A reunião está feita. Dessa vez na lista de convidados estão Paulo Microfonia com Leopac, Thais Badu, Ajuliacosta, Rhenan Duarte & GuaiaMoons.
Leopac & Paulo Microfonia – Primaveras e Carnavais
Para abrir os trabalhos de um EP que chega ainda em 2021, Paulo Microfonia e Leopac soltaram o single “Primaveras e Carnavais”, que chega acompanhado de um vídeo captado em meio à natureza pelo Robson Leve.
“É um recorte, um rascunho de momentos passados e atuais, olhados através do prisma da temporalidade, onde veríamos nossos sonhos, anseios e ideias”, observam. “E assim compreenderíamos, quais são os sonhos que nos movem, anseios que nos cercam e ideias que nos habitam”.
O instrumental segue uma linha underground com beats carregados que são complementados por riscos e colagens do Dj Piá. Na composição são expostos os sentimentos desse momento complexo. “É como grito-desabafo, não caricatural, mas exausto”.
Thaís Badu – Tu Perdeu
A paraense Thais Badu se uniu ao carioca MC Tchelinho (Heavy Baile) para fazer a sensualíssima “Tu Perdeu”. A música que faz parte do recém-lançado álbum de estreia da cantora, “Mama System”, foi escrita por Thais para o seu namorado.
“Em um momento dramático, fiz a letra, chamei o Proefx para fazer o beat e apresentei para o Tchelinho, que topou fazer parte desse rolê com uma letra foda. Ele me apresentou o Leo Justi, que trouxe também o ar funk carioca para o som. Lembra o funk charme, Madureira (RJ), oitentista, que eu adoro”, diz Badu.
O videoclipe dirigido por Lucas Mariano e com produção de Culatra Produções, narra a história de um relacionamento conturbado. A mulher, cansada de ser preterida por seu parceiro, vai para a pista se divertir.
“Nós quisemos trazer a vibe da Madureira (RJ) oitentista, por ser um funk love song dos anos 80 que estamos cantando. Trouxemos essa atmosfera na direção de arte e pós-edição, promovendo esse clima gostoso de sedução e do funk carioca, do funk charme”, reflete Thais Badu. “O Tchelinho é super gente boa e foi muito gratificante gravar com um artista reconhecido em território nacional. Ele veio para a Amazônia, se apaixonou por Belém do Pará. Foi difícil trabalhar durante a pandemia, são muitas cenas, mas tomamos todos os cuidados com a equipe inteira”.
Rhenan Duarte – Hoje
Para fazer seu relato sobre a vivência durante esse primeiro ano de isolamento social, por conta da pandemia do coronavírus, Rhenan Duarte escreve “Hoje”. Ele compartilha diferentes sentimentos, que podem refletir a realidade de muitas pessoas. A narrativa é acompanhada por um videoclipe em 4K, dirigido pelo MURF e com direção de fotografia da Isabela Rossin.
Ajuliacosta – OK
Ganhando cada vez mais notoriedade na música urbana brasileira, Ajuliacosta chega com o visual de ‘OK’ quatro anos depois de apresentar o seu primeiro EP “Brisa de outono”. A produção baseada no R&B é assinada por Mat, seu marido e sócio, e o videoclipe teve a produção e direção do Gaferdes. Os figurinos usados no filme foram criadas e costuradas pela própria, que também é envolvida com moda e responsável pela AjuliacostaSHOP.
GuaiaMoons – Vento na Vela
O duo carioca GuaiaMoons está prestes a colocar o seu álbum nas ruas. Mas para preparar o caminho, eles soltaram a psicodélica “Vento na Vela”. O quarto single apresentado vem com um clipe embalado por uma performance de dança de Natália Coehl e Lívia Rios. A composição de MC Mãe fez uma longa viagem. De uma vila de pescadores, no Ceará, onde escreveu a letra, a música foi ganhar os arranjos hipnotizantes do produtor Bernardo Massot em seus estúdios em São Paulo, ao lado de Nixon Silva.
“Passei um mês em Quixaba, no Ceará, um refúgio que vou todo ano e aquele ritmo de tempo da praia selvagem me inspirou a fazer essa canção com a cadência dos barcos de pesca”, diz MC Mãe. “Ainda sem ter a música gravada, criamos o audiovisual enquanto fazíamos uma pesquisa com as artistas Natália Coehl e Lívia Rios. As imagens são registros de uma pesquisa de improvisação de dança nas falésias de Quixaba. O vento traz o mistério. A areia, a luz e o mar nos deixam mareados pra sentir até o que não conseguimos ver ou explicar”.
O visual com a faixa já finalizada, o artista e performer Ierê Papá fez intervenções no vídeo, realçando e transbordando o azul do vestido das atrizes. Cor oficial do projeto GuaiaMoons, o “azul de Yves Klein”, como é conhecido, foi patenteado pelo artista francês e usado para criar uma experiência espiritual, quase alquímica, para além do tempo e aproximando-se do imaterial.