Do encontro entre Mahmundi, BK, Léo Santana e Martinho da Vila nasceu “Celebrando as Origens”. Na música, que faz uma fusão de samba e rap, eles exaltam a força, a beleza, a autenticidade e a resiliência dos pretos. É de fato uma celebração ao poder e a potência de um povo forte, que todos os dias tem que se reafirmar na sociedade (racista).
“Dirigir o Martinho da Vila em estúdio, dirigir o Léo Santana online, falar com o BK, que é um parceiro da mesma geração, é colocar todo mundo junto numa música que faça sentido”, observa Mahmundi, que ficou responsável pela produção. Eu tô muito feliz com esse projeto. Adorei trabalhar com esses talentos; sou muito apaixonada por eles”.
Junto com o som, também saiu o videoclipe gravado em estúdio com direção do Matheus Senra. O projeto será complementado com quatro episódios de um minidocumentário, onde cada um dos artistas falam de suas origens, conquistas e autenticidade artística.
“Minha origem, obviamente, do lado negro, é africana. Os meus antepassados vieram e eu fui lá. Eles foram trazidos e eu fui voluntariamente”, ressalta. “Cheguei à conclusão que é o lugar da essência do meu trabalho. A música tem um poder inovador e todas as transformações que aconteceram no mundo a música caminhava junto. Músicas são usadas para alavancar as transformações; elas têm o poder de transformar, agregar puxar, interagir, porque ela entra por nossos poros, pelos nossos ouvidos”.