O RAP é o gênero mais consumido ao redor do mundo. E isso não é de hoje. A consolidação iniciada em 2018 se confirmou em 2019. O relatório anual da BuzzAngle Music afirma (veja AQUI) que o RAP continua no topo da lista, principalmente nos serviços de streaming. Das 10 músicas mais ouvidas no ano, 6 são de artistas de RAP. Eles também representam 52% do Top 100, que foi liderado pelo hit “Old Town Road”, do Lil Nas X, que acumulou 1,78 bilhão de streams de áudio e vídeo somente nos Estados Unidos.

Com 963,1 milhões de plays “Old Town Road” ultrapassou os 843,9 milhões de “God’s Plan”, do Drake. No quesito álbum, Post Malone foi o que mais teve streams, cerca de 3.9 bilhões com “Hollywood’s Bleeding” e quase 2 bilhões com “Beerbongs & Bentleys”. Entre os 25 mais ouvidos no digital também estão Khalid, A Boogie wit da Hoodie, Lill Nas X, Drake, Juice Wrld, Lizzo, Chris Brown, Young Thug, XXXTentacion, DaBaby, Meek Mill e J.Cole.

Ao longo da década, Drake foi o artista de RAP que teve mais audições sob demanda com 28 bilhões de plays. Na sequência vem Post Malone com 15,9 bilhões e Eminem ultrapassando os 12 bilhões de streams. Entre os que atingiram os 10 milhões estão Future, The Weeknd e XXXTentacion.

O Music Business Worldwide compartilhou dados da Nielsen Music que complementam os números da BuzzAngle. Eles revelam que “o hip-hop conquistou uma participação de mercado de 27,7% no consumo geral de álbuns em 2019, calculado em vendas e streaming”. Comparando com 2018, o aumento foi de quase 3%. Segundo a Nielsen, o gênero “reivindicou uma participação de 30,7% no total de streamings (entre vídeo e áudio) nos Estados Unidos em 2019”. Isso aumentou um 1% dos 29,7% de participação de mercado alcançado no ano anterior. Os rappers também alavancaram 2% em comparação com o ano passado, saído de 29,6% e atingindo os 31,2%.

O co-fundador e Chefe de Negócios da BuzzAngle, Chris Muratore, observa que pela primeira vez os fluxos sob demanda superaram a marca de 1 trilhão em 2019. “Pelo terceiro ano consecutivo, o crescimento do consumo total aumentou dois dígitos […] O streaming agora representa 85% de todo o consumo de música em todo os Estados Unidos”. No Brasil, os números ainda não foram disponibilizados. Provavelmente serão revelados no report anual da IFPI (International Federation of the Phonographic Industry) (Federação Internacional da Indústria Fonográfica).

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