Assim como quase todos os grandes festivais ao redor do mundo, o AFROPUNK também teve de se reinventar para fazer uma adaptação às impossibilidades da pandemia. A versão digital do “Black Spring”, uma sessão do maior festival de cultura preta criada para dar destaque aos artistas de música afro-latina e afro-caribenha, é aberta com performances da brasileira Luedji Luna, da portuguesa NENNY, dos colombianos da ChocQuibTown e da porto-riquenha Calma Carmona.
Todas elas foram inseridas na primeira edição do Tiny Desk Meets AFROPUNK, apresentado por Jorge “Gitoo” Wright. As jams são potentes. Leva para dentro de casa a mesma energia transmitida nos shows presenciais. Impossível não se contagiar com toda essência musical de raízes africanas, mas com suas singularidades. É uma ótima viagem às diferentes vertentes da música preta desenvolvida em diferentes países do mundo.
As demais edições terão a presença de Seu Jorge, Jup do Bairro, Black Pantera, Rico Nasty, Seafoam Walls, Dawer x Damper e Projexx. Cada uma das apresentações são feitas em casa, estúdio ou espaço escolhido pela produção dos artistas com direcionamento do Tiny Desk, da NPR.
*Foto: divulgação