP brasileiro em 2019

As listas nunca são justas, dependendo do ponto de vista de cada um. A cada ano gera-se uma polêmica em torno da escolha daqueles que consideram os melhores discos dos 12 meses. É complicado definir o que é melhor ou pior – novamente vai do ponto de vista e do ouvido de cada um. É uma relação de amor e ódio, mas não tem como se isentar. Assim, os editores do RAPresentando se reuniram para elencar os discos [os EPs não foram elencados] que mais curtiram em 2019 – NÃO OS MELHORES.

A conclusão não foi fácil. E como, propositalmente, o número é limitado a 19, alguns trabalhos que também estiveram no radar não entraram na escalação. Lembrando que 2k19 foi um ano muito intenso, rico e produtivo para o RAP brasileiro e SEUS PARES.


#19. Adonai – Quimera

Em seu primeiro álbum solo Adonai, da Cidade Verde Sounds, usou toda sua expertise de reggae music e misturou com referências do RAP. A diversidade dos estilos musicais, faz do disco uma trilha sonora perfeita para qualquer momento da vida. Seja na curtição, indignação, no amor ou desamor. Essa mensagem de fé, amor e simplicidade tornam “Quimera” um monstro intenso e reflexivo, mas que observa e encanta o mundo ao seu redor.


#18. Yung Buda – True Religion

Quem não tem afinidades com o trap pode não entender de imediato o disco do Yung Buda. Porém, “True Religion” pode ser uma entrada interessante nesse universo. Já quem vive intensamente o trap world, Yung Buda entrega um projeto bem alicerçado, feito para esquentar as pistas e fazer tremer os falantes dos carros. É a sua verdade. Transmite a visão de liberdade para fazer o que bem entender, sem precisar seguir os padrões pré-estabelecidos.


#17. Edi Rock – Origens

As 14 músicas de “Origens” mostram o quanto o veterano rapper está aberto a experimentações. Foge completamente do “comum”, mas mantém sua identidade. Surpreende com a versatilidade de expressar suas ideias em diferentes andamentos. A viagem é interessante. A experiência indescritível. Surpresas não faltam. Toda a influência de Edi Rock está exposta, na musicalidade e nos versos.

#16. Tássia Reis – Próspera

Tássia Reis (como sempre) fez um trabalho irrepreensível. Ela não tem medo de explorar sua voz. Faz interpretações que casam perfeitamente com os ideais da persona que ela desenvolve nas canções. Tássia também segue “rigorosamente” o conceito de álbum [que tem se perdido]. Assim, a rapper/cantora cria a sua forma de mostrar o caminho que percorreu, e os desafios que teve de enfrentar, para alcançar a prosperidade – e não se resume ao dinheiro.


#15.FBC – PADRIM

O FBC conseguiu manter a relevância do seu trabalho com “PADRIM”. Passou na prova de fogo. E não foi pela estratégia de marketing do Twitter. Abordando assuntos diversos, inclusive os problemas da periferia, o MC mineiro entregou um disco sólido, mesmo descompromissado com conceitos. Isso é o que mais chama a atenção. O storytelling dele é simples, objetivo. Fala a linguagem das ruas – e algumas músicas facilmente tocaria no rádio. Os instrumentais complementam com a potência dos graves. Não atoa, ele colocou as bases para serem curtidas sem os vocais. Os sons batem forte nos falantes.


#14. Febem – RUNNING

A vida é corrida, alguns correm para viver, outros para sobreviver. Febem está no “corre” para vencer. Sua personalidade é forte, e isso transparece nas suas rimas. Ainda na margem, o rapper paulista sabe bem onde quer chegar. Em “Running”, fala sobre as vivências da rua, as visões do “RAP game”, alguns dramas pessoais e a desigualdade social. Os versos curtos, a métrica e a entonação, fazem do flow de Febem, um estilo singular no RAP brasileiro, feito sobre as cadência das batidas com elementos de grime, trap e até funk.


#13. Akira Presidente – Nandi

“Nandi” te faz pensar sobre a beleza que existe nos relacionamentos. Akira Presidente nos coloca na história da família dele e expõe as batalhas enfrentadas e correrias que precisa fazer para garantir o seu. Ele é mais um que leva a sério o conceito que propõe. Uma música direciona a outra. Akira expõe o que acredita de uma maneira impactante. É sóbrio, confiante e objetivo. “Nandi” mantém a coesão da primeira a última track. Te conecta às experiências do rapper. E quem é pai [e preto] se vê representado.


