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Foto: Julia Bandeira Rosa

Boombeat: “Pra existir a METamorFOSE na minha vida, precisou existir amor próprio”

Cantora, MC e compositora travesti fala sobre a arquitetura e construção do seu primeiro álbum.

Ansiosa. Foi assim que Boombeat se definiu poucas horas do álbum “METamorFOSE” ganhar ao mundo no dia 25 de julho. Do quarto que compôs todos as músicas que compõe o seu projeto de estréia, a cantora, MC e compositora travesti compartilha via Zoom os detalhes desse que já chega com uma expectativa alta e cotado para estar entre os principais do rap brasileiro de 2024.

“Acho que tudo que eu falar vai diminuir o que eu tô sentindo, na verdade. Porque são muitas sensações, e a dimensão disso tudo é muito grande”, diz ela. “Acho que qualquer coisa que eu falar aqui vai diminuir realmente o que eu tô sentindo”. Feliz com o resultado, ela também se diz realizada com o que fez, independente do que vão achar. “Acredito que isso já é o suficiente pra mim, no final das contas”.

Nas letras, Boombeat mantém a acidez e passa a visão do que é ser uma pessoa travesti no Brasil. Porém, o foco dela não está nas dores. As 12 músicas, complementadas por uma intro, totalizando quase 37 minutos, tratam de amor, vivências próprias, romance e, principalmente, autoestima. “Todas as músicas são músicas de autoestima, de amor próprio. Nenhuma é me colocando pra baixo, me sentindo menos. Tanto que o nome do álbum é METamorFOSE com amor em minúsculo pra ter essa ênfase na palavra amor… porque é um disco todo construído dentro de um amor próprio”. Essa mensagem é transmitida na companhia de Tuyo, Urias, Duquesa, Siamese, Sodomita, Tonny Hyung, FBC, Cynthia Luz e Emicida, que traz versos tão afiados aos que o tornou o “matador de MCs”.

A produção assinada por Gabriel Saffi não é especificamente direcionado para a comunidade LGBTQIAP+, mas àqueles que precisam abrir a mente e entender que pessoas trangêneros são pessoas que merecem respeito e oportunidades como qualquer outra. Também chama atenção para que o hip hop, mais precisamente o rap, quebre seus preconceitos e se torne de fato uma cultura inclusiva.

“Eu sou fruto de ver outras pessoas fazendo, como o Rico Dalasam, Jup do Bairro, Linn da Quebrada… outras pessoas que olharam para o rap e fizeram do seu jeito, da sua maneira e mostraram que nossas vivências de pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQAPN+ também são vivências que estão na margem. O Hip-hop também é sobre a margem, né!? Corpos marginalizados se juntando pra fazer o movimento de quebrada com a sua música”.

O que mais te motivou a produzir esse disco da forma que foi produzido?

Bom, eu segui o meu coração, na real. Eu sou uma pessoa muito movida a seguir o meu coração. Eu vou sentindo e fazendo, mas o que me motivou a fazer o disco dessa maneira… um lance é que depois de sair do Quebrada Queer, eu precisava de um projeto para as pessoas entenderem quem é a Boombeat, principalmente agora enquanto travesti. Eu já tinha um projeto anterior ao primeiro álbum, mas foi antes de iniciar a transição, de me entender e externar minha mulheridade. Eu tinha essa necessidade depois do grupo e achava que era importante pra conseguir shows, pra saberem agora quem é a Boombeat sozinha, de não ter mais o meu nome associado ao coletivo. E o outro lance era que eu queria me sentir humanizada e mostrar que eu sou outras coisas, mas travesti também. Eu acho que esse álbum mostra isso, que não são narrativas apenas para vivências trans. Então, eu abordo em duas músicas uma especificidade, uma vivência travesti, mas as outras músicas, por mais que seja uma vivência travesti, porque é uma travesti que escreve, quem tá narrando sua história ali, quem viveu, qualquer pessoa pode se identificar também. Eu quis trazer num lugar para poder ampliar o meu público, mas sem perder a minha essência e vivência, fazendo com que outras pessoas, sejam trans ou não, se identifiquem com a minha música. Então, esse álbum vem muito com esse intuito.

