Apaixonado, Projota passa do tom politizado de “Mayday” e “Sr. Presidente” para o romantismo de “A Voz e o Violão”. “Eu tenho uma história bonita com a minha noiva (Tamy Contro), mas a gente ficou separado um tempo. Então, fiz essa música pra ela, pensando em voltar, em cantar pra ela… porém, eu segurei. Aí quando a gente voltou, eu terminei a música”, revela Projota por telefone.
Junto à música, a história de amor também rendeu um videoclipe, interpretado pelos atores Sidney Santiago e Manuela Tavares, e direção de Mariana Zdravca, criadora da #shootlikeagirl – um movimento para as mulheres terem mais voz na indústria audiovisual. Tamy não ouviu a música de imediato. Projota só apresentou a ela quando fez o pedido de casamento. “Eu guardei e fui melhorando a letra. Lapidei. Coloquei algumas coisas que a gente começou a viver após o retorno. Tudo pra que a música ficasse perfeita. Ela ficou “doida”… a música é bem sincera, tem uma batida gostosa… só que a levada é bem de rap”.
No background, o MC usou uma base que selecionou de uma diversidade que recebeu após um pedido nas redes. “A música tem violão na base, mas não é só de voz e violão. Inclusive, é por isso que, o nome é ‘A Voz e o Violão’ porque eu fiquei com medo das pessoas acharem que ia ser de voz e violão, tá ligado!?”.
O single, que fará parte do próximo disco do rapper, que vai ser lançado em 2019 – conforme afirmação do próprio -, não é a única novidade do Projota. Após estrear na TV com a série Carcereiros (Globo), ele faz uma ponte e “invade” a tela grande fazendo uma ponta no filme “Sequestro Relâmpago” – que estará nos cinemas em 22 de novembro.
“É muito doido. Eu já tinha assistido o filme e aí eu fui assistir na telona… nossa, é uma sensação surreal. Eu sou ‘viciadão’ em filme e série… e quando eu me vi eu ‘fiquei louco’. Foi aquele lance: olha de onde eu vim e olha onde a gente chegou. É uma baita de uma conquista, tá ligado!?”, diz ele empolgado. “Mas eu sei que eu tenho muito pra aprender sobre isso. Eu respeito muito a arte, respeito os atores e profissionais da arte. Eu ainda estou fazendo pequenas participações, mas tenho muita vontade de estudar. Aí quando eu for chamado pra participar novamente, vou estar mais preparado”.
*Foto capa: Rafael Strabelli
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