#12. Rashid – Tão Real, o álbum

O Rashid anda hackeando o sistema. Novamente, ele não quis seguir o estilo clássico para soltar “Tão Real”. O formato escolhido dessa vez foi o de série. Por isso, o álbum completo foi concretizado após a segunda temporada. Cada track funciona como um episódio. Alguns se conectam. Já outros não. Mas Rashid consegue manter o direcionamento. Faz experimentações. Vai do trap ao pop, sem deixar a desejar.


#11. Rap Plus Size – A Grandiosa Imersão em Busca do Novo Mundo

A imersão do Rap Plus Size foi profunda. Sara Donato e Jupi77er seguiram firmemente no propósito. As problemáticas da sociedade é o ponto focal dos questionamentos: relacionamentos tóxicos, racismo, homofobia, violência policia, desmatamentos, poluições, a morte de indígenas. “A Grandiosa Imersão em Busca do Novo Mundo” aponta o dedo, mas também mostra quais caminhos devemos seguir para mudar. É mais um disco que reflete muito bem o momento atual do Brasil.


#10. Coruja BC 1 – Psicodelic

O segundo disco sempre é uma prova de fogo. Todos querem comparar com o anterior para ver a evolução do artista. Mas Coruja não decepciona com “Psicodelic”. Continua explosivo. Na linha de frente, parte para o combate. E também sabe em quais momentos recuar. Expõe suas dores, principalmente quando fala do assassinato do pai, traumas, sentimentos, depressão. É enfático nas palavras. No conceito, o projeto é bem extenso. Não há uma temática predominante. Coruja mostra que pode ser “agressivo” e ao mesmo tempo romântico.


#9. Amiri – O.N.F.K

As expectativas para a chegada de “O.N.F.K” (“Odo Nniew Fie Kwan”, escrita filosófica Adinkra que significa “O amor nunca perde seu caminho de casa”) desde quando Amiri mostrou “Um Dia de Injúria” e “Pantera Preta”. Como já era esperado, a caneta dele está bem afiada. Amiri expõe o racismo à brasileira, assunto extremamente necessário no período turbulento que o país vive. E ao mesmo tempo que “disfere linhas furiosas” e trata de assuntos delicados (inclusive a depressão), numa forma única de interpretação, ele também enaltece a beleza negra, a diáspora africana, o amor. Ouvir “O.N.F.K” é extremamente necessário.


#8. Karol de Souza – GRANDE!

Sem medir as palavras, Karol de Souza expõe suas verdades. É autêntica. Coloca para fora o que tinha guardado para mostrar no momento certo: agora. Ela vai totalmente no caminho oposto do que tem sido feito atualmente no RAP tupiniquim. Mas usa alguns elementos do que está em alta, incluindo o TRAP, para discorrer assuntos não muito apreciáveis pela maioria. Explosiva, Karol expõe seus pensamentos. Tem coragem. Se aprofunda em temáticas densas. Exalta a sua beleza fora do padrão mercadológico. Evidência seu amor próprio. Explícita seus desejos. É sagaz, ácida, sensual. Está no comando. Por isso, desabafa e manda um foda-se quando acha necessário. O background instrumental tem peso. Mas o foco está nas “ideias”.


#7. Emicida – AmarElo

De início, a expectativa era que “AmarElo” tivesse um direcionamento mais ‘enérgico’ – de confronto -, seguindo os singles Eminênia Parda” e “AmarElo”. Mas Emicida abriu o leque de possibilidades e escolheu a calmaria. Levantou a bandeira do afeto para mostrar que neste momento “tudo o que nóiz tem, é nóiz – na perspectiva de que o ser humano é o problema é ao mesmo tempo a solução. E a união faz a força. Ele fez isso sustentado por uma mescla de sonoridades e assuntos corriqueiros que fazem parte do cotidiano de quem está no corre diário. É um trabalho que aumenta o raio de extensão para atingir quem está fora do circuito do RAP – e precisa ouvir algumas verdades.


#6. Rodrigo Zin – Grana Azul

Rodrigo Zin faz discos como filmes. Com “Grana Azul”, ele critica nossa realidade, em que o dinheiro é o novo deus criado pela humanidade. Um pedaço de papel que rege a vida das pessoas. No álbum conceitual, o artista curitibano conta a história de um mundo pós-apocalíptico e o rumo das pessoas num planeta sem água, que só vivem pelo dinheiro, tentando sobreviver sob um céu vermelho manchado pela poluição das empresas. A obra épica é narrada pelo personagem Imortal ao lado de Arthur ‘O Rei Caído’. A trilha sonora desse clima dramático e melancólico é feita em cima de um rap experimental com influências de MPB, pop, trap e gospel music.


