Retornamos a coluna “no RADAR”. Dessa vez mostramos quatro talentos do RAP brasileiro: DNASTY, NPE³, borsa. e CEO Gang. Cada um, no seu estilo e peculiaridade, transmite o que acredita ser sua mensagem verdadeira – ou não.
DNASTY – Levanta o Teto
O DNASTY é formado por Hélio Luiele e Evandro Luiele. De Luanda, na Angola, os irmãos ficaram conhecidos por fazer reacts de outros rappers. Mas não é somente de reações que eles vivem. Os dois também fazem suas rimas. “Fanta” foi o primeiro sucesso de visualizações no Youtube – mais de 1 milhão. Agora, o DNASTY estreia o EP “Levanta o Teto”. De 7 faixas, o projeto segue a sonoridade trap e tem letras que se intercalam entre a cômica e o romance. Os angolanos são uma das grandes apostas do RAP brasileiro.
NPE³ – Como ser um jogador
NPE³ é um dos CARAS de Campinas, não chegou agora. Tem um trabalho consistente. E consegue surpreender a cada produção. É um gigante, de voz acentuada, grave. No single “Como ser um jogador”, NPE fala de superação e luta. “Era um moleque de quebrada, então quebrei o estereótipo e sai com um diploma, ninguém dava nada”.
borsa. – Late Night Drinks
O lo-fi é mais um dos sub-gêneros do RAP. E o borsa. é um dos expoentes. Pronto para soltar o EP “The White Boy Tears Tape”, ele mostrou o audiovisual “Late Night Drinks”. Com referências de alt-r&b, principalmente de artistas dos 90’s, entre eles Hole, Garbage e Liz Phair, “Late Night Drinks” é inspirado na trilogia de filmes “Teen Apocalypse”, de Gregg Araki.
CEO GANG – Mixtape T.I.N.C.
Compartilhando as vivências diárias nas ruas, o CEO GANG é formado por William, Michael, Carlos “Chicano”, Matheus “Urso”, Gabriel “Spanico” e Pedro “Little”. Nas letras, o coletivo fala sobre igualdade, “passando a visão do que realmente acontece, sem deixar de escrever sobre liberdade”.
A primeira mixtape do CEO GANG, intitulada T.I.N.C., foi lançada em 2017. Na sequência, eles soltaram uma diversidade de trabalhos, individuais e coletivos. É mais uma voz que surge no interior de São Paulo.