Traz questões que também são comuns a todas as pessoas…

Exato.

Acho que consegue conversar com todo mundo e também faz as pessoas entenderem as suas vivências. Esse também foi um dos motivos… de chamar as pessoas para entender a vida de uma travesti?

Sim. É mostrar que somos seres humanos, como qualquer outra pessoa cis…. porque é isso, tipo, tanto pessoas trans como pessoas cis podem sofrer de amor, podem amar também, podem, enfim, falar de mil outras coisas, sabe!? Então, acho que esse álbum vem com intuito de humanizar através da sua narrativa. Eu quero que pessoas cis também olhem para as minhas letras, para a minha vivência e se sintam também pertencentes dessa vivência de alguma maneira. Entender que a gente não vive numa bolha e que tudo que a gente passa só pessoas trans passam, sabe!? Era isso que eu queria mostrar, dentro dessa narrativa do amor próprio. Todas as músicas são músicas de autoestima, de amor próprio. Nenhuma é me colocando pra baixo, me sentindo menos. Tanto que o nome do álbum é METamorFOSE com amor em minúsculo pra ter essa ênfase na palavra amor… porque é um disco todo construído dentro de um amor próprio. E pra existir a metamorfose na minha vida, precisou existir amor próprio, e por isso todas as músicas também trazem essa autoestima… pra quem escutar lembrar do valor que a pessoa tem. Não criar apenas uma sensação de que ela é foda, mas pra que ela lembre que ela é foda.

É porque, às vezes, as pessoas se colocam num lugar de diminuição, né!? Cai naquela coisa de elogiarem algo bom que você tem e você ativa a falsa modéstia. Tipo, eu falo: “o seu disco está muito bom, sua música é boa”. Mas você responde: “são só os seus ouvidos que estão bem apurados”. Eu acho interessante a forma que o título é construído, trazendo o amor em minúsculo dentro da palavra metamorfose. O interessante é que ele não está em maiúsculo. Por que fazer essa jogada?

Essa jogada de colocar em minúscula é porque, esteticamente, eu achei que ficou mais bonito, né!? É um ponto. E o outro ponto é que o amor, eu queria que… eu acho que se colocasse o amor em maiúsculo e as outras letras minúsculas ia perder a palavra metamorfose quando você olha. O amor ia ficar muito forte por estar no meio. Então, o que fica do lado meio que se perde. Aí, colocando as outras maiúsculas, pega a palavra toda. Amor também é algo delicado. Eu acho que é sensível falar de amor. Então, por isso, as outras minúsculas pra mim fazem sentido quando eu penso nisso.

E como foi a construção dessas letras? Como foi a composição?

Bom, eu fiz todas aqui nesse quarto (mostra o ambiente), num puff que tem ali, que tá meu gato dormindo e uma blusa jogada. Todas as músicas iniciaram com type beats do YouTube… quase todas. Eu acho que só “Chata” não foi assim porque eu recebi o beat antes e escrevi em cima. E as outras, escrevi sozinha no meu canto, assim, por demanda. Eu fiz, sei lá, 14 músicas e 13 foram para o álbum. Eu não sou uma pessoa que vive escrevendo, eu escrevo por demanda. Eu tenho um álbum pra fazer, vou fazer músicas que eu quero que fale algo. Aí, eu já construo essa música, e vou para o estúdio com ela. Então, eu não arrisquei demais porque já sabia meio que eu queria falar. As criações partem das minhas experiências, mas também de projeções de coisas que eu quero viver, de denúncias no qual eu quero fazer da sociedade e parte de sentimentos que tenho e de histórias que não vivi. Mas é tudo muito na base da sinceridade, de seguir meu coração, e esse álbum foi todo pensado, no sentido de que eu já sabia o que eu queria falar. Quando eu fiz “Prova de Amor”, sabia sobre o que eu queria falar. Quer uma prova de amor maior do que uma pessoa trans travesti que enfrenta a família e o mundo pra poder ser quem ela é? Não conheço prova de amor maior do que essa, que é ter esse amor próprio por si mesma, né!? Quando eu falo de outras coisas na faixa com a Tuyo, eu queria falar sobre eu ser outras coisas além de travesti e eu pensei: eu quero fazer uma música falando que eu sou outras coisas além do que as pessoas me vêem, me rotulam e me colocam numa caixa que me limita. Então, todas as músicas foram criadas já pensadas no tema antes. “Céu”, que é a música com o Emicida e a Cynthia Luz, foi a única no qual eu já tinha um refrão pronto há 10 anos.

