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“Meus 10 Discos de Rap” por JUST POOL!

Buscando trazer uma forma diferenciada de interação com o nosso leitor, lançaremos aqui no site algumas séries especiais. A primeira delas se chama “MEUS 10 DISCOS DE RAP“, onde nosso convidado nos conta sobre os seus álbuns preferidos de Rap.

E para estrear a série, nosso primeiro convidado é o Just Pool, um mano que está sempre na ponte aérea SP-RJ-Nova York.

JUST POOL: “Engenheiro de áudio e sócio da Fresh Sounds, extrapolou tais funções para ser degustador de vida, foodie e, sobretudo, sarcástico.”

Confira abaixo a lista!

Antes de começar, acho importante esclarecer que a lista se refere ao meu gosto pessoal e esse é o único critério utilizado nela. Obviamente, aspectos técnicos foram levados em conta, porém não foram determinantes, sendo que aspectos extremamente individuais meus, como minhas vivências, minha personalidade e meu background cultural, tiveram peso fundamental nessa balança.

Para exemplificar o que estou querendo dizer, se eu tivesse que fazer uma lista com os 10 álbuns mais importantes ou os 10 álbuns mais clássicos do rap, seriam listas completamente diferentes desta, já que eu levaria em conta critérios muito menos subjetivos e pessoais.

Álbuns como The Chronic, por exemplo, com certeza estariam nessas outras listas, já que é incontestável se tratar de um clássico, mas aqui estou abordando meu gosto pessoal. Sei separar e diferenciar um álbum importante pra mim de um disco histórico, mas que não necessariamente eu escute todo dia.

Outro fator que eu gostaria de destacar é quanto à época dos discos. Pego como exemplo o Straight Outta Compton: por mais que eu tenha conhecimento de sua óbvia importância, eu era um bebê na época em que foi lançado, então não vivi o calor do seu lançamento. Por isso, obviamente não conseguirei ter uma afinidade pessoal tão grande quanto com os que testemunhei tudo o que aconteceu.

Procurarei também ser o mais direto e sucinto possível porque, já que a lista se trata de 10 álbuns, não quero me prolongar muito fazendo com que vocês desistam de ler no meio!


Obs.: os álbuns estão em ordem aleatória, não de preferência.

Isto posto, vamos à lista:

wut

Enter the Wu-Tang (36 Chambers)
WU-TANG CLAN
(9 de novembro de 1993)

Esse álbum logo me veio à mente quando comecei a pensar na lista por um motivo muito importante: nele está o primeiro rap que ouvi na vida: C.R.E.A.M.. Foi minha porta de entrada pra uma cultura na qual basearia minha vida. Como eu era muito novo, olhava aquele grupo com tantos integrantes, com personalidades tão fortes e totalmente diferentes uma das outras, que foi só um pequeno passo pra que Raekwon, Method Man, Ol’ Dirty Bastard e companhia se tornassem meus super-heróis!

jajaja

The Blueprint
JAY Z
(11 de setembro de 2001)

Pra mim, este talvez seja o álbum mais completo da história do rap e um dos mais emblemáticos também. Lembro que ele foi lançado no dia dos atentados ao WTC e, como aqueles dias que se seguiram, me trouxe uma mistura de sentimentos opostos. A confecção dele com certeza foi um daqueles momentos em que todos os envolvidos coincidiram de estarem iluminados. Prova disso é que reza a lenda que o Jay-Z fez todas as letras em dois dias e que todo o álbum foi feito em duas semanas. O time de produção consagrou nesse disco o tipo de sample based rap que mais me agrada, soulful, consequentemente se tornando a plataforma pra dois dos meus produtores preferidos de todos os tempos brilharem: Just Blaze e Kanye West. Foi até hoje, na minha opinião, o equilíbrio mais perfeito que conseguiram fazer do rap com apelo comercial e ao mesmo tempo extremamente rua.

KA

The College Dropout
KANYE WEST
(10 de fevereiro de 2004)

Álbum que marca o nascimento da carreira de rapper de uma das mentes mais criativas que a humanidade já presenciou. Kanye, na época, era totalmente desacreditado como MC, somente apoiado (inclusive dentro da Roc-A-Fella) pelo Damon Dash, e conseguiu surpreender a todos lançando um álbum produzido e rimado de ponta a ponta por ele. “All Falls Down”, presente nesse disco, é pra mim o melhor rap de todos os tempos. Isso porque tem uma letra incrivelmente engajada, contestadora, que convida a uma reflexão mais ampla e foi um sucesso mundial que transcendeu o rap. Ou seja, Kanye criou um cavalo de Troia. Através de uma melodia e refrão extremamente comerciais, introduziu pensamentos e questionamentos na cabeça de milhões de pessoas. Foi como se você conseguisse pôr uma pitada de Chuck D na mente de pessoas que não tem o mínimo de interesse político. Esse disco mudou a minha visão sobre o rap. Kanye foi um dos primeiros artistas a rimar sobre como ele odiava a vida dele pré-rap sem utilizar as drogas pra sair dela. Foi monumental. Isso sem falar de todas as mudanças de comportamento e o bom gosto que ele introduziu, educando toda a minha geração.

