Chicago é um dos berços do Blues. De lá saíram B.B. King, Buddy Guy, Bo Diddle, Howlin’ Wolf. Mas chicago também tornou-se celeiro do rap contemporâneo. E cantora Jamila Woods seguiu o caminho dos parceiros Chance the Rapper, Noname e Saba.
Em 2016, Woods debutou com o elogiado álbum HEAVN. Mas ela ficou animada com a distribuição da obra. Por isso, se associou a Jagjaguwar e a respeitada incubadora de Hip-Hop de Chicago Closed Sessions para o re-lançamento do disco. E para comemorar, ela fez um visual para “Holy”, dirigido por Sam Bailey, que também ganhou uma versão alternativa inédita produzida por Dee Lilly.
“Eu escrevi ‘Holy’ para me lembrar que meu valor não é dependente de ninguém ou qualquer coisa fora de mim”, declarou ela ao Pitchfork. “Para o vídeo eu queria representar o autocuidado como um ato sagrado, fazer rituais diários comuns nos quartos e banheiras me sentir mágica”.
Ainda pouco conhecida no Brasil, Jamila Woods não é só uma cantor e compositora. Ela também é uma franco ativista do lado sul de Chicago, poeta e diretora artística associada da Young Chicago Authors, organização sem fins lucrativos que iniciou os trabalhos em 2001 com a intenção de dar aos jovens de Chicago uma plataforma para compartilhar suas histórias em toda a cidade.