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Foto: João Victor Medeiros

“Maré” reforça a ‘regionalidade global’ de VHOOR

O EP possui camadas que seduzem o corpo e instigam o ouvido.

Quem conheceu o VHOOR somente a partir de “Baile”, que fez em parceria com o FBC e tem o HIT “Se Tá Solteira”, pode não conhecer suas produções anteriores a esse fenômeno – inclusive no período que ganhou destaque internacional no Soundcloud. Pesquisador aplicado, ele está sempre na busca de elementos musicais de regiões distintas do Brasil para – a partir deles – criar uma textura que transmita a essência local e também seja global.

É possível observar isso nos EPs da série “Baile”, no álbum “Ritmo”, que bebe da fonte do samba de côco, “Expirado” e o mais recente “Maré”. Neste, mais uma vez, ele mostra as inúmeras possibilidades de fundir ritmos tradicionais brasileiros com os mais variados gêneros da música eletrônica. Por essa dedicação, ele se tornou um dos representantes de um movimento crescente batizado pelo DJ Shavozo de Música Eletrônica Popular Brasileira (MEPB).

Intimista, o EP possui camadas que seduzem o corpo e instigam o ouvido. A inspiração para criar cada um dos 5 sons surgiu depois de uma visita de VHOOR à cidade de Jaboticatubas, no interior de Minas Gerais. As belezas do lugar, cercado pelo mato, com diversas cachoeiras e sinal de celular limitado, estão refletidas na textura desenvolvida por ele.

“Fiz “Jabó” em homenagem a Jaboticatubas usando a bateria como se fosse passando pela folhagem e ouvindo os pássaros cantando”, observa. “Paraíso” é um Amapiano, um estilo de música house sul-africano, que eu acho que conversa bem com os vibes do interior do Brasil. Já “Olinda” é um versão de música house que eu misturo com referências de forró/baião. A ideia de “Voo” era pra misturar garage com baião do meu jeito, sempre querendo criar algo diferente pra apresentar ao público que ainda faria sentido dentro dos padrões da música eletrônica.”

Sem HIT ‘s, mas com boas possibilidades de fazer parte do setlist de DJ’s, principalmente os de fora, “Maré” mantém a proposta de disseminar ritmos da cultura brasileira que ainda são desconhecidos até pelos próprios brasileiros. Esse objetivo foi compartilhado por ele na entrevista que concedeu ao RAPresentando em 2021.

“Isso é muito importante e a gente tem que ter essa visão como músicos brasileiros, não deixar esses estilos tão ricos que a gente tem, com histórias tão bonitas, muitas ligadas à questão da escravidão, da música de trabalho, que as pessoas cantavam para poder trabalhar, para ter força e se animar num período tão difícil que a gente teve aqui no Brasil”.

É verdade que os 10 minutos e 5 segundos passam bem rápido – um tipo de estrutura que tem se tornado regra dentro da indústria musical -, porém, dão um gosto excitante do que a cultura interiorana pode proporcionar. Vai muito além do que os desavisados podem esperar por causa de um certo estereótipo criado em torno das produções do VHOOR, principalmente as que bombaram no TikTok em 2021/22.

 

VHOOR · Maré
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