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O anti-slam de Gabriella Zanardi

No EP "antisocialclub", a poetisa e escritora une poema, slam e música.

O slam tem algumas regras: autoria própria, duração máxima de até três minutos, não utilizar objetos cênicos nem acompanhamento musical. Gabriella Zanardi fez diferente. Burlou as diretrizes dessa batalha poética para ter a possibilidade de declamar suas poesias guiada por batidas quentes, sintetizadores, samples e recortes de falas de diferentes personalidades. Assim, criou o antislamsocial club.

“O Ed Motta disse uma vez que o beatmaker não é músico, então quis fazer um recorte mais contemporâneo na poesia, num tom de rebeldia. Quero que falem que isso não é poesia”, diz ela. A ideia de musicar seus poemas surgiu depois de ver uma apresentação da poetisa Luísa Romão, que era acompanhada por percussão e baixo. “Depois, conheci a Natasha Félix, que tem uma apresentação desse mesmo estilo na FLIP chamada ‘Apupú’. E por fim, fui influenciada numa série de vídeos da Microfonia da Biblioteca Mário de Andrade, especificamente na apresentação do Felipe Marinho e Edu Chaves”.

Amanda Magalhães, com suas montagens, é uma das influências de Gabi, assim como o rap. Isso fica evidente na forma que cada anti-slam é construído e nas suas INTRO’s, que possuem trechos de filme, de áudio de whatsApp, de entrevistas e falas. “Elas se aproximavam mais da minha ideia”, observa. “Na verdade eu nunca quis que o projeto fosse rimado, queria que tivesse um direcionamento mais quebrado, assim como no jazz”. Essa espécie de improviso calculado é vivenciado ao longo do projeto. “Fiz um poema que tem dois trechos de poemas de duas escritoras: Adília Lopes, poeta portuguesa (que morreu recentemente) e Clarice Lispector.

 

 

O texto em questão é “querofoderfoder”. Como o próprio título sugere, a putaria direciona. “Quero fuder, fuder ao som do 360 BPM às 8h20 da manhã”, diz o primeiro verso. É quente, e o clima se mantém. Em alguns momentos fica denso, mas logo se intensifica. É uma junção de reflexões, confissões (?), questões, desejos, sensações, paixão. Os textos são enxutos. Os recortes – muito bem curados – complementam a narrativa, que ganha corpo com as produções e os recortes utilizados por de Fellipe Ramos ajudam no direcionamento.

Seguindo na direção contrária do slam tradicional, do poema e da música, Gabriella Zanardi prende os ouvidos mais exigentes – e curiosos – com suas declamações poéticas “pouco usuais”, porém, criativas, atraentes, divertidas e excitantes.

É quase que um livro de bolso que pode ser lido no caminho de casa para qualquer lugar, de preferência à noite – momento em que os perigos estão à solta, e muita gente disposta a apreciação-los. Também pode ser aquela mensagem direta que, por vergonha ou medo, alguém dificilmente mandaria. “10h46” é um bom exemplo.

 

 

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