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Uma troca de ideias com o diretor Pedro Fávero sobre os DOCs “O Rap pelo Rap”

Infelizmente, há poucos registros audiovisuais que contem a história do rap no Brasil. Os poucos que existem estão se perdendo por causa do descaso, a exemplo que aconteceu com o canal do Manos e Minas no Youtube (entenda AQUI). Mas o diretor Pedro Fávero tem trabalhado para que toda essa riqueza seja compartilhada com gerações futuras, e também seja compartilhada em diferentes partes do mundo.

Responsável pelos documentários “O Rap pelo Rap” 1 e 2, Pedro trocou uma ideia com a gente para contar alguns detalhes das produções. O segundo volume do DOC participou de uma mostra dedicada à cultura brasileira em Barcelona, entrou na grade da Quest TV e agora pode ser assistido gratuitamente na plataforma In Edit TV (assista AQUI).

Assim como no 1, “O Rap pelo Rap 2” reúne conversas com grandes nomes do RAP BR, como Thaíde, Mano Brown, Djonga, Rincon Sapiência, Froid, Nill, Glória Groove , Dj Miria Alves, WC no Beat, MC Soffia, Rico Dalasam, Baco Exu do Blues, Matéria Prima, Bivolt, Alt Niss, Karol de Souza, DJ Mayra Maldjian, Tássia Reis, Tatiana Bispo, Drik Barbosa, Stefanie.

 

 

Como surgiu a ideia de fazer o documentário, e por que falar sobre o rap?

A ideia de “O Rap Pelo Rap” surgiu do meu TCC da faculdade de Comunicação Social, em 2012. Nessa época eu estava começando a me envolver bastante com a cena do Hip Hop, ouvindo muito, indo a shows, participando de batalhas, conhecendo MCs pessoalmente… Na mesma época conheci o trabalho do Eduardo Coutinho, o documentarista que me inspirou a começar a produzir. Juntei essas duas paixões: o rap e o documentário para produzir O Rap Pelo Rap, que foi finalizado em 2014. Em 2016 comecei a filmar O Rap Pelo Rap 2, de maneira independente através da minha produtora Fitaria Filmes. Achei importante fazer uma continuação do filme para trazer mais representatividade nas entrevistas e mostrar os novos artistas que surgiram de 5 anos pra cá.

Teve alguma dificuldade na captação de recursos para execução do filme?

O filme foi produzido de maneira 100% independente e colaborativa, sem qualquer edital, patrocínio ou investimento externo. Contei com a ajuda de amigos em algumas partes do processo como filmagem, captação e mixagem de áudio e identidade visual do projeto. Essas colaborações ajudaram que um filme sem recursos tivesse uma cara de filme profissional… A maior dificuldade, no entanto, foi na hora de editar. Pois cada entrevista tem o total de 40/50 minutos e cabiam apenas de 2 a 3 minutos por entrevistado no corte final. Foi 1 ano de muito trabalho para garantir a melhor entrega para os artistas que participaram e para o público que irá assistir. Depois foram mais 4 meses fazendo as legendas e traduzindo para o inglês. E agora estamos em processo de divulgação, que costuma durar uns 2 anos.

E a dificuldade de conversar com os rappers, teve algum artista que não aceitou participar?

No Vol. 2 teve algo curioso, que foram rappers pedindo para estar no filme, o que foi uma grande honra para mim! No geral, os rappers convidados são bem receptivos com o projeto e a possibilidade da entrevista. Acredito que todos que estão no filme têm muito o que falar e eu procuro deixá-los à vontade para expressar suas opiniões. Tiveram alguns artistas que gostaria de ter entrevistado mas não foi possível por falta de agenda. Cito alguns: Sharylaine, Black Alien, Emicida, Rashid, Negra Li, Gabriel Pensador, Rúbia, Eduardo Taddeo… entre dezenas de outros. Quem sabe não rola para O Rap Pelo Rap 3?

Agora, o filme está sendo exibido no In Edit TV e entrou no calendáio de uma mostra internacional. Está sendo fácil fazer o filme circular fora do cenário do rap?

O Vol. 1 e 2 passaram nesse festival em salas de cinema e agora os filmes estão gratuitamente na plataforma In Edit TV, que está se tornando um grande acervo de documentários online. O In Edit é um festival focado em documentários musicais que sempre abraçou o projeto, desde 2014. O alcance internacional do filme veio através de duas oportunidades: a primeira foi a plataforma de streaming https://qwest.tv/ (do produtor Quincy Jones), onde o filme está legendado em inglês para o mundo todo. A segunda oportunidade veio pela mostra “Mapas Musicais do Brasil”, realizada em Barcelona, na Espanha. É a primeira exibição internacional do filme em um cinema. Tenho encontrado dificuldades de veicular o filme em grandes canais de TV, que seria uma plataforma interessante de atingir um público fora do rap. Acredito que por serem mídias mais conservadoras, elas não têm mostrado interesse no filme.

E quais são os feedbacks que você tem recebido, principalmente de quem não está inserido no rap?

As pessoas que não conheciam muito bem o rap ficam surpresas com a quantidade de conhecimento, histórias e reflexões que esse gênero pode mostrar. Eu converso com muita gente que tinha preconceito com o rap e após ver o filme o preconceito diminuiu bastante. Pessoas que nunca ouviram muito rap ficam com vontade de ir em shows, ouvir novos artistas e conhecer mais dessa cultura. Acredito que o filme tem sido uma porta de entrada didática para o rap e o Hip Hop como um todo.

O mais importante pra mim é a opinião dos entrevistados, que têm gostado muito do filme. Eles são o filme, eles são o rap, então a aceitação deles é primordial. O público do rap geralmente aprecia, afinal, os ídolos deles estão sendo entrevistados no filme, mas sempre dizem que faltou algum artista. É compreensível toda essa vontade em ver mais depoimentos, e eu garanto que sempre estou indo atrás da maior quantidade possível deles.

O Rap pelo Rap 2 vai para o Youtube como o primeiro?

Pretendo colocar O Rap Pelo Rap 2 em breve no Youtube, ainda em 2020. Por enquanto ele pode ser assistido gratuitamente. Acho muito importante garantir um acesso democrático a um filme que têm como objetivo compartilhar conhecimento e cultura. No YouTube eu tenho maior visibilidade do engajamento do filme. Consigo ver o feedback do público, tanto pelos comentários quanto pelos views, compartilhamentos e likes, o que é basicamente um termômetro do quanto o filme conseguiu atingir. A ideia do projeto é sempre levar as ideias do rap e do hip hop para cada vez mais pessoas.

 

 

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