Os silenciosos protestos de Colin Kaepernick continuam reverberando. No mais recente Super Bowl, a NFL usou seu espaço publicitário para fala sobre a violência policial contra jovens negros. Por chamar a atenção para esse tema, a liga baniu quarterback por se ajoelhar durante o Hino Nacional dos EUA. Kaepernick arriscou tudo em prol de um propósito. E não se arrepende. “Meu protesto foi o culminar de anos de pensamentos e experiências, de aprendizado e erro”, diz ele.
Os detalhes de toda essa luta do atleta será contato no livro de memórias que o próprio está escrevendo, para revelar suas experiências de vida e os motivos que o levaram a comprometer sua carreira. “Quero contar a história da minha evolução e os eventos que me levaram a protestar contra a opressão do sistema, na esperança de que isso inspire outros a agir”.
A obra será publicada ainda em 2020 pela Kaepernick Publishing, editora criada por Colin. A Audible, o maior produtor e vendedor mundial de entretenimento e audiolivros originais, distribuirá exclusivamente a versão em áudio. “Nesta gravação, Colin Kaepernick leva os ouvintes ao pivô dos momentos e experiências que inspiraram um debate nacional e um movimento cultural”, afirma Rachel Ghiazza, SVP Content Acquisition and Development da Audible. “Estamos entusiasmados em embarcar nesse inovador empreendimento criativo com a Kaepernick Publishing, no qual juntos podemos elevar histórias e perspectivas que precisam ser ouvidas”.
Tendo como ponto de partida o seu próprio projeto, Colin Kaepernick abriu o selo de edição para reforçar a importância da propriedade negra.O objetivo dele é dar poder às vozes pretas de todo o mundo, oferecendo opções de propriedade sem precedentes aos colaboradores e trazendo maior diversidade e representação à literatura.
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