Unleash the thrill of playing online pokies at the premier au casino online and experience pure excitement.

Kaliteli ve kazançlı oyun deneyimi sunan Casino Siteleri ile büyük ödüller kazanabilirsiniz.

Виртуальное казино авиатор приглашает вас на захватывающее путешествие в мир азарта и удачи.

Откройте для себя уникальное gamma casino и дайте волю своим азартным желаниям.

Начните свое азартное путешествие с Вавада казино и получите возможность выиграть крупные призы.

Доступ к сайту вавада зеркало дарит вам возможность наслаждаться игрой в любое время.

Agora, Renan Ricio tá viciado em rap

No segundo EP da sua carreira, o MC carioca mergulha de vez no rap.

“Eu cresci, principalmente na adolescência, durante um embranquecimento da música (ali 2009 -2010). Hoje, a gente está conseguindo quebrar o padrão e trazer de volta a beleza negra, mas eu cresci num meio onde a cultura preta não existia. E eu acabei não entendendo muito bem quem eu era”.

Essa afirmação de Renan Ricio expõe uma realidade desconhecida da maioria e vivenciada por uma considerável parcela de negros, que sozinhos descobriram suas identidades raciais por crescerem em realidades diferentes dos seus pares. No caso dele, a construção levou um tempo para ser feita. Na música não foi diferente.

O envolvimento começou ainda na infância quando aprendeu sozinho a tocar piano e violão, incentivado pelo irmão mais velho, e se aproximou da Música Popular Brasileira (MPB). Na adolescência, por influência do pai, imergiu de cabeça na black music e começou a escrever suas primeiras rimas. Porém, o passo inicial na carreira artística foi dado com “No Fim, Memórias”, um EP de R&B que conquistou mais de meio milhão de streams.

 

Foto: Caio Viegas

 

Mesmo atingindo bons números, Renan tomou a decisão de trazer à tona um lado MC ainda desconhecido. Queria mostrar todas suas facetas e possibilidades com o jogo de palavras. Para colocar isso em prática, fez o EP “Viciado em R.A.P”. Curto, com apenas 4 músicas, o projeto é amplo nas diferentes propostas que apresenta: vai da contundência crítica à suavidade de uma love song.

“As letras são fortes, menos comerciais e com foco principal na lírica e métrica, características importantes de quem domina a arte das rimas”, observa. “Embora eu esteja construindo essa narrativa dentro do hip hop, eu sei que grande parte do meu dia eu não estou bolado nem de cara fechada. Gosto de falar de amor, de demonstrar sentimento. Não queria que o meu primeiro EP de rap fosse 100% porrada, porque acho que não estaria sendo 100% sincero com aquilo que eu sou”.

Para puxar o disc o, Renan Ricio escolheu a impactante “COR DO CRIME”. Essa é a sua visão sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O guia que o levou a colocar para fora suas emoções foi o assassinato de George Floyd (em 2020) e, principalmente, uma “ação antiracista” organizada por figurões da indústria da música, o Blackout Tuesday”, que ganhou o mundo, e os recorrentes assassinatos de pessoas pretas e periféricas.

 

 

“Influenciado por tudo aquilo, liguei a câmera e postei um vídeo. Ele teve uma repercussão, e uma quantidade de pessoas veio falar comigo e a gente começou a debater sobre o assunto”, ressalta. “A partir daquele momento minha chavinha virou e eu saquei que tinha que falar mais, porque existiam outras pessoas na mesma situação que eu (isolado e sem ter com quem conversar). Nesse momento, eu escrevi alguns versos, que se tornariam COR DO CRIME depois”.

Mais voltado para o boom bap, e sonoridades com uma estética orgânica, Ricio diz que seu trabalho é para quem gosta de rap. A meta dele é se conectar com quem realmente gosta do som, indo muito além do que está no hype industrial, que é algo criticado no single homônimo ao EP. Pretende compartilhar muita coisa para falar e aprofundar temáticas que sejam relevantes para refletir, ser analisadas e também curtidas.

“Ela é bem curtinha e é para mostrar a minha entrada de vez no movimento hip hop e está aqui para somar e trazer rap que faz pensar, letra que traz reflexão, que eu acho que é algo que está em falta hoje”.

 

Indicamos também: Foi a Deize Tigrona Que Fez (daquele jeitinho). Leia AQUI

Compartilhe
WhatsApp
plugins premium WordPress