Devonté Haynes foge das regras. Tem seus próprios conceitos. Andando pelo submundo, ele tem conquistado os ouvidos sob a alcunha Blood Orange. Com três ótimos, o produtor, multi-instrumentista, compositor e vocalista já tem o quarto, “Negro Swan”, pronto para ser lançado em 24 de agosto. E pelas primeiras amostras tem tudo para agradar gregos, troianos, punks e amantes da música urbana.
“Charcoal Baby” e “Jewelry” são os singles que abrem os trabalhos do projeto. Ambos são acompanhados por vídeos. O primeiro dirigido por Crack Stevens, e o segundo pelo próprio Hynes, com participações de Janet Mock, Kai the Black Angel e Ian Isiah.
“Negro Swan” é uma exploração sobre mim e muitos tipos de depressão negra, um olhar honesto sobre os cantos da existência negra e as ansiedades contínuas de pessoas queer de cor”, diz ele sobre o projeto. “Um retorno à infância e aos traumas modernos, e as coisas que fazemos para superar tudo isso. O encadeamento subjacente de cada peça do álbum é a ideia de HOPE (esperança), e as luzes que podemos tentar ligar dentro de nós, com um resultado positivo de ajudar os outros a sair da escuridão”.
Hynes é mais um preto que coloca para fora suas dores e mostra como não é fácil a vida de um afro-americano. Pouco conhecido no Brasil, Blood Orange já fez parcerias com Solange Knowles, Skepta, fka twigs, Carly Rae Jepsen, A$AP Rocky, Charlotte Gainsbourg, Blondie. Ele também compôs a trilha do filme Palo Alto, dirigido por Gia Coppola.
“Negro Swan” chegará aos serviços de streaming e logo em seguida nas lojas de discos pela Domino. O vinil será duplo de edição limitada em ouro com um poster de dois lados de 24 x 36 e acompanhado de um MP3. A versão de varejo indie deluxe duplo LP é prensada em vinil laranja.
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