Conquistar qualquer tipo de certificação por quantidade de vendas na era do streaming é uma meta quase impossível de ser atingida por artistas independentes. No rap, o desafio é ainda maior, triplicado. Mas o Djonga conseguiu. Os álbuns “Heresia” [2017] e “O Menino Que Queria Ser Deus” [2018] foram premiados com Disco de Platina e Platina Duplo, respectivamente.
A quantificação foi feita com base no consumo digital. A cada 5 mil plays de um single [áudio + vídeo] é contabilizado um álbum. Assim, “Heresia” foi ouvido 70 Milhões vezes, e “O Menino Que Queria Ser Deus” bateu a casa dos 85 Milhões. Se esses números fossem convertidos em vendagem física, o primeiro LP do rapper mineiro teria comercializado mais de 80 mil CDs, e o segundo ultrapassado os 160 mil.
Os números, fornecidos pela ONErpm, que é responsável pela distribuição digital dos projetos, mostram a relevância que Djonga tem no cenário artístico brasileiro. Talvez seja um dos únicos do rap brasileiro a atingir essa marca, desde que o streaming começou a ser contabilizado nas certificações.
As duas premiações foram entregues ao Djonga por Don Cesão e Nicole Balestro, linhas de frente da Ceia Ent., na Áudio, em SP, durante o show de lançamento de “Ladrão”, seu mais recente projeto, que na semana de estreia teve mais de 15 milhões de streams apenas no Spotify e Youtube.
Indicamos também: Ele é Bruno BO, mas pode chamar de doutor “Afroamazônico” do RAP. Leia aqui.