Os amantes das artes urbanas – e os simpatizantes – estão ansiosos para ver de perto as obras de Jean-Michel Basquiat (1960-1988). Agora cultuado entre os apreciadores da classe alta, Basquiat foi um ativo “pixador” entre o final dos anos de 1970 e início de 1980. Nos muros de prédios de Nova York, ele deixou sua alcunha marcada: SAMO.
Ao lado de Al Diaz, Basquiat ganhou notoriedade no East Village em Manhatan [o filme Downtown 81 mostra um pouco do movimento artístico em NY nos anos 80. Já o documentário Boom For Real: The Late Teenage Years of Jean-Michel Basquiat explora a juventude de Basquiat].
Harvey Russack foi o primeiro a dar oportunidade para ele expandir seu talento artístico. A benção de Andy Warhol consagrou Basquiat. E o filho da porto-riquenha Matilda Andrades com o haitiano Gérard Basquiat teve a oportunidade de levar suas obras, que mais pareciam esboços, para as grandes galerias de arte. Em 2017, uma das telas do artista foi adquirida por 110 milhões de dólares.
A exposição (gratuita) das obras de Jean-Michel Basquiat no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) se inicia no dia 25 de janeiro e vai até 07 de março. Pieter Tjabbes é o curador da mostra, que terá 80 peças do acervo do israelense Jose Mugrabi. Conheça algumas obras de Basquiat no Artsy: www.artsy.net/artist/jean-michel-basquiat.