Unleash the thrill of playing online pokies at the premier au casino online and experience pure excitement.

Kaliteli ve kazançlı oyun deneyimi sunan Casino Siteleri ile büyük ödüller kazanabilirsiniz.

Виртуальное казино авиатор приглашает вас на захватывающее путешествие в мир азарта и удачи.

Откройте для себя уникальное gamma casino и дайте волю своим азартным желаниям.

Начните свое азартное путешествие с Вавада казино и получите возможность выиграть крупные призы.

Доступ к сайту вавада зеркало дарит вам возможность наслаждаться игрой в любое время.

Pesquisar
Close this search box.

Entrevista | Clau: “A música é humanas não é exatas. Não tem uma fórmula específica”

A tarde de terça-feira (19 de fevereiro) está cinzenta. No HQ da Universal Music, em SP, sou recebido numa sala de reuniões que dá acesso a uma outra sala maior, utilizada para eventos. Clau veste uma blusa de manga cumprida semi-transparente meio azul, meio roxa. Capricha nos acessórios. Os brincos de argola são grandes e brilhantes. A gargantilha de prata, ao estilo egípcia, também é bem chamativa. Nas mãos, os anéis se mesclam às tatuagens. Clau é receptiva. Sobre a mesa, o celular dela não para. A tela acende constantemente avisando que tem mensagens novas no Whatsapp. Ela está focada em responder as perguntas.

De Passo Fundo, no RS, Ana Cláudia Scheffer Riffel, conquistou reconhecimento com covers de Bruno Mars, The Weeknd e Justin Bieber (além de outros) publicados no Youtube. Seu talento chamou atenção – inclusive da Anitta, que se tornou sua empresária. De forma progressiva, Clau ganhou o Brasil com “Pouca Pausa”, “Relaxa”, “Me Sentir“. Agora, ela chega com seu segundo EP, “VemK”, que tem tudo para fazer muito barulho no pop/R&B.

Tudo começou com covers no Youtube. Você teve o seu trabalho reconhecido,  está em plena ascensão, emplacou alguns hits e conquistou m público engajado.  Como está vivendo este momento? 

Estou vivendo isso da melhor forma possível, porque eu sempre quis ser cantora. Tive muitos altos e baixos, no sentido de às vezes acreditar muito que era possível (e que era para acontecer). Mas em alguns momentos batia aquela bad de pensar que era muito difícil… Melhor nem tentar, sabe!? Eu pensava que isso era meio impossível, principalmente pela cidade onde eu morava (Passo Fundo, no RS). Então, eu sempre tive muita vontade de fazer as coisas e sentia que estava me preparando pra isso o tempo todo. Quando eu estava pesquisando sobre música, assistindo documentários ou shows, eu sempre via aquilo como algo que eu estava me preparando pra aplicar algum dia. Era a vontade de fazer. Então, agora que eu tenho a oportunidade de fazer, e bem feito, eu só aproveito o momento pra me dedicar e trabalhar e não deixar diminuir essa motivação e essa vontade de fazer mais.

Seu processo de criação acontece a todo o momento?

Eu procuro fazer acontecer a todo momento. To sempre escrevendo. Sempre tentando exercitar ao máximo, sabe!? Seja no processo de composição, de escrita, de produção… Estou sempre pesquisando, estudando muito. Sempre em contato com outros artistas e compositores. E pra mim o mais incrível é poder fazer algo relacionado à música… Não parar nunca. Mesmo eu tendo lançado o EP agora, estou gravando mais coisas. Não to tipo assim: lancei e é isso, daqui um tempo vou pensar em fazer música de novo. Não. Estou toda hora fazendo e ocupando a minha cabeça com música.

Além da composição das músicas do EP “VemK”, você também acompanhou toda a produção, deu alguns pitacos?

Sempre. 100%. Nesse EP as composições foram colaborativas. Várias pessoas participaram da criação das músicas. E eu acho isso muito interessante. Lá fora (exterior) só rola assim, né!? Juntar um monte de gente boa para escrever uma música incrível… Eu gosto de ter pessoas que eu confio no trabalho e que eu admiro… Então, tem colaborações por exemplo do Vitão, que é também um artista novo muito bom… Da Day, que é outra artista que tá arrasando… Dos meus produtores. Enfim, tem muita gente. Mas eu sempre participo da composição. Às vezes eu recebo música pronta. Alguém chega e diz: nossa, essa música é a cara da Clau. Aí, eu amo a música, mas pergunto se o compositor autoriza que eu mexa na música. Se ele não autoriza, eu não gravo. Eu sempre gosto de ter a liberdade de colocar a minha identidade na música, porque no final vai ser a minha cara, a minha voz, o meu nome… Então, a música tem que representar tudo o que eu sou como artista.

Trabalhei muito neste EP. Sou de dar pitaco, como você falou… às vezes até na produção que não é a minha área. Mas eu gosto de estar ali envolvida na batida, nos elementos, na melodia. E também aprender, perguntar para os produtores… tudo para que o trabalho tenha o resultado que me imagino ali cantando.

Mas como acontecem essas colaborações?

Por exemplo: a música “Moreno”, que é o primeiro single… Quem começou com a ideia foi o Vitão. Ele já chegou com o refrão (canta): “Moreno do cabelo bagunçado”… Quando ouvi, achei a melodia do refrão muito boa e já visualizei uma música muito romântica, uma música sobre a beleza do amor. (O amor deve ser bonito sempre) Digamos: o amor no melhor sentido da palavra. Aí, eu desenvolvi o resto da letra. Já “Sabe Como É”, eu escrevi a letra… Mas antes me juntei com o Tropkillaz para compartilhar as idéias que coloquei na música. “Meia Noite” chegou quase pronta (uma parceria entre Tiê Castro, Day, Guga Fernandes, Clau, Pedro Dash, Dan Valbusa, Marcelinho Ferraz). Essa é a que mais tem contribuições. Foi uma galera. E pra mim, isso é incrível. “Meia Noite” é a minha música favorita do EP. Então, pode ser que o sentido esteja nessa conexão. Quanto mais cabeça pensando, talvez o resultado seja melhor.

