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Projota

Com “A Saída Está Dentro”, Projota se liberta de questões mal resolvidas: “Esse disco foi pra me curar”

O rapper expõe suas vulnerabilidades. Ao RAPresentando, ele fala como a experiência no BBB o ajudou a compor as músicas do álbum.

Após sair do reality show mais assistido no Brasil com uma das maiores rejeições da história (91,89%), Projota tentou retornar à normalidade com a mesma intensidade de antes. Porém, não foi tão fácil quanto imaginava. “Tive que voltar pra casa, planejar uma rota nova para atingir outros objetivos”, diz ele via Zoom ao RAPresentando. Para se reencontrar consigo mesmo, decidiu ficar em silêncio.

O período de “recolhimento” não foi longo, mas necessário para que o rapper colocasse suas ideias no lugar. A experiência que teve de ser vigiado 24 horas dentro de uma casa, convivendo com pessoas de personalidades diferentes, também foi essencial para que – segundo ele – se tornasse uma pessoa melhor.

 

 

“Acho que me ajudou muito”, ressalta. “Lá eu me relacionei com pessoas que não me relacionava, tive a oportunidade de conhecer pessoas de outros lugares e nichos da sociedade que eu não tinha tanta proximidade. Coisas que aconteceram ali dentro me ajudaram a ser mais leve. Mostrou que eu preciso estar mais aberto”.

O reflexo disso tudo está presente nas composições do álbum “A Saída Está Dentro”, mesmo nas que foram escritas no pré-confinamento. Nele, Projota expõe suas vulnerabilidades, dores, raiva, amor, medo. Serve também como resposta para hates digitais e questões mal resolvidas. “Esse disco foi pra me curar”, revela.

Obviamente, assuntos pessoais fazem parte do enredo, porém, não está presente no todo. Os problemas estruturais que a afetam o país, e desvios de posicionamento dentro do próprio hip hop, são abordados com veemência. Mas dessa vez, com uma textura musical mais orgânica do que convencionalmente é. Por isso, os beats eletrônicos deram lugar a instrumentais gravados por uma banda.

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“O BBB só me deixou mais perto da minha filha”.

 

Foto: Fred Othero

A direção musical de Haroldo Tzirulnik e Big Rabello mantém a estética que Projota já vinha fazendo nos trabalhos anteriores, mas sem os graves das batidas e com um direcionamento ainda mais pop com a presença de Lourena, Melim e Nando Reis. Isso mostra, de certa forma, que o rap brasileiro está cada vez mais disposto a se desfazer de alguns estereótipos cunhados ao longo dos anos.

“Sou oriundo de um hip hop extremamente bruto e conservador. Quando a gente ia para um baile, ficava de braço cruzado no canto da festa. Teve uma época que o axé dominou, e todo rolê, toda quermesse que estava com meus amigos, a gente ficava num canto com a cara fechada. Na minha quebrada, todos os manos dançavam axé, porque também conquistavam as minas dançando. O axé tava estralando, e nóis tudo com cara de mal. A gente falava: nóis é o rap, carai”.

Assim, se livrando das amarras que o impedia de olhar além do seu ponto de vista, Projota reescreve sua história para continuar inspirando quem o acompanha. “As coisas comigo são sempre muito intensas. Sou o moleque da “Chuva de Novembro”. Sou chorão, intenso e dramático pra caralho. E de certo modo isso inspira também porque as pessoas se identificam”.

 

 

Foto: Fred Othero

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