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“Feira Livre”: o jazz, a brasilidade e o tempero latino da Bananeira Brass Band

No seu álbum de estreia, a banda curitibana faz uma entrega orgânica, vigorosa e divertida.

Ainda sob o efeito inebriante das quatro temporadas de TREME, recebo o disco de estreia da Bananeira Brass Band, “Feira Livre”. As sensações que já estavam à flor da pele receberam uma dose extra de adrenalina. A série da HBO acompanha a reconstrução de Nova Orleans três meses após o furacão Katrina em 2005, mas tem como foco central a cultura musical da cidade do jazz.

Esse estilo desenvolvido no final do século 19, principalmente as vertentes ragtime e New Orleans, serve de insumo para o som desenvolvido pela banda curitibana – formada por Audryn Souza e Lucas Ramos (trompete), Bruno Brandalise (sousafone), Hudson Müller (saxofone), Lauro Ribeiro (trombone), Luís Fernando Diogo e Luís Rolim (percussão).

Eles não seguem a linha tradicional das big bands de rua (a exemplo da Preservation Hall Jazz Band). Possui diversos elementos da musicalidade brasileira, que vai do funk à lambada, e o tempero apimentado da latinidade. É música de celebração, semelhante a da segunda linha dos cortejos que saem pelas ruas de NOLA para fazer todos dançarem.

“A nossa música é instrumental, mas não está distante da realidade, sabe?! As ‘frutas’ estão à disposição, não estão ‘embaladas’, ou seja, o nosso som é democrático, é acessível para quem quiser chegar e experimentar”, observa o trombonista Lauro Ribeiro.

 

Bananeira Brass Band | Foto: Gus Benke

 

De fato, os sabores são variados. Existe uma liberdade criativa que eleva o nível sem que a fórmula se repita. Mas isso não quer dizer que seja algo complexo (como a maioria acredita quando se trata de jazz). Até quem tem os ouvidos menos apurados aproveita o baile, e identifica elementos de clássicos da MPB (Música Preta Brasileira). Esse é o caso de “Bananaite”, que tem referências rítmicas de “O Vendedor de Bananas”, de Jorge Ben Jor, e “Sossego”, do Tim Maia.

Outra que merece atenção é “BBB”. O abre recebe o conhecido tchuru chacundum de “Fim de Semana”, de Claudinho e Bochecha, hit do funk dos anos 90. Na sequência, impossível não ser contagiado com as transmutações que acontecem durante o andamento. Já a “complexidade” da execução está em “Mutreta”. Mas nem por isso ela deixa de fazer o corpo balançar, muito pelo contrário. É um jazz-funk com salsa, que tem momentos quentes e outros mais amenos, finalizando com uma batucada.

“Nós costumamos comparar o nosso som com o método de trabalho dos produtores de alimentos orgânicos, onde cada músico contribui com a sua parte, para no final resultar nessa grande celebração, nessa grande feira”, complementa Lauro.

No conjunto, a Bananeira Bras Band faz uma entrega orgânica, vigorosa e divertida. Consegue sintetizar as características da sonoridade latino-americana, enfatizando a identidade da cultura popular do Brasil. Como observou o DJ Davis McAlary (interpretado por Steve James Zahn) em um dos episódio de TREME – ao comentar a desenvoltura de Trombone Shorty e seu aprendizado com os “músicos de rua” -, “a música brota de onde brota”. Assim, mesmo bebendo em diferentes fontes, a BBB mantém o DNA brasileiro.

 

 

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