Durante a produção do projeto você estava ouvindo alguém para se inspirar, ter referências?

Não foi nenhum artista específico. Mas minhas referências são as divas do pop… Então sempre vou me inspirar na Beyoncé, Rihanna. Cantoras que cantam pop, mas transmitem atitude e transitam pelo R&B e rap. Mas nesse EP, eu tenho esse lado pop muito forte. Tem a “VemK” que é uma referência de reggae total. E tem também outras que são completamente R&B anos 2000. Para “Sabe Como É” e “Meia Noite” pegamos inspiração no Usher, Ne-yo, Chris Brown, Ashanti. Aquela época de hits…

Eles estavam bombando, né!?

Sim. Essas são minhas referências. É o que eu gosto de ouvir até hoje. Me traz aquela nostalgia de ouvir e pensar naquela época. E eu acho que a galera sentiu isso, porque tiveram esse mesmo sentimento.

Fizeram com foco para tocar na pista, saindo daquela sonoridade radiofônica?

A gente dá uma direcionada. Por exemplo: a “Moreno” é uma música bem mais rádio. É mais pop. Agora, “Sabe Como É” a gente fez pensando em pista. Até pelo refrão dela. Não é um refrão com muita melodia, com muitas palavras… É (canta) “você sabe que eu vou, tadandaram, tadandaram, tadandaram, tadandaram”… Então, às vezes a gente faz pensando num caminho, mas nem sempre é o que acontece no fim. Tipo: “Pouca Pausa” é uma música que a gente fez sem a intenção de tocar no rádio. É uma música de, sei lá, 5 minutos, tem rap pra caramba, um monte de gente cantando (Cortesia da Casa e Haikaiss). A gente fez pra galera curtir ali no fone. Mas foi tão pedida nas rádios do Brasil, que elas começaram a tocar. Então, às vezes a gente dá essa direção pra música, mas ela, por conta própria, acaba tomando outros status.

“VemK” tem uma certa versatilidade. É romântico, tem um toque de sensualidade e também fala da liberdade escolha da mulher. Vejo que muitas vezes aquela música que os artistas fazem pra conscientizar vira o som de curtição e vice-versa.

É aí que está a mágica da música. A gente faz de uma forma, mas o público vai absorver do jeito dele. Então, eu vou fazer a música com os meus sentimentos, as minhas ideias e tal. Mas cada pessoa vai tomar para si de um jeito. A música é humanas não é exatas. Não tem uma fórmula específica. Cada pessoa recebe de uma forma.

E por que não fazer um disco completo, sei lá de 10 faixas, e não um EP com 4, já que você tem gravado muitas músicas?

Queria muito…

Vai muito também nessa era do streaming, das playlists… do público querer consumir algo rápido, urgente…

É! Acho também que hoje em dia é difícil trabalhar um álbum completo. Mas quero muito fazer. Tenho música pra isso, e estou gravando mais. Mas ainda não é o momento. Estamos esperando aquele momento certo, porque é um trabalho enorme fazer um álbum, vai muito mais dedicação e esforço. E talvez neste momento, todo esse esforço não teria o resultado desejado, sabe!? As 4 músicas do EP já seriam os singles trabalhado num álbum, entende!? Então, acho que vale mais a pena quando é um artista que tem a carreira estabelecida. Eu ainda estou no início da minha carreira. Então, escolhemos esperar um pouco mais.

É certo que a internet e suas plataformas de áudio e vídeo ajudaram a elevar o trabalho de muitos artistas, como aconteceu com você. Mas ao mesmo tempo, pela proximidade, ocorre aquela cobrança do público que sempre quer novidades. Você lança uma música hoje e semana que vem já querem outra…

Muito. Hoje em dia tem muito disso, né!? Toda hora tem muita coisa acontecendo. E justamente por isso o álbum tem que ser bem pensado, porque vai ser trabalhado por muito tempo. Então, as pessoas ficam querendo novidades a cada momento e o álbum precisa ter vida útil.

[“Uma opinião minha aqui.. desculpa interromper”, diz Luciana Bastos, assessora de imprensa da Universal Music que acompanha a Clau. “Mas eu acho que trabalha-se muito melhor single a single, porque às vezes ficam músicas perdidas dentro do álbum, que são maravilhosas e não tem espaço]

Por isso que eu falo que vale mais a pena quando o artista está com mais reconhecimento, porque essas músicas talvez tenham mais atenção. Um artista novo acaba tendo nas músicas que tem clipe… naquelas que são mais divulgadas.

Ainda é muito cedo para falar sobre os próximos passos depois do EP. Mas já tem algo planejado?

Depois de lançar e sair do estúdio, agora eu estou mais livre para fazer shows, viajar e mostrar meu trabalho pra galera. Eu acho que isso nesse momento é essencial. Tenho feito alguns shows, mas quero focar mais e me aproximar de quem está ali escutando a minha música.

E o EP recebeu a aprovação da Anitta?

Claro!! Senão não ia sair nada. Teve a aprovação de todo mundo. Todos ficaram muito feliz com o resultado. E agora o negócio é divulgar e continuar trabalhando.

  * Foto capa: Guto Costa

Indicamos também: mOma + Guy remixam “Banho de Folhas” da Luedji Luna. Leia aqui.

Compartilhe
WhatsApp
plugins premium WordPress