 

Foto: Gustavo Delgado

“AS CRIAÇÕES PARTEM DAS MINHAS EXPERIÊNCIAS, MAS TAMBÉM DE PROJEÇÕES DE COISAS QUE EU QUERO VIVER, DE DENÚNCIAS NO QUAL EU QUERO FAZER DA SOCIEDADE E PARTE DE SENTIMENTOS QUE TENHO E DE HISTÓRIAS QUE AINDA NÃO VIVI”.

 

Essa com o Emicida e com a Cynthia está incrível. Ela toca o coração, fazendo o mais brabo chorar. E você resgata um Emicida que a gente estava meio com saudade, né!?.

Sim, sim, sim. Verdade. O pessoal já falou isso pra mim também, que a gente resgatou o Emicida que a gente estava com saudade, falando de coisas novas, que a gente nunca viu ele falando, né!? Nunca ouvi o Emicida falar sobre LGBTfobia num verso inteiro de uma música. Então, foi algo muito novo e muito bacana porque é legal quando a gente encontra pessoas hetero cis falando sobre LGBTfobia com tanta maestria e delicadeza como ele falou. Eu sempre me deparo muito com perguntas do tipo: existe transfobia no rap? Tem machismo no rap? Mas as pessoas não perguntam para homens hétero cis como que é a presença de LGBTs no rap e porque invisibilizam ou fingirem que essas pessoas não existem. Por que essas perguntas de LGBTfobia não são pautadas para essas pessoas que são causadoras da LGBTfobia, ou do machismo, do racismo? Por que não perguntar para pessoas brancas sobre o racismo e não para pessoas pretas? Então, quando o Emicida traz dentro de uma vivência dele que não é de quem vive LGBTfobia, mas que mostra no seu verso que existem fragmentos da LGBTfobia que acaba pegando em pessoas que não são LGBTs… porque ele fala desse ciclo de masculinidade frágil do homem e o quanto isso pode afetar quando ele fala: “quem reza pelos meninos doces”. Isso pra mim é algo muito forte, porque… meninos doces, que nem sempre são gays, ou vão ser mulheres trans no futuro, sofrem da LGBTfobia também. Pode ser uma pessoa hétero cis e mesmo assim vão diminuir essa criança, esse homem, né!? Então, quando um homem fala sobre a LGBTfobia, é muito mais escutado do que a gente. Por isso, fiquei feliz dele trazer esse assunto.

Existe uma dificuldade também de falar sobre o assunto dentro do rap, né!? E o rap que era pra ser um tipo de música de mente aberta, acaba sendo um lugar de opressão também para essas pessoas.

Total, total. E aí, a gente só descobre isso, de estar ali dentro, que a gente é pertencente, depois de um tempo, com outras fazendo. Eu sou fruto de ver outras pessoas fazendo, como o Rico Dalasam, Jup do Bairro, Linn da Quebrada… outras pessoas que olharam para o rap e fizeram do seu jeito, da sua maneira e mostraram que nossas vivências de pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQAPN+ também são vivências que estão na margem. O Hip-hop também é sobre a margem, né!? Corpos marginalizados se juntando pra fazer o movimento de quebrada com a sua música. Não só o rap, como o grafite, o break e tudo mais. Acho que demorou um tempo pra eu entender que fazia parte do hip hop, mas a minha vivência por si só, já era o hip hop. Hoje eu me encontrei.

