A série documental “Neymar: O Caos Perfeito”, da Netflix, tem dado o que falar, tanto pelo lado positivo como negativo. Por outro lado, a trilha sonora não deixa a desejar. Quem puxa o bonde é Yas Werneck com a bombástica “Coméki”. Junto com ela também estão Rincon Sapiência, MC Kekel, Erasmo Carlos, Michel Teló, Ebony Bones, The Real Kings Of Spain.
“É uma honra muito grande”, diz ela. “Sei que as opções eram infinitas, então fazer parte desse projeto é uma parada indescritível”
A música produzida por Seven Beats já tinha entrado no radar do atacante do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira em 2017 ao ser inserida na “Neymar Jr. Mixtape“, promovida pela Nike Football.
Dessa vez, o som de 2016, que fala da experiência da rapper ao ser julgada por ser mulher dentro do próprio rap, marca presença (literalmente) no início, meio e fim dos três episódios do documentário dirigido por David Charles Rodrigues, e com produção executiva de LeBron James e Maverick Carter.
“Era uma resposta para algumas coisas que ouvi na época, como mulher nova na cena”, revela. “Mas o que acontece é que gente para subestimar vai ter sempre, e todo mundo ou passou ou vai passar por isso. Isso fez que a música se tornasse atemporal pra mim e pra quem ouve. Eu não imaginava que tantas pessoas se identificariam nem que seria associada a uma pessoa relevante como o Neymar Jr.”
A estreia de Yas numa trilha acompanha o seu retorno após uma pausa de 3 anos. Recentemente, em parceria com o produtor Dreebeatmaker, ela soltou as inéditas “Amanhã”, “Um por vez” e “Certeza”.
“Os planos para o futuro são simples: lançar mais música com qualidade que possa tocar pessoas, e de alguma forma dar voz ao sentimento de alguém”.
Foto: AMARÉVÊ