KID

Man on the Moon II: The Legend of Mr. Rager
KID CUDI
(8 de novembro de 2010)

Segundo disco do artista que, junto com Kurt Cobain, tem a personalidade mais parecida com a minha. As semelhanças são tão grandes que às vezes chego a me assustar com tamanha identificação. Uma das maiores características – não só desse disco, mas do catálogo como um todo do Cudi – é que ele não tem um gênero ou categoria definida. É o som do Cudi. Não existem termos de comparação porque nenhum outro artista faz esse estilo de música. Pra mim, não ter como ser definido ou classificado é a melhor qualidade que um artista pode possuir, pois o torna único e, obviamente, original. Outra característica de destaque desse álbum é que se você ouvi-lo direto, da primeira faixa até a última, você será levado por uma viagem, e cada vez que fizer isso será uma viagem diferente.

dopl

Diplomatic Immunity
The Diplomats
(25 de março de 2003)

Aqui você vai encontrar os hinos e músicas mais clássicos do Diplomats. Lembro que seu lançamento foi bem próximo ao meu aniversário e foi um dos melhores presentes que ganhei. Anos depois daquela primeira vez que havia entrado em contato com um grupo de rap (o Wu-Tang Clan), surgia agora uma nova liga de super-heróis pra mim, dessa vez mais completos. Cam’ron, Jim Jones e Juelz Santana chegavam à cena introduzindo novas gírias, novo jeito de se vestir e etc. Junto com Just Blaze, foram os primeiros que ouvi a utilizarem samples com o pitch acelerado como refrão e até mesmo parte do instrumental. Foi amor à primeira vista com esse tipo de rap. As épicas apresentações ao vivo das músicas desse álbum, como “Dipset Anthem”, “I Really Mean It” e “Bout It Bout It…, Part III” as tornavam ainda mais clássicas.

camm

Killa Season
CAM’RON
(16 de maio de 2006)

Fiquei extremamente em dúvida entre esse CD e o “Purple Haze”, que tem as duas melhores músicas do Cam’ron pra mim: “Killa Cam” e “Down and Out”. O que me fez escolher foi o contexto desse álbum. Essa pra mim foi a época mais criativa do Cam, talvez motivado pelo beef com o Jay-Z, e esse trabalho tem tantas faces que até deu origem ao filme homônimo – que, aliás, está na minha lista de melhores filmes. Nesse álbum, destaco as participações de Max B (melhor interprete de refrões, na minha opinião), Lil Wayne na sua melhor fase também e, evidentemente, seus colegas de Dipset. Até por na época eu ainda ser adolescente e por sempre ter me identificado com a cultura do Harlem, sinto verdadeiramente que de alguma forma o Cam’ron e o Damon Dash fizeram parte da minha criação e influenciam diretamente o meu modo de pensar e de me comportar até hoje. Creio que isso é uma particularidade muito interessante e específica do rap na relação entre o ouvinte e o artista.

sss

Illmatic
NAS
(19 de abril de 1994)

Uau… O que falar desse disco? É a obra prima do talvez único rapper que pode indagar sem parecer ridículo ou pretensioso se existe algum rapper que não foi influenciado por ele. Pra mim, Nas é o detentor do melhor flow e das letras mais bem lapidadas e poéticas do rap. Se eu tivesse que resumir o que é um rapper e transformá-lo em uma pessoa, sairia o Nas. É incrível como esse disco é impecável, ainda mais se tratando de um disco de estreia de um cara de 20 anos. Rimas multissilábicas, wordplay, métrica, delivery e qualquer outro aspecto técnico que você possa pensar estão on point nessas dez faixas. A precisão, o nível de detalhes e como ele cria filmes na sua cabeça durante as músicas me faziam sentir como se eu tivesse crescido e vivido nos projects de Queensbridge. São quarenta minutos que deveriam ser obrigatórios para todos os seres humanos ouvirem pelo menos uma vez na vida.

