No #10 episódio do podcast “Meu Nome É Correria”, Thaíde tem uma conversa sincera e descontraída com Marcos Fernandes de Omena a.k. a. Dexter. Nos mais de 45 minutos, eles abordaram temas diversos, do rap ao futebol. O MC do Jardim Calux, em São Bernardo do Campo, também revelou experiências na prisão e de como buscava inspiração para compor suas letras e como ele e Afro-X gravaram os álbus do 509-E.
“O primeiro disco do 509 foi gravado fora… esse projeto conseguiu nos trazer pra fora”, diz. “Aí eu montei um time de produtores, convidei os meus amigos… aí entrou Brown, DJ Hum, Edi Rock, DJ Luciano, MV Bill… e aí com o Brown estava o Zé Gonzales… Enfim, uma rapaziada da pesada. E um time de produtores que jamais foi reunido em outro CD, e jamais tinham sido reunidos em um CD anterior. Coisa grande, mano. Tem que fazer coisas grandes”.
Dexter também reafirma que não há possibilidades do 509 voltar a gravar na sua formação original. Os planos dele é continuar a carreira solo. A turnê de retorno foi somente para comemorar os 20 anos do grupo.
“Ao longo desses 16 anos, cara, eu construi muita coisa. Eu tenho a Oitavo Anjo Produções… Enfim, eu lancei músicas que refletem o meu pensamento de hoje. O que eu fiz dentro do 509-E foi importante para a época… eu ajudei escrever o nome da minha quebrada na pedra […] e eu acho que o que eu tinha que fazer para o 509, eu já fiz”.
Experiente, Thaíde mantém a conversa sempre em alto nível, assim como nos episódios anteriores – que já tiveram a presença do Mano Brown, Negra Li, Gabi Amarantus e Cafú. Ele e Dexter dão uma aula de vivência e mostram que as pessoas podem mudar se as oportunidades forem dadas a elas.
Produzido pela Philips Áudio, com conceito desenvolvido pela E-Content Lab, o podcast (disponível nos agregadores e no Youtube) abre o microfone para que valores sejam compartilhado por pessoas que estão se esforçando para alcançar seus objetivos.
Foto: Leonardo muniz