#5. Zudizilla – Zulu, Vol. 1: De onde eu possa alcançar o céu sem precisar deixar o chão

Mais uma vez, Zudizilla mostrou que não precisa pegar a mesma onda para conquistar a atenção. É necessário ter um conteúdo que seja relevante. Acompanhado por backgrounds undergrounds, com poucas pancadas, mas bem notáveis, assinados por um time bem escalado de produtores – incluindo Dario, Coyote, Dj Nyack, DJ MD Beats – , ele compartilha suas visões, percepções, vivências, medos, fragilidades, experiências e críticas. É sóbrio, tranquilo. Expõe seus pontos como se estivesse conversando, às vezes com ele mesmo. O enredo foi bem arquitetado. Milimetricamente pensado. Tem um sincronismo que permite a audição no modo aleatório sem deixar que os temas se conversem. Te guia, como capítulos de um livro sem ordem cronológica.


#4. Djonga – Ladrão

Nos últimos 3 anos, como um bom malandro, Djonga arquiteta seus planos na surdina. Tem sido estratégico. “Criou o mês do álbum do Djonga” [Março]. Novamente, ele inovou. Chegou como “Ladrão” tomando os playboys de assalto pra ver qual seria a reação. Sagaz, Djonga levou tudo. Tomou de volta os pertences que há séculos são roubados. A missão era impossível, mas ele foi com a cara e a coragem. A evolução musical também ficou perceptiva. Amadureceu sem perder a ternura. Ficou mais moderado na exposição [diminuiu o tom da “gritaria”], porém manteve a contundência no discurso. Resgatou a sensibilidade dos seus ancestrais. Transformou uma palavra torpe num sinônimo de luta, resgate e liberdade.


#3. Nego Gallo – Veterano

A idade é só um número. Ser considerado um veterano não é demérito, é, na verdade, uma honra. Humilde, Nego Gallo esperou sua vez. Em ‘Veterano’ apresenta sua “Fortaleza da Mente”, um registro da sua cidade pela caneta de quem observa – e sente – tudo o que está ao seu redor. Na rima, o MC cearense colocou a vida em cada verso. Mais que suas experiências, ele entrega seu espírito em cada música. No som, Gallo é pura levada. A sintonia perfeita entre favela e o mar nas bases feitas por Coro MC com coprodução de Leo Grijó, misturando RAP com reggae, juntos aos elementos de funk e dancehall.


#2. niLL – Lógos

O Nill evoluiu. Isso gerou mudanças. O resultado foi “Logos”. A diferença entre este e “Regina” é gigante.Mas um não tira a singularidade do outro. Com o primeiro, Nill ganhou notoriedade por entregar um trabalho sincero, verdadeiro. É a forma que o MC desenvolveu para compartilhar seus sentimentos. O fenômeno “Regina” mostrou que não é necessário seguir as regras, o hype, pegar a onda para ter notoriedade. Nill conseguiu furar a bolha. Nadou contra a maré. “Regina” é um disco necessário porque foge do lugar comum. Isso também acontece com “Logos”. Mas o distanciamento entre os dois é grande. No mais recente, Nill está em outro patamar. Subiu alguns degraus. Surpreendeu. Ele não seguiu a receita. Fez o que poucos esperavam. Inovou ao seu modo, seguindo uma linha mais eletrônica, dançante.


#1. Black Alien – Abaixo de Zero: Hello Hell

Não dá para ficar surpreso com Black Alien. “Abaixo de Zero: Helo Hell” já nasce clássico. Gustavo Black Alien é um cronista da vida real que facilmente compartilha suas vivências. Nas ideias, o Mr. Niterói coloca na roda suas boas e más experiências. Mostra os contrapontos das escolhas que fez e de como superou as adversidades. “Não tem como funcionar, vai sempre dar ruim / Pra você Bocas mexem “blá blá blá”, e eu só faço o que tem que fazer / Não tô nem aí, nem lá, tô bem aqui, além do que se vê”, canta em “Que Nem o Meu Cachorro”. Mas a vida não é só treta. Po isso, o rapper não deixa de falar de romance, sexo, curtição. É completo. Esse projeto coroou a “reconstrução” artística e pessoal do Black Alien depois de problemas pessoais, reabilitação e da não tão boa recepção do disco “Black Alien Babylon By Gus – Vol. II: No Príncipio Era O Verbo (2015)”


Indicamos também: O “Black To The Future” deu uma visão do que será o AFROPUNK na Bahia. Leia aqui.

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