Os vídeos do Djonga chamam a atenção pela simplicidade e a caracterização dos personagens. O de “Hat-Trick” mantém essa regularidade. É modesto – sem megalomanias -, mas transmite as ideias do MC mineiro com objetividade. Segue conceitos básicos: a letra diz, o vídeo mostra.
No argumento, Djonga explora o “preto de alma branca”, que nega suas origens e semelhantes para agradar a branquitude. Ao mesmo tempo que se sente livre, o negro está preso – é um escravo. A white face representa muito bem isso, sendo utilizada para causar desconforto. Inclusive, ele reitera algumas vezes a pergunta: e se fosse ao contrário? A quem diga que a referência vem da obra de Frantz Fanon, “Pele negra, mascaras brancas”. Mas nem precisa complexar.
Indicamos também: Zudizilla faz a introdução poética de “Zulu vol.1” com “Prefácio”. Leia aqui.