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Vinícius Terra

Através do projeto “Meu Bairro, Minha Língua”, Vinícius Terra estreita os laços entre artista lusófonos

A música homônima tem a participação de Elza Soares, Linn da Quebrada, Sara Correia, Dino D’Santiago, e o próprio Vinícius Terra.

A conexão dos países lusófonos não é tão próxima quanto poderia ser. Mas há um bom tempo, o rapper e professor de literaturas de língua portuguesa Vinícius Terra tem estreitado essa relação através da música. A ponte que ele vem construindo, usando o idioma português como ponto de ligação, ganhou mais alguns quilômetros com o projeto “Meu Bairro, Minha Língua”, que resultou na música homônima, produzida por Mahmundi e Gabriel Marinho, com a colaboração do duo português Lavoisier e a participação de Elza Soares, Linn da Quebrada, a fadista portuguesa Sara Correia, o cantor e compositor português, de origem cabo-verdiana, Dino D’Santiago, e o próprio Vinícius.

Dessa reunião de grandes artistas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também nasceu uma websérie de 08 episódios, onde cada um/uma conta sua vivência. “Pra chegar até aqui, tinha que ter muita atitude, muita coragem… porque se não, não chegava não. Mulher artista, do jeito que sou, não tem outro caminho. O caminho teria que ser esse mesmo que eu tomei”, diz Elza Soares no episódio 07.

Exibidos na RTP África (canal de tv com alcance em Portugal e em todos os países de língua portuguesa do continente africano) e transmitidos no YouTube, os vídeos estão programados para entrar na grade do Canal Futura e no Globoplay. Mas as ações não param por aí. O videoclipe da canção, dirigido por Victor Fiúza, fará parte do acervo de reabertura do restaurado Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, fechado após um incêndio em 2015.

 

 

“A música fala de reconexão e reconstrução de laços e também do pensamento de uma nova lusofonia, sobretudo no período da pandemia, quando muitas vozes ecoaram por direitos ainda não conquistados”, observa Vinícius Terra. “É do bairro que surgem os artistas locais – que possuem orgulho e valorizam suas origens e ao mesmo tempo apontam sua música para o mundo, tendo a nova lusofonia como poderosa ferramenta de integração entre os povos com o recurso do idioma. Da mistura de nações e raças é que a música deixa de ser brasileira ou portuguesa, por exemplo”.

De fato, o encontro de diferentes essências musicais cria algo que não se pode definir. É um experimento que junta os melhores ingredientes de cada cultura, para desenvolver uma receita única, impossível de descrever ao apreciá-la. Tem a harmonia perfeita, mesmo sendo “um quadro pintado” por diversas mãos. Mostra que temos muitas coisas em comum, apesar das diferenças e distancias. Inspira. Sensibiliza. E nos leva a refletir sobre a importância de valorizarmos o lugar de onde viemos – e vivemos.

“Ela também representa um processo de reaproximação, de intercâmbio de ideias sobre aquilo que se perdeu na travessia do Atlântico e o que precisamos descolonizar para sentirmo-nos representados na língua portuguesa”, reflete. “Ter o timbre da rainha Elza misturada à voz da nova revelação do fado Sara Correia, ou do meu mano Dino D’Santiago e sua perspectiva caboverdiana com a maravilhosa Linn da Quebrada numa letra que compus é pra mim de uma alegria sem tamanho. É o regresso à Pavuna em contato com periferias urbanas de nosso idioma. É como se estivesse no Capão Redondo, Kova da Moura, Quarteira no mesmo segundo dentro de cada verso”.

 

 

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