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Mirando o mainstream, Froid e Cynthia Luz iniciam os trabalhos da gravadora Alaska

Os artistas revelam detalhes sobre as estratégias do empreendimento.

A sala está cheia. Os presentes se aconchegam no seu quadrado. Na tela, o vídeo diminui a distância. Froid e Cynthia Luz dão às caras.. Eles falam de Brasília, no DF. É na capital do Brasil que estabeleceram o QG da Alaska - gravadora independente que será responsável por gerir os trabalhos e as carreiras dos dois e de artistas emergentes. 

“Essa é a nossa primeira experiência, talvez, como a parte administrativa da coisa toda da música… da parte burocrática, da gravadora que decide pra onde a música vai”, diz Froid. “A gente recebeu milhares de propostas de gravadoras do mundo inteiro para trabalhar com a gente, mas nenhuma delas conseguiu deixar a gente tranquilo. Logicamente que a gente quer estar no meio comercial da música, no meio industrial, no meio pop… só que pelas nossa próprias pernas e sem mentir para os outros, sem forçar”.

Froid é visionário. Investiu no empreendimento com o dinheiro que recebeu da venda de um lava-rápido. Os planos já estavam na mente, só esperou a chance de dar o ponta-pé inicial. Apesar das diversas propostas que recebeu de majors do mercado fonográfico, decidiu tocar sozinho para não ter sua obra engessada. Quer ter autonomia, fazer o dinheiro girar entre os seus e dar oportunidade para artistas que com potencial, mas sem espaço na indústria. “Vale a pena ressaltar que essa independência é impossível. Não tem como ser 100% independente”, observa. “Então, tem a ONErpm que faz a nossa distribuição, e tem também a Universal Music que está cobrindo a nossa parte editorial. Não é 100% independente, mas as pessoas que estão trabalhando com a gente conseguem nos dar autonomia”. 

 

Foto: Reprodução Instagram

 

Antes mesmo de efetivar seu negócio, o rapper/empresário já tinha um modelo consolidado que foi seguido por diversos MC’s que ganharam notoriedade no (que ele chama de) “jogo do rap”. 

“Muitas destas pessoas não só foram influenciadas pelo meu estilo de jogo como eu ajudei a trazer aquela parada pra cima. Então, tipo assim, de cabeça, eu sei a importância que eu tive na carreira do Djonga, da DV (Tribo)… eu ajudei eles ali no primeiro plano com uma ligação, com contato… com um ‘é assim que faz vídeo’; ‘ó existe este site aqui que se vocês subir uma música ele te paga’… Fiz isso com a Cynthia, com o Raffa Moreira. Eu ensinei o Raffa Moreira a pegar royalties das músicas dele, entendeu? São coisas que eu falo com propriedade porque são reais e elas influenciaram no jogo. Agora eu quero fazer isso com mais calma, com mais tecnologia, com mais dinheiro, com mais informação para trabalhar mais essa jogada e criar uma rede bem grande de pessoas que são influentes no rap, e eu não to falando só de cantores… às vezes o cara que filma, o cara que tira foto.”

Para Froid o “rap game” existe, mas não é algo que seja na maldade, de querer o mal do oponente. É mais uma forma de fomentar o gênero e levá-lo para outro patamar no mercado musical. Gera engajamento e ajuda o rap a ganhar notoriedade fora do seu nicho. “Eu vejo mais como esporte hoje em dia. O maluco que tiver treinando mais, vai correr mais, vai ter mais fôlego. Então, no freestyle que é a base do rap, dos elementos do hip hop, você tem que mostrar por que você merece ser o mais ouvido. Isso é uma coisa que vem de dentro. No samba tem muito disso. Agora, comercialmente falando, estar junto é o que a indústria americana mostrou pra gente que dá certo. Por isso eu quero colocar a Cynthia no mainstream, porque quando a gente precisar apostar num artista pequeno aqui a gente junta ele com a Cynthia, investe muito dinheiro nesse clipe, esse cara vai ser apresentado de uma forma muito maior e acabou… esse é o jogo”.

Jogador nato com uma parceira com a mesma visão estratégica, Froid sabe muito bem em qual time jogar. Praticamente 24h antes da apresentação da Alaska, Kanye West expôs no Twitter as cláusulas dos seus contratos de gravação, para mostrar o quão preso está às instituições e revelar a quantidade de rendimentos que gera para elas. Essa problemática também foi levantada. E a possibilidade de ser um prisioneiro (apesar de livre) fez com que o Renato (o nome real do MC) seguisse o seu próprio caminho – gerindo o próprio dinheiro para não precisar processar ninguém.

 

 

“O que a gente está tentando driblar é a decepção feita por outras pessoas. Se for pra errar que o erro seja nosso. E agora compor sobre pressão, tipo a Cynthia que fez um álbum sem prazo pra terminar, isso não existe numa gravadora. Acho que o ponto principal de ter um selo é que ninguém pode vencer sozinho. Então, você vai precisar de uma gravadora ou de uma galera bem grande. De uma força que talvez você só vai conseguir no coletivo.”

A dupla já tem alguns nomes confirmados para o casting da Alaska, como o Hate Aleatório e a NovinMob. Porém, eles preferem dar uma segurada antes de confirmar a inclusão de outros artista no casting. O primeiro projeto a ganhar vida é o disco “Não é Só Isso”, da Cynthia Luz. O disco de 11 músicas tem a participação de Tassia Reis, Ice Blue e Projota com produções do próprio Froid, Papatinho, Neo Beats, Dallas, Keviin e Dj Cia.

“Esse álbum está mais musical. Dá pra eu explorar mais nos shows. As participações que eu coloquei foram pessoas que eu realmente admiro o trabalho, que tem conexão com a minha vibe. Conversei com todo mundo por vídeo… a gente teve uma conexão mesmo de longe e a minha música com o Froid nesse álbum ficou bem gostosa de fazer”, diz Cynthia. “Da gente falar sobre coisas e não romantizar simplesmente. Inclusive eu tenho muitos desabafos… coisas que eu falei quando esu estava realmente muito triste, muito decepcionada, muito mal… e em momentos que eu estava explodindo de alegria. Então, tá muito real”.

 

 

De gravações, produções, agenciamento e booking de shows, Froid e Cynthia tem diversos planos que explora a fotografia, entretenimento, audiovisual, tendo como referências a Wolf Gang, Odd Future, Colors, Tiny Desk. São mil e uma ideias que eles pretendem ir colocando em prática aos poucos, no tempo que for viável. Sem pressa. 

“Eu pretendo trazer artistas que ninguém conhece que daqui a seis meses vão se tornar a chave dos problemas aí, essa cena vai ficar bonita, de verdade… com arte, com conceito”, afirma Froid. “Eu quero distribuir e rodar um longa ano que vem. A intenção mais alta da label é fazer filme e a mais baixa é lyric vídeo. Mas tudo de uma forma sólida”.

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