O Sopro Inverso já trabalha na produção do seu próximo EP, intitulado “Outros timbres, outros tons – outras terras, outros sons – outros sins e outros nãos”. Para apresentá-lo, ele soltou o single pro bem estar do meu semblante.
“Eu estou numa fase de interpretação das minhas próprias letras e também construindo uma identidade como beatmaker (sob a alcunha de O Coletor)”, diz Sopro Inverso. “Estou me encontrando num espaço confortável dentro da minha tessitura.”Ele diz ainda, que a letra da música fala da vida na cidade grande e usa o ônibus como ponto de partida. “O Jotaésse embarca, eu desço e o Paulo Microfonia faz baldeação para subir no próximo.”
A produção de O Coletor tem samble do Grand Funk e instrumentos físicos. “Busquei fazer um arranjo de MPB mesmo e não nos blocos padrões no rap”, ressalta. “Então na minha parte dou ênfase na percussão, na do Jota na melodia e na do Paulo no arranjo de cordas. “Mas, mesmo fazendo esse trampo (sic) todo arranjado no som, não quis descaracterizar a engenharia de composição.”