A Jorja Smith é evocativa. A suavidade da sua interpretação emociona. Ela tem sensibilidade. É sensual, inclusive quando fala em “Goodbyes” sobre a morte e o período de luto. “É uma música para qualquer um que não tenha sido capaz de dizer adeus ou suas últimas palavras a alguém”, diz.
O mesmo sentimento, Jorja transfere para o videoclipe, filmado na casa dela por Rashid Babiker. “Eu apenas cantei. Queria criar uma sensação caseira. Então, eu e meus amigos acendemos algumas velas para as pessoas que sentimos falta”. A simplicidade contida no conjunto inspira. Te leva a reflexão. E essa era a intenção.
“Ela disse para mim que queria levar as coisas de volta ao básico e se livrar da teatralidade”, observa Rashid. Filmamos uma performance com Jorja na maior parte do tempo olhando para a lente de forma discreta e simples, permitindo que a emoção nas letras ocupasse o centro de tudo, não precisava de muita interpretação visual. Essa é a melhor captação que fiz com a Jorja e mais um capítulo da minha odisseia visual com ela”.
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