O disco traz questões que são muito importantes, principalmente tendo o Emicida falando sobre elas. Vai abrir a visão de outras pessoas que ainda torcem o nariz. Acho que os artistas que você falou, incluindo também o Quebrada Queer, quebrou um pouco esse estigma e abriu portas para que outras pessoas da comunidade entrem. Você está fazendo isso também com um trabalho que tem a qualidade e cuidado que muita gente no rap não tem. É um disco muito bem lapidado.

Sim, obrigada. Eu sou muito chata pra isso, né!? Eu cheguei no momento em que eu queria fazer algo muito bem feito. É do jeito que eu queria e foi graças ao (Gabriel) Saffi também, que gravou todas as músicas, cedeu o estúdio, na parceria mesmo. Não gastei um real em relação a isso, foi tipo… pessoas que acreditaram em mim pra conseguir fazer esse trabalho porque eu não tinha grana. E o Saffi é muito talentoso… um acreditou no outro e a gente fez, assim… tá lindo. Não só ele, como outros produtores que participaram. A galera que participou nos feats, todo mundo deu muito sangue. Deu pra ver que todo mundo foi muito de verdade, sincero… fez e deu o máximo. Tanto que nem um dos feats recusaram. Todos que estão no álbum são convites de primeira, não foi tipo segunda tentativa. Então eu mandava a música e a pessoa respondia:”uh, uh, é isso”.

 

 

E como é essa escolha?

No meu caso, é coração mesmo, é tipo… nenhum dos feats eu premeditei antes. Eu não fiz o álbum ou alguma música pensando em determinada pessoa pra fazer ou do jeito que ela se encaixaria. Queria fazer minha música, fazer o que eu me identificava. A partir do momento que eu fazia as músicas, eu, no meio do caminho, falava assim: “porra, aqui é o Emicida”. Meu coração me dizia que tinha que chamar o Emicida, aqui me dizia que tinha que chamar a Tuyo. A única pessoa que eu conheci no meio do caminho foi a Tonny Hyung, que, tipo, estava fazendo o álbum e conheci ela, que é uma rapper lá da baixada do Rio de Janeiro, pela internet… e falei: “porra, essa gata na Cypher Travesti ia ser muito foda”. Então, tudo foi muito de coração, pessoas que eu sempre sonhei em trabalhar, que eu já sou muito fã mesmo, só chamo gente que eu sou realmente fã.

Outra música, além dessa com o Emicida e a Cynthia que chamou muita atenção, foi a que você fez com O FBC, e a que você fez com a Duquesa e a Urias. Se você fosse escolher músicas preferidas, qual escolheria? Eu sei que é difícil, mas…

Meu Deus do céu! É muito difícil! Ai… Ai, eu não sei… ó, a com o FBC, eu tenho um carinho especial por ela. Não porque eu acho que é a melhor música, mas porque é a única que fala de algo que eu não vivi. É uma forma de amar, tendo um relacionamento na sua plenitude. Ali, eu coloco algo sexy, safado e romântico. Eu gosto muito.

Essa música é muito boa, tipo, perfeita…

Ai, que bom que você gostou, porque eu pensei: “acho que a galera não vai gostar tanto dessa”. Talvez vão focar mais em “Céu”, “Chata”… Mas não pensei que alguém ia enfatizar essa música. Obrigada, porque eu amo muito essa música… assim, muito mesmo. Essa e a com a Tuyo são meus dois xodózinhos.

Você falou que seu processo de escrita é de não escrever muito e parar pra fazer o disco… quanto tempo foi? E de que forma você pega suas experiências e junta com o lance de escrever sobre coisas que não viveu ainda?

