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Permita que eu fale: “ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”

A cartilha Óbitos por Suicídio entre Adolescentes e Jovens Negros, publicado em maio de 2019 pelo Ministério da Saúde (MS), indica que entre 2012 e 2016 o risco de suicídio de jovens e adolescentes pretos e pardos foi 45% maior do que os brancos. Os mais vulneráveis são homens com idade entre 10 e 19 anos. Neste grupo, o risco foi 67%.

Outro dado, do relatório do Mapa da Violência, de 2014, revela que a cada 23 minutos um jovem negro morre no país. Já o levantamento do Grupo Gay da Bahia mostra que a cada 20 horas, um LGBTQ+ tem morte violenta no Brasil, sendo mais de 72% dos casos assassinatos e 24% de suicídios.

Os números são alarmantes e refletem uma realidade que precisa de atenção. Um ponto a ser observado é o racismo estrutural e a violência que permeiam o Brasil. No entanto, o assunto, muitas vezes, é tratado com desdém e até considerado “mimimi”. Mas o Emicida decidiu expor o problema e ao mesmo tempo mostrar que há uma saída – e solução – para os problemas. Para isso, ele recorreu aos versos da emblemática “Sujeito de Sorte”, do Belchior, para complementar um poema.

“No primeiro passo desse processo, a nossa intenção era que as pessoas se sentissem grandes ao olharem no espelho. Agora, a ideia é que elas observem ao redor e se enxerguem maiores do que os seus problemas, independente de quais sejam”, diz.

O impacto já acontece na abertura do videoclipe, gravado no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com o áudio de quase 3 minutos de um amigo do Emicida que tentou o suicídio (hoje, ele está bem). Dali em diante, o MC se junta a Majur e Pablo Vittar para incentivar os que pensam em desistir a continuar lutando por seus ideais. “As duas trazem, em suas vivências e em suas obras, histórias bonitas a respeito de acreditar em si e de lutar contra o mundo para ser quem são”, observa o rapper, que compartilha no vídeo a narrativa de personagens que têm suas cicatrizes apenas como figurantes.

Com “AmarElo”, Emicida faz – mais uma vez – sua contribuição social ao abordar um assunto que ainda é tabu na sociedade, e por mostrar a vida de pessoas que superaram as intempéries da vida – inclusive o Belchior e o responsável pela narrativa desesperada no início da música. Assim, ressignifica a frase “ano passado eu morri mas esse ano eu não morro” para “em qualquer situação, existe esperança. Não desista de continuar lutando.

 

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