em

The Marshall Mathers LP
EMINEM
(23 de maio de 2000)

O Eminem chamou minha atenção quando lançou o “The Slim Shady LP”, mas foi o “The Marshall Mathers LP” que me fez entender exatamente o que o Dr. Dre tinha visto nele e porque tinha apostado todas as suas fichas. Dono da melhor dicção do rap, a precisão das rimas e a inteligência com a qual construiu a estrutura de suas músicas fizeram Eminem brilhar mais do que as produções do Dre nesse disco, algo extremamente desafiador pra qualquer rapper. Inclusive, tirando “Kim”, todas as faixas que não foram produzidas pelo Dre foram autoproduções dele. Creio que foi a partir desse trabalho que Eminem saiu de “famoso por arrumar polêmicas” pra ser definitivamente respeitado na cultura como um dos grandes nomes de todos os tempos.

big

Ready to Die
The NOTORIOUS B.I.G.
(13 de setembro de 1994)

Mais um disco de estreia na minha lista, dessa vez do maior ícone dessa nossa cultura chamada hip hop. Nesse disco, B.I.G., com a ajuda e direcionamento artístico do Puff Daddy, conseguiu agradar a gregos e troianos. Ao mesmo tempo em que era venerado pelas ruas, o disco foi sucesso total de vendas, fazendo um crossover nunca antes visto. Esse álbum tem tudo que compõe o rap: narrativas precisas do ambiente em que o Biggie vivia, braggadocios, transmissão de conhecimento e consciência e uma poética incrível. Tudo isso sem deixar de lado a musicalidade. Se formos falar puramente de rimas, talvez esse seja o CD que mais tenha se aproximado da perfeição nesse quesito e o Biggie o rapper que melhor soube desenvolver essa técnica. É inquestionável também o papel do Puff em embrulhar e transformar toda essa arte bruta em algo comercialmente viável e mais fácil de ser absorvido pelas pessoas de fora do hip hop.

d2

A Procura da Batida Perfeita
MARCELO D2
(15 de abril de 2003)

Único disco brasileiro da lista e que não poderia faltar de jeito nenhum, porque acredito que sua importância não é meramente local, e sim mundial. Nessa obra, Marcelo D2 elevou a barra de qualidade e originalidade no Brasil de tal forma que não sei se outros alcançaram depois. Foi a partir da percepção simples de que a bateria do samba com uma pequena alteração poderia ser uma bateria de rap (e é assim mesmo, as coisas mais difíceis de serem enxergadas e o que se tornam as grandes mudanças de paradigma são exatamente as coisas mais simples) que esse álbum deu uma identidade verdadeira pro chamado rap nacional, consolidando o hoje consagrado rap com samba. Falo isso porque acho que o que se fazia antes era uma cópia dos trabalhos americanos: sampleava-se soul, jazz, funk como eles e quando sampleavam algo nacional era exatamente dessas mesmas vertentes, sendo as únicas diferenças a língua em que era rimado e a qualidade (pior) com que eram feitos os recortes, a timbragem e tudo que envolve a produção. D2 então subiu consideravelmente os padrões de qualidade de mixagem e masterização, ousou ao criar um estilo de rap que não existia (um rap verdadeiramente brasileiro, não apenas uma versão nacional) e se projetou para o mundo todo. Ou seja, fez um clássico.

Como eu considero as bonus tracks partes do álbum também, vou rapidamente adicionar dois “bônus álbuns” que merecem ser mencionados, com uma breve descrição de cada um:

lil

Tha Carter III
LIL WAYNE
(9 de junho de 2008)

O ponto de grande mudança na carreira do Lil Wayne. Ele veio de um bom álbum, que foi o Tha Carter II, ainda mais consistente e provando toda a sua qualidade de MC, inclusive se tornando, na época, o rapper mais criativo, relevante e influente do momento.

chhh

Finally Rich
CHIEF KEEF
(18 de dezembro de 2012)

Nesse trabalho, Chief Keef pavimentou um novo caminho para vários rappers que copiaram sua fórmula e estética sonora, tanto novatos querendo se inserir na cena quanto consagrados querendo se rejuvenescer. Creio que é um dos álbuns mais verdadeiros e autênticos, já que não se apoiou em nada que já existia, inclusive sendo a obra que deu origem a cena drill de Chicago. Outro ponto a ser destacado é a habilidade de Keef em criar melodias tão originais e diferentes. Por fim, chama muito a atenção o retrato tão fiel e impactante do ambiente que ele descreve viver.

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