É novo pra mim, porque desde antes do álbum, até chegar nele, eu nunca tinha lançado nada de coisas que eu não vivi de fato. E aí, dessa vez, eu queria projetar um pouco. Eu queria falar de um bagulho que, tipo, quando eu falo “Reprise”, eu queria… é…viver, tipo, uma parada com o bofe. E se eu não for viver isso um dia, eu quero ouvir uma música onde eu sinta que eu tô vivendo, entendeu? Eu sou uma pessoa que acredito que viver é criar. Então, quando eu não estou fazendo música, eu tô criando música porque eu tô vivendo. Esse é o meu processo de composição… viver, mais do que escrever, do que externar. Tanto que eu falo que eu escrevo por demanda. Tem um feat que me chamam pra fazer música, eu vou lá e escrevo pra ele. Eu já estou criando enquanto estou vivendo. Eu só não estou externando, porque as experiências… tudo que eu tô vivendo faz parte da minha composição. Então, pra mim não é só externar é compor. Pra mim, viver é compor ao mesmo tempo. Eu tô compondo minhas músicas a partir do momento que estou tendo essas experiências. E aí, nesse álbum foi diferente em uma música específica, por exemplo. Na música “Única”, que eu falo desse relacionamento que não deu certo, que o bofe deu mancada, ele vai lembrar de mim sempre, porque eu sou única. E ela parte de um sentimento que eu tive, mas a história por si só não é exatamente o que eu já vivi. Mas parte de um término de relacionamento, de um sentimento de término. E aí, eu crio um sentimento que é tipo assim: o cara vai se sentir assim, entendeu!? Porque eu sou única e eu vou me sentir dessa maneira com esse término. Mas eu não vivi exatamente aquilo.

 

Foto: Julia Bandeira Rosa

 

Obviamente, o disco está saindo do forno e você ainda vai sentir o que a galera está achando. Mas queria saber quais seus próximos objetivos e planos futuros?

É fazer muito show, sair do perrengue, né!? Porque, porra, no processo desse álbum tinha dia que não consegui ir para o estúdio porque eu não tinha dez conto pra pegar um busão pra ir e um busão pra voltar, entendeu!? Já tive que receber comida aqui em casa da minha equipe. Então, meu objetivo é sair do perrengue, cara. Porque, se pá, na semana que vem, eu tô indo atrás de emprego de telemarketing que seja… e fazer minha carteira de trabalho porque eu tenho os documentos retificados, mas a carteira de trabalho não. E aí, eu tô indo atrás de trampo, porque tá bem foda. E meu objetivo é ter o mínimo de dignidade possível pra viver, sabe!? E também vai ter a versão de luxo do álbum com algumas faixas a mais, que é para o ano que vem.

Com certeza vai dar tudo certo. Esse álbum vai transformar e dar uma amplificada ainda mais no seu trabalho. O que é de verdade consegue passar por cima daquelas coisas que não são tão legais. Então, vai conseguir dar um salto aí. E falando sobre  expectativa, como lidar com o público, principalmente na internet?

Ah, eu procuro ser muito sincera, né!? Eu apareço nas redes sociais sem filtro, sem maquiagem. Faz parte do meu processo de enfrentar as minhas inseguranças e de ver naturalidade em ser quem eu sou e não ver problema nisso. Eu tento passar isso para o meu público também e inspirá-los a serem pessoas reais, seguirem seu coração e entenderem que está tudo bem em ser quem são. Os haters que eu recebo, eu ignoro. Pra mim, quem tá comentando merda num post meu, eu deixo pra pessoa passar vergonha. Se não for pra ajudar, eu não vou atrapalhar, não vou querer causar mal-estar em ninguém, principalmente se a pessoa não pedir uma opinião. Então, eu levo de boas. Pra mim, a parte mais difícil nisso tudo é você ter que aparecer e conversar com o seu público quando não tá afim, quando não tá bem, quando quer viver sua privacidade e entender seu momento. E, às vezes, você tem que aparecer, né!? Eu acho que essa é a parte mais difícil de lidar com o público, mas eu tenho que me expor mesmo assim.

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