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Foto: Divulgação

A conexão Brasil – Portugal feita por Mizzy Miles

O produtor luso-brasileiro, que já emplacou dois hits com Teto, conta detalhes do seu primeiro álbum, que terá a participação de MC's portugueses e brasileiros.

O sotaque português carregado pode enganar logo de cara. Porém, Mizzy Miles é brasileiro. Foi com os familiares para Portugal aos 6 anos e lá fez sua vida. “Metade da minha família é de São Gonçalo e Niterói, mas vivo aqui desde a infância, então praticamente sou português”, observa ele, complementando que desde quando começou a produzir sempre quis reunir artistas do país que vive com os da sua terra natal. “Estou muito feliz que hoje em dia tem acontecido. É um processo, mas estou nessa missão”.

A primeira incursão dele no rap brasileiro aconteceu em 2022 quando fez parceria com o Teto no single “Europa”. Naquele período, a aproximação ainda estava distante, porém, o produtor correu atrás para fazer acontecer. “Eu sou um cara que vai atrás se quero fazer algo acontecer, vou procurar a porta que tem que bater pra conseguir… e acho que só assim as coisas acontecem”, afirma. “Não vale a pena estar aqui manifestando as coisas se não corre atrás, tá ligado!?” Miles diz que a história por trás desse contato inicial com o rapper baiano é engraçada, mas que deixaria para contar em outro momento.

“O Teto foi anunciado para tocar aqui em Lisboa para fazer 3 datas”, relembra. “Então, eu fui direto no contratante porque essa era a única forma de chegar até ele. Fizemos a ponte, apresentamos mais ou menos a ideia, fui no show dele, o conheci no camarim e ele se mostrou bem aberto. Uns dias depois ficamos de marcar uma sessão… acontece que eu estava em Barcelona e conseguimos que eles ficassem mais alguns dias em Portugal. Alugamos uma casa no Porto, montamos o estúdio, levei o som, ele pegou a visão e gravou o verso dele”.

 

Foto: Divulgação | Teto, MC PH e Mizzy Miles

 

Assim que foi lançada, a música estourou, batendo quase 20 milhões de plays só no Spotify. A partir daí, a amizade deles se fortaleceu. Quando voltou ao Brasil em janeiro de 2024, 10 anos depois da última vez que veio, os dois e o MC PH gravaram o vídeo de “Ninguem Entende Nada”. O objetivo de Mizzy Miles com esses feats é estreitar mais a relação entre o rap Tuga e o BR. Via Zoom, de dentro do seu carro, ele diz que está na missão para que isso aconteça. Um dos motivos disso não acontecer de uma forma mais constante pode estar relacionado ao entendimento da língua, que é a mesma, porém cada uma possui suas particularidades.

“A realidade é que os brasileiros não compreendem o sotaque e o que os caras falam aqui”, ressalta. “Então fica complicado se relacionar. Como eu tenho essa veia do Brasil, consigo adaptar o meu sotaque e a conversa flui tranquilamente. Também sei todas as gírias e da forma que falam. Agora, sempre que eu vou com meu time e eles falam o português (PT), a galeria olha pra mim e diz: “o que você falou? Não entendi porra nenhuma’. Esse é só um exemplo pelo qual a nossa música não entra. A maneira que a gente faz as rimas é mais quadrado e não tão redondo e musical como é o sotaque no Brasil, que a galera já fala cantando, tá ligado!?”

OFF
“O RAP É O GÊNERO MAIS OUVIDO EM PORTUGAL. É O QUE A GALERA MAIS OUVE ATUALMENTE, MAS AQUI GOSTAM DE CHAMAR DE URBANO PORQUE ENGLOBA TUDO”.

 

Foto: Divulgação

 

Apesar dessas “supostas” barreiras, o propósito se mantém. Tanto é que o álbum de estreia dele terá a presença de rappers de ambos os países. “Não foi algo proposital. Foi acontecendo com o processo e quero que mantenha”, observa. “Já tem o Teto, o MC PH, Greg Ferreira… e tem mais pessoas que eu quero trazer também ou pelo menos tentar”. Ainda correndo para finalizar, o artista diz que o disco está mais ou menos 60% pronto. “Ainda faltam algumas faixas que eu quero fazer acontecer”.

Sem o dom para rimas, Mizzy Miles começou a fazer rap com 15 anos, mas queria cantar em inglês. Só que não gostava de ouvir a própria voz e de como as coisas soavam. Também queria ficar na rua andando de skate. Depois que entrou na faculdade para cursar gestão e finanças, se deu conta que não era aquilo que queria para a vida. “Eu tinha dois amores que eram a música e o skate… o skate já tinha ido embora, porque não andava mais e a música era uma coisa que eu nunca tinha tentado nada”, observa. Ele sabia que não ia cantar, mas tinha musicalidade, algo que herdado dos sambistas de sua família. “Eu cresci ouvindo Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Dudu Nobre e todas essas lendas”.

 

 

Para dedicar toda sua energia à música, desistiu do curso, saiu da faculdade e foi aprender sobre produção. “Eu não tinha qualquer tipo de ligação a outro estilo no quesito técnica ou mesmo saber tocar instrumento”, diz. “Aí, caí pra dentro vendo muitas horas de YouTube, saquei o Logic Pro e simultaneamente aprendi a passar música no Serato pra tocar como DJ”.

Depois de conseguir reconhecimento em Portugal, Miles quer expandir seu raio de extensão. Começando pelo Brasil, um dos seus planos futuros é passar uma temporada em terras tupiniquins para fazer um projeto só com artistas brasileiros. Também quer explorar outros mercados: Europa, EUA, América Latina. “É algo que eu tenho na minha lista como coisas que desejo conquistar, tá ligado!? Mas cada coisa a seu tempo. É o processo, porque você sabe que cada porta abre a próxima porta, que abre a próxima, que abre várias portas. Comigo sempre foi assim desde o dia um”.

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