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I AM… o que eu quiser ser: o que Beyoncé e Sasha Fierce me ensinaram

Na última semana, o terceiro álbum de estúdio da Beyoncé “I Am… Sasha Fierce” completou 11 anos – insira aquela frase nostálgica de que o tempo passa ou de que estamos ficando velhos. Se é pra pensar em temporalidade, que seja pra refletir sobre essa febre de análises – de álbuns, músicas e conteúdos diversos. Quando fui convidada pela primeira vez para escrever aqui para o site, conversamos justamente sobre a ideia de desacelerar. Curtir um álbum, pensar sobre ele, fazer associações. Conexões. Eu, particularmente, sinto que o que mais gosto de compartilhar são álbuns que de alguma forma hoje fazem parte de mim. Me constituem. Que, em algum ponto, já não me separo mais da obra. E volto. Volto meu olhar sensível para olhar o que de mim está ali – assim como fiz aqui, falando de “808s & Heartbreak“, do Kanye.

Beyoncé sempre foi um símbolo pra mim. Símbolo de tudo que uma mulher é capaz de representar. Beyoncé em sociedade é feito entidade: pense em uma mulher talentosa, corajosa, forte, empoderada. Sim, você imagina ela. É disso que um símbolo se trata: de uma imagem, uma representação. Cresci pensando que Beyoncé era pura confiança, onde não haveria espaço para insatisfação ou dúvidas quanto a si mesma. Me impactou muito ver um álbum em que a cantora aparecesse de cara limpa e ainda assim transmitisse tanto poder e tanta segurança.

Se pudesse escolher um verbo que mais profundamente corresponde à Beyoncé seria sentir. Essa mulher imprime autenticidade seja quando ama, seja quando sofre. Sinto, logo existo. E muito me identifico com isso. Eu lembro que quando escutei Halo pela primeira vez, eu fiquei preenchida por aquele sentimento limpo, puro e supremo de como o amor pode(ria) ser. No videoclipe ela transmite a ideia do que seria estar radiante em termos de amar e que o amor, de certa forma, seria capaz de libertar. Você acredita nessa forma de se entregar?

Beyoncé, assim como a maioria de nós, mulheres, cresceu envolta da ideia de matrimônio. Isso reflete não só nas suas músicas, mas no que acredito que seja sua ideia de amar. Hoje pode ser que realmente trata-se de uma escolha autêntica a ideia de dividir a vida com um homem, afinal, se ele gostasse de verdade, a gente sabe, colocaria um anel. Single Ladies (Put a Ring on It) não é sobre um objeto somente – ou a falta dele – mas todo o amor a que nos foi prometido e negligenciado, escondido e trancafiado em promessas e falácias. Mostramos nossos dedos pois não queremos amar nos fundos, não queremos amar escondido, não merecemos amor que não nos reconheça – e nos eleve.

Em If I Were a Boy, eu cantava sobre as diferenças de privilégios e tratamentos entre masculino e feminino antes mesmo de isso fazer um sentido real pra mim. Por que tantas diferenças, afinal? Por que tanta permissividade, tanta paciência da nossa parte se, na maioria das vezes, não temos essa reciprocidade? É muito foda ser mulher em indivíduo, o que dirá em sociedade. O que dirá no contato com o outro, em relacionamento. Esperam demais da gente, mais do que muitas vezes são capazes de nos proporcionar. Broken-Hearted Girl ou sobre sermos bem mais que o título de alguém que teve seu coração partido.

Aquele apelo básico: se está fazendo escorrer o rímel, será que vale a pena? Amar pode ser confuso, mas não ambíguo. Se sentir mal e sofrer não é e nem deve ser parte do que a gente entende por se relacionar.

Podemos ser verdadeiros doces sonhos… ou belos pesadelos. Sweet Dreams é uma música vibrante o suficiente para fazer quem vos fala criar – e replicar – coreografias em frente ao espelho, na sala de casa, na chuva, numa casinha de sapê. Assim também foi com Videophone, em parceria com Lady Gaga, e Diva, em que Bey canta que “diva é a versão feminina de um malandro”. Essa track virou um verdadeiro hino quando eu penso em aspirar à independência.

Mas eu acredito que nenhuma música seja capaz de blow my mind igual Ego. Ela retrata uma relação entre homem e mulher em que alguns até chamariam de prepotência, mas está mais para mútua confiança – em si e no grande… ego. E tudo me soou tão esclarecedor quando canta “eu ando assim porque eu me garanto, eu falo assim porque eu me garanto.” Bey, eu te entendo.

Em I am… Sasha Fierce, eu comecei a enxergar a Beyoncé diferente – talvez porquê comecei a me enxergar diferente também. O álbum é feito para ser entendido como duplo, sendo “I am…” uma pegada mais R&B, algo mais a Bey em sua essência e Sasha Fierce que, por sua vez, é o alter ego dela, representa não só as músicas mais dançantes, mas também todo o poder que ela tem. Em entrevista, Bey disse que essa era uma forma de ela se possibilitar ser quem quisesse ser no palco. Nem mesmo Beyoncé conseguiu evitar transbordar a si mesma – e por que aguentaria, eu me pergunto? Por trás de toda grande mulher, estão os traumas que a constituiu. Está o peso e a responsabilidade de ser o melhor que se pode e se quer ser. E está também a dualidade, esta que crescemos incentivadas a esconder. Maquiada. De cara limpa. Extrovertida. Contida. Beyoncé. Sasha. Ou, simplesmente, tudo o que a gente quiser ser.

Indicamos também: Karol de Souza é “GRANDE”. Leia aqui.

 

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