sir WAS é de Gotemburgo. Emergente, o suéco estreou seu primeiro álbum, Digging A Tunnel. Nascido Joel Westberg, o produtor e multi-instrumentista diz que está se preparando há um bom tempo para o atual momento.
“Eu tenho me entrevistado no chuveiro há anos e secretamente sonhando em ousar colocar minha própria música na rua. Mas eu finalmente me senti pronto para me dar esta oportunidade”, diz ele.
No início desacreditado, Sir decidiu seguir em frente após ser aprovado pelo mandante da Stones Throw, Peanut Butter Wolf. Convidado para fazer parte do selo, Sir Was decidiu lançar um EP pela City Slang Records, de Berlim.
“Eu não tinha uma idéia intelectual clara, mas eu tinha uma intuição, uma imaginação de som. Muita coisa estava acontecendo – grandes mudanças, rupturas – e a vida parecia uma merda, mas também aberta. Eu estava sem dinheiro, mas eu estava começando a sentir algum tipo de novo sentimento de… vamos chamá-lo de liberdade. Eu percebi que eu precisava fazer um álbum ou eu ficaria amargo e com raiva. Pensei: ‘Se eu não me levar a sério, também não posso levar ninguém a sério’. Não me importa se 5 ou 5.000 pessoas ouvem, desde que saia do meu estúdio. ”
O projeto debut de Sir Was é composto por 10 músicas originais, produzidas e escritas pelo artista. A sonoridade fica entre o indie pop e o hip hop. Westberg explica que suas referências são “Moondog, Bob Hund, My Bloody Valentine, D’Angelo, J Dilla, Thomas Mapfuno. Liturgy, Dudley Perkins, Sly and the Family Stone, The Beatles e a Mahavishnu Orchestra.