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O Febre90s é mais que um fenômeno da internet; os shows comprovam isso

Acompanhando o shows de SonoTWS e PUMAPJL na Casa Natura Musical.

É pouco mais de 16h de um domingo com tempo ameno em São Paulo. Na frente da Casa Natura Musical um grupo de 15 pessoas aguarda ansiosamente pela abertura dos portões. A grande maioria aparenta não passar dos 20 anos. Todos estão ali para ver o Febre90’s em ação. É verdade que o niLL também está escalado para a mesma noite, porém, pela quantidade de camisetas com o pato febril estampado, os adiantados estavam na expectativa para ver a união bombástica de PumaPJL (rapper) e SonoTWS (beatmaker).

“Hoje vai ser bolado. Tinha uma rapaziada ali fora quando eu entrei. Na hora que eu passei, uns caras ficaram olhando pra minha cara… engraçado….”, diz o MC no camarim, que é complementado por seu parceiro, responsável pelos beats: “Por isso que eu nem fui lá fora. Quando dei uma olhada da primeira vez, não sabia que ia ter gente, eu tava normalzão, e a galera já parou e encarou”.

Assim que a entrada é liberada, a fila se forma. Aqueles que chegaram cedo querem se acomodar na beira do tablado para ver a performance de perto. E estavam corretos em se apressar.

Semanas antes, em Campinas, eu já tinha observado todo o potencial deles nas ruas. Mesmo sem a presença do Puma – que na ocasião não pôde comparecer por um problema de saúde -, o beat-set do Sono deu uma visão de como os raps do Febre têm feito parte do dia a dia da “molecada”. Perto do final, quando os sons estrondam nos falantes, geral chegou junto verso a verso.

 

 

O primeiro encontro de Puma e Sono foi na internet. Por um estar no Rio de Janeiro e o outro em Jundiaí, no interior de São Paulo, respectivamente, o encontro parecia improvável. E da mesma forma que eles se conectaram (digitalmente), o publico “descobriu” o efeito das batidas sujas de um com a malandragem lírica de outro. Isso foi essencial para aproximá-los da geração que já nasceu conectada, que consome, compartilha com os amigos e também cria situações no mínimo engraçadas.

“Vou falar pra você… essa molecada do TikTok aí não tem limites”, afirma Puma com um sorriso no rosto. “Eles falam tudo o que pensam, tá ligado!? Não é igual a nossa geração que tinha vergonha de mandar mensagem e pá. Os caras criam grupos no Instagram de 5-6 pessoas e me jogam. Eu saio dos grupos, porque não dá pra acompanhar, e me colocam de novo.”

Além de adicionarem em diversos grupos para ficarem mais próximos dos seus “ídolos”, os fãs na casa dos 13-14 anos fazem ligações pelo app de fotos/vídeos, pedidos e ficam eufóricos quando são respondidos. “De manhã você acorda e tem um monte de notificação”, revela Sono rindo. Na sequência, ele pega o celular e me mostra a mensagem que recebeu: “Se você me der um salve, eu não falto na escola durante uma semana”, dizia a mensagem.

Sentado em frente ao espelho, Puma procura um áudio. Apesar do sinal de rede ruim, ele consegue. Um garoto conterrâneo seu, dentro da sua de aula, fala todo eufórico: “Mano, sou teu fã, caraio mano, sua música é uma terapia. Tu é foda demais, foda demais, tu é brabo”. Ele ri com a situação, e mostra a felicidade do “moleque” depois que recebeu a resposta.

Não deixar ninguém no vácuo é uma das premissas de Sono e Puma. Mesmo recebendo grande quantidade de textos e áudios, eles respondem a todos. “E é só mensagem deles dizendo: nossa mano, não acredito que você respondeu! Tem que dar uma atenção, porque eu fico várias vezes imaginando como se fosse eu quando eu conheci o rap e não tinha um acesso direto pra falar com meus ídolos”, observa Sono.

 

Foto: @barriguinha

O SHOW

Dez minutos antes das 18h, a assistente vai ao camarim para avisar que faltavam 10 minutos para a apresentação. Pouco tempo antes, o niLL apareceu para dar um salve e tirar algumas fotos. Da parte alta da Casa Natura Musical (o camarote) observo a “devoção” daqueles que dedicaram tempo para ver de perto dois artistas que nunca mostram a cara, porque o mais importante para eles é a arte que fazem.

Assim que as cortinas se abrem (lentamente), todos celebram. No meio do palco está a mesa que Sono comanda os beats. Ele e Puma estão completamente de preto, inclusive as balaclavas. Apesar do repertório curto, o duo consegue manter todos envolvidos. São acompanhados em cada um dos seus singles, que são alternados com autorais do PumaPJL. Só isso prova que estão sendo ouvidos exaustivamente.

Após 30 minutos, o Puma encerra sua participação e na meio hora seguinte SonoTWS faz seu tradicional beat-set com boom baps “obscenos”. É ovacionado. Puxam o coro com um “Sono eu te amo”. Ao finalizar, convida quem quiser tirar foto ou trocar uma ideia para ir na porta do camarim. Há uma pequena debandada. A fila se forma, e um por um tem a oportunidade de fazer seu registro com o “misterioso” beatmaker/produtor.

De volta ao camarim, a fumaça se faz presente. Cobre toda sala que recebe diversas visitas, inclusive do Febem e da DJ Carla Arakaki. Satisfeitos com o resultado da noite, somos obrigados a deixar o local para que a casa seja fechada. No rosto deles foi possível observar que a missão foi cumprida com sucesso.

 

https://youtube.com/shorts/xSRkJQ96A8M?feature=share

 

*Foto capa: @dnxphs

 

Indicamos também: As conexões internacionais de Sorry Drummer; de Young RJ (Slum Village) a Pete Rock, Tiffany Paige e Edley Shine. Leia AQUI

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