É complicado escolher o que ouvir durante as quarenta horas semanais de trabalho. Nem sempre dá para colocar aquele boombap. O funk só está liberado na sexta-feira. Em alguns casos nem isso. Determinadas empresas não permitem que o funcionário ouça música quando está realizando suas competências. Pode atrapalhar, a minoria argumenta.
Ao perguntar no Facebook “Que tipo de música você ouve quando está trampando?, obtive as mais variadas respostas. Gêneros diversos: Rap, funk, MPB, Gospel, Música Paraense. Entre os artistas surgiram Black Sabbath, Voice Broadcasting, Belchior, Tim Maia, Robert Parker, Projota. Há variações, ainda mais quando não é você quem faz a playlist. Se salva quem pode colocar o fone e viajar – trabalhando.
“Música no trabalho não é só para quem é jovem ou trabalha com profissões mais descoladas, pelo contrário”, diz a pesquisa. “98% dos profissionais de TI e 79% dos engenheiros afirmam que música os deixa mais produtivos no trabalho. Outros profissionais mais formais também gostam de um som para se concentrar como os da área financeira (90%) e construção (90%)”.
No Brasil, a pesquisa constatou que 48% dos entrevistados preferem o Pop. Ele é o “mais adequado para se ouvir no trabalho”. Na sequência vem MPB (33%), Clássica (30%), Rock (24%) e Sertanejo (22%).
Sempre presente no topo das listas do Spotify, Anitta e Wesley Safadão são os artistas considerados menos apropriados para se ouvir no trabalho. Maiara & Maraísa (17%), Marília Mendonça (16%) e Simone & Simaria (16%), são mais apropriadas depois do expediente. Rap e Funk passaram despercebidos.
Veja o infográfico da pesquisa: