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Misael: “Eu vivo o que alguém já viveu e tem alguém vivendo o que eu vou viver”

Aos 25 anos de idade, Misael não é propriamente dito um novato. Desde quando fez sua primeira participação no trabalho dos Pacificadores, aos 8 anos, o rapper brasiliense não parou mais. No início da adolescência, influenciado pelo irmão Fábio (Neguim), ele já fazia suas rimas num dos principais grupos de rap do DF. Agora, ele segue o seu caminho. Nesse “curto” espaço de tempo já fez parcerias com Hungria Hip Hop e Mr. Catra, e abriu show para os Racionais MC’s.

Na conversa que tivemos, por telefone, Misael fala de seus planos, projetos, influências e intenções. “Quando vejo que está bom, quero que fique muito bom. Agradeço todos os dias pelo que tenho conquistado, porque sei que não é fácil ter o que a gente já tem.”, diz. “Mas eu almejo muitas coisas. Tá bom e dá pra melhorar muito mais. Eu sei o tamanho que estou e o tamanho que eu posso chegar. Então, é basicamente isto: a gente pode alçar voos ainda maiores”.

 

 

Me fala da sua trajetória no rap

Eu vim do Pacificadores. Eu comecei a convite do meu irmão. Teve uma oportunidade para fazer um projeto que precisava da voz de uma criança, e eu tinha por volta de 8 – 9 anos, e aí tinha um outro garoto mais velho. Então chamaram ele, porque queriam uma voz um pouco mais velha, mas esse meu brother não conseguiu. Como eu estava ali, meu irmão falou: “vamos tentar com o Misael”. E essa participação deu certo na primeira vez. Comecei a fazer parte do grupo, tomei gosto pela coisa e não parei mais.

E quando você decidiu que esse era o caminho que queria seguir profissionalmente?

Quando tinha uns 11 anos, eu lancei a música Eu Queria Mudar… aí deu um boom muito grande na carreira. Foi aí que eu senti que as coisas poderiam ir por um caminho bom. Mas aí vieram as dificuldades. Tive que começar a trabalhar com 15 anos. Então, tinha que focar em trazer o sustento pra casa. Aí o sonho foi enfraquecendo… Aos 17 anos eu já não me via em outra profissão. Tinha que ser a música.

 

 

Você já escrevia suas próprias músicas?

Fiz meu primeira letra com 14 anos…

E já era rap?

Sim, fazia rap. Hoje em dia, desde uns 3 anos atrás, tenho feito outros estilos, diferentes do rap. Mas sempre foi rap.

Brasilia tem uma cena de rap bem consistente, e muito forte.Tem uma identidade própria. E você também segue esse direcionamento.

Quando você ouve o rap daqui já conhece pelo estilo. Em São Paulo quando a galera coloca o rap de Brasilia, a galera já sabe de onde é. Tem uma identidade própria. Se escutou o grave já sabe de onde é: Brasilia.

É interessante que nas quebradas de SP, o rap de Brasilia toca muito nos carros, nas festas. E você também segue esse direcionamento, tanto nas letras quanto no instrumental.

A gente tenta encaixar na batida letras alto astral, que deixa as pessoas pra cima. E aqui em Brasilia tem a cultura de colocar o rap no carro. Aqui o som é mais festivo.

 

Foto: UrbanPhotosDF

 

É mais pra curtir…

Sim, escutar no carro, na balada… em diversas situações.

O que você escreve é baseado nas suas vivências ou tem influencia de outras pessoas e do que é observado no dia a dia?

Então, aqui em Brasilia a gente tem a cultura de um se inspirar no som do outro. Eu vivo o que alguém já viveu e tem alguém vivendo o que eu vou viver. Por isso, as músicas seguem linhas parecidas. Eu escrevo de acordo com o que vejo, do que eu faço, onde eu vou, onde eu ando. Me inspiro no Hungria, no Tribo da Periferia… os caras têm vivência e alguns anos de estrada. Olhando o trabalho deles, vejo que também é possível ter uma trajetória que nem a deles, porque estão no caminho certo. Eles são influência, referência. Aí eu coloco na ponta da caneta tudo isso.

 

Se escutou o grave já sabe de onde é: Brasilia.

 

Seu trabalho está em ascensão dentro do cenário musical do Brasil com milhares de plays e visualizações. Consequentemente a base de fãs também tem crescido. Como tem sido lidar com toda essa efervescência, e também com as cobranças do público?

Cara, eu sou muito pé no chão, mas também enxergo muito além. Quando vejo que está bom, quero que fique muito bom. Agradeço todos os dias pelo que tenho conquistado, porque sei que não é fácil ter o que a gente já tem. Mas eu almejo muitas coisas. Tá bom e dá pra melhorar muito mais. Eu sei o tamanho que estou e o tamanho que eu posso chegar. Então, é basicamente isto: a gente pode alçar voos ainda maiores.

Você soltado diversas músicas e vídeos, inclusive uma contando sua trajetória. Mas quais são seus próximos passos?

Nesse momento eu estou entrando numa gravação para o próximo trabalho (Saudade). É um som mais romântico, mas com ideias do que a gente passa ao longo da carreira. A história fala das correiras de trabalho, de shows, gravações… mas que isso não vai deixar atrapalhar o amor. O amor vence as crises e quebra todas as barreiras.

 

 

Falando me barreiras… a gente passa por um momento complexo de isolamento social e incertezas por causa dessa pandemia. E veio logo num momento super produtivo de lançamentos e shows. Tudo isso tem influenciado a criatividade?

O trabalho de hoje aqui está com o menor número de pessoas possível. Antes a gente tinha planejado um vídeo com vários cenários, com bastante gente… então tá tudo reduzido para preserva a saúde de todo mundo que tá envolvido. Em relação aos shows, eu acabei de ver um vídeo de um show que fizermos antes da pandemia e deu uma saudade grande. Acho que nunca tive tanta saudade da estrada, de tá fazendo show. A saudade bateu com força.

Tá sendo tranquilo escrever, produzir…

A gente tá fazendo muito trabalho interno… aproveitando o tempo parado para gravar e produzir. Como meu produtor é meu irmão, fica bem mais fácil.

Dessa produção pode sair algo mais completo ainda este ano, como um EP ou álbum?

Esse ano acho que nesse ano geral vai segurar o máximo pra soltar algo maior. Pra galera que costuma lucrar com show, tipo o Matuê… eles estava fazendo bastante show e tinha um EP pra lançar este ano, mas com certeza acho que ele deve dar uma segurada. Acho que as jóias boas serão soltas quando tiver show liberado, né, que é pra galera se divertir no show e tal.

As lives estão em alta no momento, já pensou em fazer uma também?

O público tem pedido muito. Porém, eu estou com muitos projetos. To focando em fazer música. Até eu terminar todos os projetos que eu tenho em mente, eu não vou pensar em fazer live. Só quando estiver próximo de finalizar, aí posso pensar em fazer live de uma forma bem bacana, para não deixar a desejar. Fazer um conteúdo bem feito.

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