A quantidade de informações diárias tem sobrecarregado a mente. Na era da internet, tem sido quase impossível fugir desse tsunami de digital. Tash Sultana faz uma imersão no tema e levanta questionamentos na açucarada “Sweet & Dandy”.
“É sobre o processo de retirar-se das distrações negativas e viver no presente, sempre lembrando que você é o suficiente”, diz ela. “Você e apenas você, não precisa que o mundo diga para você ser de uma certa maneira.”
A música tem nuances profundas. O violão de Tash, como sempre, direciona. Também dá um norte do que pode se esperar do disco “TERRA FIRMA”, que chega em 19 de fevereiro, “o trabalho mais confiante, dinâmico e experiente” dela. Ele representa a manifestação de um período de autorreflexão e desaceleração de Sultana após comprar sua casa dos sonhos, junto com sua companheira, para se dedicar ao surf, a prática da jardinagem e um equilíbrio saudável do estilo de vida agitado que levava.
“Não percebi que precisava criar um espaço e um lar para me sentir uma pessoa de novo”, afirma. “Eu simplesmente fui para dentro e encontrei um lugar realmente tranquilo e escrevi um álbum, e me sinto muito feliz com isso.”
Quase tudo de “TERRA FIRMA” foi composta, arranjada, executada, projetada e produzida por Tash. Mas para reiniciar, pela primeira vez, ela se abriu para colaboradores, começando com uma sessão de escrita de 10 dias com o músico australiano Matt Corby, vencedor do ARIA, e o produtor Dann Hume (Courtney Barnett, Amy Shark, Angus e Julia Stone).
“Eu realmente queria gostar da arte que estava lançando… eu só queria me sentir melhor, ser melhor, ter um desempenho melhor, tocar melhor, cantar melhor. Para ser uma musicista melhor”.